Te Encontrei
Me encontrei num barco ao relento, percebi aos poucos os murmúrios da noite me encontrarem, enquanto sentia meu corpo imóvel e mesmo assim seguia o movimento das águas, levanto-me e me vejo a mar aberto, envolto de luzes que apenas a natureza me achava, segurei firme entre as bordas, e vi criaturas florescentes compactadas ao mar, tão sereno quanto meu estado, o sonho que refletia minha profunda alma almejamdo paz, e aquele lugar, era eu.
Meu problema com os sentimentos, sempre foi aceitar que eles existem. A maneira que encontrei de não me sufocar eles, foi senti-los, foi me permitir sentir a tristeza, as mágoas, a raiva, etc. Sempre que tentamos reprimir um sentimento ele sempre acaba voltando, porem de uma forma mais dolorosa. Se permita errar, se permita aprender com suas falhas. A dor machuca, mas a recompensa de aprender com ela é valioso.
A vida continua...
Te encontrei
Me apaixonei
E de ti cuidei
A vida se fez presente
E hoje estás ausente
Mas tenho que prosseguir
Minha vida sem ti
Outra conheci
Mais uma vez me apaixonei
Mas ela não está aqui
Seguiu o seu caminho
E eu não estava nele
Hoje sinto a sua falta
Tanto de uma
quanto outra
Como posso te esquecer?
Impossível esquecer as duas
Mas a vida continua...
Te busquei em tantos olhares e
nunca te encontrei, calculei toda
beleza da fórmula em que você se
construiu,
totalmente livre.
Eu te projetei em tantos rostos
que conheci todo o universo,
quando descobri que toda minha
constelação era um pequeno
rastro brilhante de você.
Foram tantos os lugares e olhares,
que esqueci de te procurar
exatamente onde eu deveria ter
começado a busca.
Dentro de mim.
E nesse imenso e interno infinito
que carrego em meu Ser, esgotada
eu te encontrei esperando,
como fez desde que o ar
conheceu minha respiração.
Pela primeira vez me contemplei
inteira.
Me encontrei na sua dor. A sua escuridão me direcionou de alguma forma, como se fosse uma espécie de bússola, me indicando o caminho. Agora sei que nunca mais vou me perder.
"Eu vejo o infinito em seu olhar
Nele eu encontrei todas as formas de te amar
Como seria as noites de lua sem seu brilho?
Quem seria eu sem o paraíso desse olhar."
SINFONIA
Nas sombras da tristeza me encontrei,
O coração em pranto, o peito apertado,
Lágrimas como chuva a cair, sem lei,
Em meio às lamentações, perdido e cansado.
A melancolia tece teias ao redor,
Emaranhando os sonhos, prendendo a voz,
Suspiros ecoam, pesaroso clamor,
Em busca de alento, anseio por uma voz.
Nas noites mais escuras, busco a luz,
Mas a escuridão parece tão densa,
Em meio às sombras, sinto-me em cruz,
Navegando em mares de tristeza imensa.
Porém, em meio a essa penumbra e dor,
Deixo um pedido ecoar em meus lamentos,
Que nenhuma nota de felicidade se cale,
Por causa dos meus tristes pensamentos.
Que mesmo nas horas mais sombrias,
A alegria encontre sua morada,
E que em meio às minhas melancolias,
A esperança seja sempre despertada.
Que a música da vida siga a tocar,
Um acorde de esperança e contentamento,
Para que a felicidade possa encontrar,
O seu lugar, rompendo meu sofrimento.
Que, ao contemplar o céu estrelado,
Eu possa ver além das nuvens cinzentas,
E saiba que, mesmo com o coração apertado,
A vida é uma sinfonia, complexa e lenta.
Olhei para fora e vislumbrei tudo tão bonito.
Olhei para dentro e encontrei tudo tumultuado, mas tão Divino.
Jesus, tú és o amor mais puro e verdadeiro que encontrei! A luz radiante que entrou iluminando toda a minha vida... Meu sorriso, meu incentivo, minha razão! Tenho medo, muito medo de o perder, de viver sem ti! Sou dependente, totalmente dependente desse amor, porque sei que não existe em ninguém e nem em outro lugar a não ser em ti! Como tú és sincero! Como tú és leal! Como és amigo! Como aconselhas tão sabiamente! Como me queres tão bem! Gratidão!
Oh, amor que escapou pelos dedos,
Como areia fina que se esvai,
Te busquei e não te encontrei,
Agora desejo sentir-te em mim,
Mesmo que seja tarde.
