Te Desejo
Dedicação é a qualidade ou condição de quem se dedica a alguém ou algo; devotamento, entrega, sacrifício é uma manifestação de amor com muito apreço e consideração. Tudo àquilo que é feito com carinho, uma simples doação de ações, sem exigir nada em troca demonstra dedicação ao outro. E o ideal é que se decidirmos ter esta consideração pelo outrem, temos por obrigação nos esforçar ao máximo, e fazer tudo o mais bem feito possível, senão é melhor não fazer. A maior forma de apreço, vejo nas mães, que de forma incessante e continuo tenta fazer o melhor para seu filho. Eu pelo menos sempre tentei, o que para mim era o melhor para eles. Talvez nem sempre acertei, mas sempre foi feito com muito carinho e amor. Para se atingir o sucesso, temos que ir fundo, buscar meus limites procurando dar o melhor de mim, e assim terei a capacidade de me entregar a realização de um objetivo comum. Nunca vi ninguém realizar seus alvos, se não fizessem sacrifícios, muitos sábados e domingos me dediquei, enquanto muitos descansavam eu trabalhei, embora nem sempre tenha conseguido acertar a mira, não importa, eu tentei. Só me magoa uma coisa, que tanta dedicação, tenha sofrido tanto pela corrupção alheia. Com muito carinho e dedicação começo este novo dia e desejo a todos um belo dia também!
A esquerda se fortalece no meio acadêmico pela motivação inconsciente de depois passar num concurso e viver às custas do estado.
Não sei se é certo ou errado, só sei que isso explica muita coisa.
Entre pensamentos e ações há um caminho a percorrer. Este, pode ser comparado a uma escalada, uma subida desafiadora que é composta por degraus denominados de atitudes, decisões, planejamento, perseverança e foco. Sendo assim, diante do desejo de realização do imaginário, a força dos primeiros movimentos se faz necessária.
Eu quero uma desilusão, daquelas que o peito arde e faz sufocar. Quero uma desilusão que me dilacere a alma, que me faça perder o sentido e a razão, que me faça contorcer de dor pela falta da mesma mentira contada todos os dias. Quero me perder de mim, duvidar dos outros, mergulhar numa genuína solidão, onde não haja nada, nem mesmo eu. Quero buscar perguntas sem respostas e olhar apenas para o vazio deixado pela ilusão arrancada. Quero perde a fome, a alegria, o prazer, a fé, a humanidade, e o desejo de ser feliz novamente. Eu preciso de outra ilusão.
Lembrei agora
quando te despi pela primeira vez
comecei pelos sapatos
depois abri o botão e o ziper
da tua calça jeans
Me deleitei ao ver as linhas
as curvas do teu corpo
Abri teu belo sutiã negro
com um bordado de rosas vermelha
E a calcinha, ela eu também tirei
Mergulhei de boca
e senti teu corpo reagir
num insano frenesi de prazer
Dedilhei tua mansidão
Teus detalhes e entalhes sedutores
sublimes foram as sensações
as mil eu uma vontades
Com cumplicidade te abracei
cravei meu ser em ti
E nos completamos loucamente
fizemos amor com volúpia
com loucura e prazer!
(DiCello, 12/11/2018)
Adormecer?
Perante as sombras e a quietude,
Quando o Sol se afasta e a Lua surge,
Eu sinto-me completo nesta plenitude,
O silêncio abraça-me e o meu ser abrange,
À medida que todos adormecem, eu acordo,
Esta é minha fraqueza, eu concordo.
Pela forma como corre a carruagem, a palavra tem pressa de chegar! Dentro dela, princesa ou vassala, senhorio ou o próprio cocheiro: há pressa em dizer. Arrancar dos lábios a vírgula que ficou presa no olhar, as reticências incômodas acorrentadas na boca, os pontos de exclamação entupidos nas vias nasais, a verdade neurótica e possessa atormentada no peito-masmorra. Enfrenta o barro escorregadio, enfrenta as árvores contorcidas na estrada, os bichos peçonhentos dotados de curiosidade, os labirintos dos lodos, a chuva, salteadores e serial killers, o breu da noite. Apressa os cavalos com com as chibatadas e beijinhos, atravessa pontes e Idades Médias. E chega. Ao Adeus de Teresa, à Musa encurralada no alto de uma torra, à hora íntima e fatal.
A palavra é o precipício para o inefável, a oportunidade do cego de atravessar a rua, o começo, o fim. Por ela, amores nascem. Por ela, Pandora morre. E, se carruagem faltar, a palavra voa: pelos ares, ondas, raios. Despesa é pra guardar feijão, arroz, lata de leite; relicário: joias; palheiro: agulhas. A palavra é bicho solto, leão, tigre, água, vontade que dá, passa e não fica.
Nunca
Nunca fomos realmente parceiros
Daquele tipo de casal que parece ser apenas um de tão conectado
Nunca me senti sua confidente e nunca senti que poderia realmente lhe falar tudo pelo qual vivi, pois muito tentei lhe falar e você nunca escutava
Nunca tive certeza do seu amor, pois gestos de carinho vindos de você sempre foram algo raro
Nunca me senti realmente desejada, pois para você a magreza sempre foi algo importante
Nunca me senti realmente parte da sua vida
Nunca
Sempre quis fazer dar certo
Sempre torci para que tudo mudasse
Sempre quis que realmente fôssemos uma família
Sempre quis o amor, a amizade e a parceria que nunca tive
Hoje me resta desejar...
Desejar que encontremos tudo isso junto a outra pessoa, já que não consegui nada disso junto a você
Gosto quando me enches
O corpo de desejos
Amo, quando me enches
A alma de sorrisos
Adoro, quando me enches
O coração de felicidade
CAMINHO
Caminho pelas ruas do esquecimento
No chão onde me deixaste perdida
No sabor orvalhado de estrelas
Para beijar-te com a poesia na boca
Para contar os sonhos que por ti criei
No tempo em que o tédio fugia de nós
E os teus olhos cobriam-me da noite
Neste caminho de pedras que submissamente
O teu corpo me tapava com flores
Para caminhar pelas pedras onde deixei
A minha alma, pois o coração contigo ficou
Para amar-te se me deixares.