Te Conheci pela Internet
Conclusão de alguns discursos (escrotos) hoje em dia: "se a sua opinião não é a mesma que a minha, lhe falta leitura".
E as opiniões se amontoam como sacos de lixos nas estradas; nunca na história do homem se produziu (poluiu?) tantas falácias.
E eu, "homem contemporâneo", "pós-globalização", "pós-modernidade", "pós-revolução industrial", "pós-segunda guerra mundial!", me sinto as vezes tão ultrapassado, tão atrasado, tão desatualizado, tão...
A passagem de uma etapa à outra de nossa vida nunca é passada despercebida. Nunca é calmaria. A calmaria é repouso; a passagem é movimento. O movimento é, sobretudo, mudança e mudar exige-nos certa desestabilização. Exige que arranquemos algumas raízes profundamente cravadas num asfalto de cotidianos. Que cortemos o aparente laço seguro que o hábito costurou entre nós e a sanidade. Sentimos o momento chegar sob as rédeas da angustia e, na maioria das vezes, rejeitamos. Não queremos passar ao outro lado – independente do que nos espera do lado de lá. Tomamos o desconhecido como sinônimo de inseguro e nos perguntamos: por que eu deveria trocar o que é certo pelo o que é duvidoso? Por que é somente fazendo essa passagem que podemos progredir. No progresso não tem calmaria – não se iluda! A calmaria é repouso; progresso é movimento. O movimento é, sobretudo, mudança e mudar nunca é passar despercebido pela vida.
Mas, o que sou afinal? Nada em relação ao tudo e tudo em relação ao nada. Uma flecha em disparo que liga o que já não é com o porvir. Aglomerado de incertezas e esperanças; um apanhado de sonhos e amor.
Nosso mundo está mudando. E pra pior. Algumas verdades absolutas começam a se tornar relativas. Processos sucessórios são substituídos pela ilegitimidade. Ondas de calor ou de frio parecem destruir neurônios de cidadãos ao redor do mundo, numa catarse de sandices que assusta a minoria que realmente pensa (e tenta usar o mínimo de bom senso). E nessa sucessão de infortúnios, somos fadados a aceitar o aviltamento de nossos valores, cada vez mais precários, por conta da internet.
Perdemos muito tempo
atrás de maquinas sem vida
vendo pessoas por uma tela
ao invés de estarmos vivendo.
Seres superiores?! Somos apenas uma massa de carne e ossos dirigida por um computador primario chamado cérebro, que navega imprudentemente pela Internet da vida sem que no decorrer do exíguo tempo de funcionamento seja feito uma limpeza de disco, um escaneamento com antivírus, atualizações, resultando em contaminação por dogmas e crendices, invasão por terceiros, domínio pelos hackers da Sociedade e desempenho progressivamente mais lento, até a falência final.
Os comentadores não lêem o artigo, os escritores não lêem os comentários e ninguém clica nos anúncios. Internet: todos conectados
PAIS, O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO COM AS NOSSAS CRIANÇAS???
Vocês sabiam que a superexposição às tecnologias (celulares, tabletes, notebooks, etc) a crianças (cujo cérebros estão em desenvolvimento) pode influenciar no surgimento de dificuldades de aprendizagem, déficit de atenção, atrasos cognitivos, impulsividade, comportamento infantil problemático, obesidade e entre outros?
Vocês sabiam que o uso excessivo de tecnologias, ou o seu uso em idades inapropriadas podem atrasar o desenvolvimento do(a) seu(sua) filho(a) provocando até mesmo um impacto negativo no rendimento escolar dele(a)?
Vocês sabiam que as crianças são mais sensíveis imunologicamente e que consequentemente elas estão mais propícias a contrair uma doença cancerígena devido ao uso de celulares, já que estes emitem radiação?
Sempre ouvimos dizer que nessa Era tecnológica “as crianças já nascem sabendo” dominar esse ou aquele aparelho. Mas será que essas mesmas crianças, estão acompanhando o desenvolvimento natural esperado para a sua idade? Estão sabendo falar? Ler? Escrever? Se comunicar saudavelmente com as pessoas do seu convívio? Estão sabendo ter respeito por vocês pais e pelos outros a fora? De onde vem o seu orgulho de achar que “as crianças já nascem sabendo”? Em que a “esperteza” tecnológica que ela adquiriu contribui para o desenvolvimento infantil dela? Será que isso não é apenas uma das citações que te alivia para parecer que todas as crianças estão “no mesmo barco” e que a atitude de vocês pais é super “normal”, quando no fundo essa permissividade inadequada a tecnologia não passa de uma negligência para evitar aborrecimentos com seus(suas) filhos(as)?
“Ah, porque fulaninho(a) não tem ninguém pra interagir”; “Ah, porque eu passo o dia todo fora de casa e fulaninho(a) fica sem ter o que fazer”; “Ah, porque fulaninho(a) não tem lazer.” “Ah, porque...porque...porque...” Por favor, parem de arrumar desculpas para investir na qualidade de educação que devem dar aos(as) seus(suas) filhos(as) dentro de casa. Filho(a) é “coisa séria”, assumam essa responsabilidade, antes que criem problemas para eles, vocês, ou para a sociedade. Passem algum tempo dedicando-se a eles(as) (o mínimo que seja), estimulem a comunicação, o afeto, a empatia...desconectem-se um pouco do mundo virtual vocês também, e permitam-se respirar juntos lá fora...Sintam-se conectados pela própria presença humana!
Que futuro vocês esperam das nossas civilizações? As crianças de hoje serão os resultados de amanhã. Não sejam cúmplices da criação de sujeitos cada vez mais individualistas, cheios de vontades, e fechados nos seus mundinhos virtuais. Ensinem os seus filhos a construírem sua independência e onde ao mesmo tempo saibam conviver em sociedade.
Pensem sobre isso hoje...Amanhã pode ser tarde demais...!
(18/01/2018)
Na verdadeira arte contemporânea dos séculos XX e XXI a função da arte não é só estética, é sim um canal livre de linguagem contra toda arbitrariedade, um instrumento propagador de novas ideias e um contra fluxo trans da mesmice pasteurizada imposta ao mundo dito civilizado pela nociva globalização.
A privacidade hoje foi relegada ao status de ilusão. nunca foi tão difícil manter um segredo, talvez por isso mesmo seja uma escolha interessante resolver expor a si mesmo conforme o próprio desejo, já que, ao que parece, ainda há uma possibilidade de escolha, ainda que mínima, da forma, porém, não da exposição em si.
Perder tempo é ganhar tempo. É o q se pensa.
Tanta informação ta me deixando mal informado.
Noticias mal pesquisadas. Informações mal
formuladas.
Mundo cibernético, mundo emoção.
Enlouquecendo todos juntos.
Não sabemos nem mais olhar no olho.
Falar então. Virou artigo de luxo.
Vsmos vivendo assim. Tão on e tão distantes.
O dicionário já não é mais o pai dos burro, é vovô, o pai agora é o google e o youtube o nosso tio malandro... vai vendo, só não aprende quem não quer!