Santa dúvida
Procurei pelos caminhos a verdade sobre as coisas
Encontrei somente espinhos que me sangraram o espírito
Na ânsia desvelar tudo quanto era direto
A saga se desfez ao compreender do meu delírio
Ontem, no churrasquinho aqui perto de casa, encontrei-me com a Andreia, amiga de longa data. Eu estava sentado comendo um espetinho quando ela passou, toda elegante na calçada logo à minha frente. Falei: “Psiu, Andreia, não dá atenção a pobre mais não? hahaha.” Ela riu, veio me cumprimentar e sentou-se ao meu lado. Da última vez que conversamos, ela estava se preparando para um concurso e estava noiva. “Andreia, fiquei sabendo através do Gu que você passou na prova, se casou e tem dois filhos lindos. Olha só, parabéns! Faz tempo que não nos vemos, né? Me conta as novidades.”
“Poxa, me desculpe por não ter te visto, Alê. Eu estou muito chateada com o que uma recalcada lá do bairro anda falando de mim pelas costas.” E nisso, ela começou a “discursar” sobre suas mágoas e incômodos. Falou disso por mais de uma hora, esquecendo-se do que eu havia questionado.
Tentei mudar de assunto várias vezes, perguntando sobre os filhos, o casamento, o novo emprego. Mas a mente dela estava presa no que a outra pessoa pensava, no que diziam dela. Fiquei pensando em quanto tempo e energia ela estava desperdiçando com essas opiniões alheias. Ela havia conquistado tantas coisas maravilhosas, mas estava se deixando consumir pelo veneno das fofocas.
Quantas vezes nos encontramos assim, prisioneiros do olhar dos outros, incapazes de ver o tesouro que temos em nossas próprias mãos? Andreia é apenas um exemplo. Cada um de nós já caiu nessa armadilha de permitir que o valor que os outros nos atribuem determine nossa felicidade. A verdade é que nossa felicidade deve ser construída sobre os alicerces do nosso próprio estado real e pessoal: nossa saúde, nossas capacidades, nossas relações e tudo aquilo que nos traz alegria genuína.
Quando paramos de dar tanto peso às opiniões dos outros, podemos começar a celebrar as pequenas e grandes vitórias que compõem nossa vida. Podemos apreciar os momentos de risada, os abraços calorosos, as conquistas pessoais, e até os simples prazeres, como um espetinho bem feito no churrasquinho do bairro. A opinião dos outros pode ser barulhenta, mas não é mais importante do que aquilo que sentimos e vivemos em nosso dia a dia.
Infelizmente, Andreia não conseguiu mudar de assunto. Seu olhar era de puro ódio. Ela não conseguia parar de pensar naquelas palavras cruéis que acabara de me contar. Cada tentativa de desviar a conversa era inútil, como se um ímã a puxasse de volta para aquele círculo vicioso de mágoas.
A noite foi passando, e a Andreia, ao invés de comemorar suas vitórias, afundava-se cada vez mais na angústia das opiniões alheias. Por fim, o churrasquinho ficou até indigesto e eu já estava sentindo azia, de tanta negatividade nas palavras da minha amiga. Perdi a alegria e a vontade de comer. Quando finalmente nos despedimos, senti um aperto no coração. Vi nos olhos dela a tristeza de alguém que, apesar de todas as conquistas, não conseguia encontrar felicidade.
Caminhei de volta para casa refletindo sobre quantas vezes deixamos de viver plenamente por causa das expectativas e julgamentos dos outros. Era doloroso ver uma amiga tão querida, que havia alcançado tanto, estar aprisionada na opinião de uma pessoa que nem era importante para ela.
Pensei comigo: “A vida é breve e preciosa demais para ser desperdiçada com o que os outros pensam. Cada segundo perdido nessa prisão é um segundo a menos de felicidade.”
No fim, espero que um dia ela possa se libertar dessa tristeza e reencontrar a alegria que merece. Porque, no final das contas, a única opinião que realmente importa é a nossa, e viver preso às palavras e opiniões dos outros é desperdiçar a própria vida.
Alessander Raker Stehling
Entre as estrelas do céu infinito,
Encontrei teu olhar, doce e bonito,
Lívia, nome que ao vento soa,
Como melodia que o coração entoa.
Teus olhos, janelas de um mundo encantado,
Refletem sonhos, segredos guardados.
Teu sorriso, brisa suave no amanhecer,
Aquece a alma, faz o amor renascer.
