Te Desejo
Que o desejo de ter você como minha família, seja na mesma intensidade que o desejo de DEUS tentando entrar em seu coração
A paciência, é uma virtude dos nobres; é o alimento da esperança para ver aquele desejo realizado. É o amadurecimento da alma cujo fruto será a vitória. É a resposta de DEUS te preparando para algo maior
LEVEZA
Leve,
Tão leve como os pássaros,
Sigo planando e deslizando
Ignorante do desejo voraz
das tépidas gargantas.
Que o homem não se limite apenas no desejo te lhe possuí-la, mais que abra seu coração no desejo de te amá-la!
Diante tua beleza, meus olhos buscam em ti a direção certa o desejo de te amar, jamais buscarei em outra o que você sempre tem pra mim dar.
A boca, o cheiro, a química...
Naufragar em teus beijos é um prazer.
As peles marcadas pelo desejo...
Como explicar?
Algo que não se mensura ou ao
Menos se vê...
Paixão, amor, desejo...
Ahh...o amor...sentimento que arrebata!
Nada é tão poderoso quanto o amor!
Haja forças para este furacão...
Amar-te é tudo isso e muito mais!
Desejo
As vezes vejo alguém "invejar" as coisas que tenho. Minha forma de ser. Meus amores.
Fico refletindo o quão é inócuo.
Um desejo de placebo.
Nada é meu, isso sei. São só uma parte do que fui ou, tive ontem.
Nada me pertence. Sabe porque?
Não sou, não tenho e, mais que isso, nada possuo, ou possuirei. Só vivi!
Se quiser desejar, deseje viver o que vivi, nada mais. Pois o que vivi, me trouxe alegria e realização.
Nunca teremos nada para sempre, nem que seja pelo segundo adiante do agora.
Se assim for, desejar viver a realização que vivi, não estará invejando nada, não pagara o preço da paga.
Somente estará desejando aquilo que te é possível e, novamente, estará em comunhão com teu ser.
Na busca de tua possibilidade, do teu eu possível, procure distinguir a diferença, para que Ele possa estar contigo.
Automóvel
Veículo que desperta o desejo de ir a
alguma parte já superlotada por veículos idênticos.
Metade de mim sabia controlar o desejo a outra metade queria devorá-lo como se fosse uma leoa faminta, porém eu não sabia o quanto podia controlar. A sede do desejo, a vontade daquele beijo… Meus instintos a flor da pele, e me fugindo todos e quaisquer sentidos… Lúcida, saí então da minha crise em declínio, saí de mim por alguns instantes e quando retornei, já não era só mais eu. Era algo completamente diferente da pessoa em que eu conhecia, não havia mudado nas aparências, mas sim nos conteúdos, nos sentidos, no olhar, na forma de pensar… Estava numa sede insaciável do desejo mais louco e mais puro que há dentro de mim, uma louca, ou apenas uma iludida… Um desejo inocente porém culpado, um querer bem maior do que o desejado… Era tudo o que eu precisava para aquela minha noite fria de solidão, uma noite tão vazia, perdida entre o oco silencioso do meu quarto, muito me admira minha paciência de não saltar pela janela e correr pela rua feito uma maluca, a gritar seu nome pelas calçadas, acordar a cidade toda, a procura de uma pista sua, de uma noticia, do seu paradeiro, eu não queria mais nada, só você ali era tudo o que eu precisava, olhei pela janela, percebo que um carro estaciona em frente ao meu portão, saiu correndo feito uma louca, abro a porta e te vejo saindo, e vindo em minha direção… Apago de repente e me deparo numa cama, num quarto branco de um hospital, havia rolado três lances de escada, e observo que tudo aquilo não havia passado de um sonho, que para mim foi por um momento quase que real, Não sei ao certo, mas desde aquele dia eu nunca mais fui a mesma pessoa, passei a tentar te deixar de lado, passei a ignorar todas as nossas lembranças, e quase que por um momento havia conseguido te deixar pra trás, mas logo olho para o lado, percebo uma sombra, e logo me lembro do teu rosto, daquele teu sorriso, do cheiro que não me saí das narinas nem sequer por um segundo… Da cabeça eu posso te expulsar, mas do coração, só se eu o arrancar e me deixar sangrar até a última gota do meu sangue, e ainda assim, de mim você nunca sairá…
O desejo é um farol, um registrador, prova incontestável, apontando uma vontade quase orgânica. Que por vezes ardia e arde sem ninguém ver...