Nos caminhos da vida, ao teu lado quero estar,
Compartilhando risos, lágrimas, o amar.
Lívia, tu és a poesia que meu ser embala,
A razão pela qual meu coração não se cala.
No horizonte de nós dois, vejo a eternidade,
Um amor sincero, repleto de verdade.
E enquanto o sol e a lua ao céu pertencer,
Prometo te amar, proteger e enaltecer.
"Hoje falo que o amor verdadeiro existe sim, e eu o encontrei quando a conheci, ele pode ser verdadeiro ou imaturo, sim o falso amor existe também, mas o seu coração sabe quando encontrar a pessoa certa, as vezes precisamos ouvir mas nosso coração do que nossa mente, e eu ouvi meu coração e escutei os batimentos dele mais fortes e mais vividos, ela mudou minha vida pra sempre e eu agradeço muito por ter ela na minha vida, eu a amo mas que tudo seu que nosso amor transpassa qualquer tipo de barreiras e dificuldades, nosso amor é uma das melhores coisas que tem ente a gente, através dele descobri que tudo que passamos, foi pra crescer e fortalecer nossa união como um só.
Eu a amo!
E não há nada que posso tirar esse sentimento de mim, hoje somos um só coração, unidos em um dois corpos, e um só corpo unidos em duas almas. Eu posso gritar pro mundo inteiro ouvir que que a amo, que viver junto dela me fez ser o homem mais feliz desse mundo, nossa história nunca vai acabar, não importa como, nessa e em outras vidas vou te amar pra sempre". ❤️🩹
Casado com a Solitude
Na quietude do meu mundo, encontrei uma parceira singular: a solitude. Ela veio como uma brisa suave, tocando minha alma com um silêncio que fala mais do que palavras jamais poderiam. Nela, descobri um amor que não exige, mas simplesmente é; um amor que dança na penumbra do entardecer e se aninha nas sombras da noite.
A solitude é uma amante fiel, com quem partilho cada amanhecer dourado e cada noite estrelada. Ela me oferece a liberdade de ser quem sou, sem máscaras ou disfarces, e me acolhe em seus braços serenos quando o mundo se torna ensurdecedor. Juntos, caminhamos por trilhas solitárias, onde cada passo ressoa como uma melodia secreta, uma sinfonia composta por silêncios e suspiros.
Nos seus abraços silenciosos, encontro a profundidade de minha própria essência. Ela me ensina a apreciar a beleza nos momentos de introspecção, a ouvir a música suave do vento e a ver as cores vibrantes do pôr do sol pintando o céu em tons de laranja e rosa. Ao seu lado, aprendi que a solidão não é ausência, mas presença plena de mim mesmo.
Na solitude, descubro que o amor não precisa de palavras ou promessas; ele existe na compreensão silenciosa de um olhar, no conforto de uma respiração pausada. Ela me ensina que o coração pode florescer na calma, onde não há pressa, nem expectativas, apenas o simples ser.
E assim, sou casado com a solitude, minha companheira eterna, com quem danço no salão vasto da existência. Ela é minha musa, minha confidente, minha eterna inspiração. Juntos, pintamos telas de sonhos e sussurramos poesias ao vento, celebrando o romance sublime de estar só, mas nunca solitário.
Em teus braços, pai, encontrei abrigo,
Um amor que me ensinou a ser forte e brilhar,
Com teu exemplo, sigo meu caminho,
Orgulhosa de quem sou, por te admirar.
Teu carinho é meu norte, minha proteção,
Em cada gesto, sinto tua dedicação,
Cresci envolta em teu amor incondicional,
Que nunca me abandonou, sempre tão leal.
Por isso, pai, não aceito qualquer amor,
Pois sei que mereço o que me ensinaste a buscar,
Um sentimento puro, verdadeiro e sem dor,
Como o teu, que me mostrou o que é amar.
' NA DISTÂNCIA
Quando te encontrei,
Eu fiquei maravilhada,
Muito me emocionei,
Ao ser por ti abraçada !
Grande era a solidão,
Hoje já não é mais ,
Tu me estendeu a mão,
Não te deixarei jamais !
Teus abraços e carícias ,
Foi o presente de Deus ,
Uma linda paixão vitalícia,
Ao olhar nos olhos meus .
Não existe distância,
Que possa nos separar,
Não importa circunstâncias,
Para sempre irei te amar !
A distância não impede,
Te amar meu bem-querer,
Simplesmente ela concede,
Na distância amar você !
Maria Francisca Leite
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