Te Amo Melhor Amiga
Eu amo,
Ele não me ama.
Eu quero,
Ele não me quer.
Eu sofro por ele,
Ele nem sabe.
Eu preciso do seu amor,
Ele nega.
Eu tô sempre triste,
Ele sempre sorri.
Eu o vejo, tremo e arrepio,
Ele fica firme.
Eu desejo seus lábios,
Ele nem pensa nisso.
Eu sacrifico-me para vê-lo,
Ele não aparece.
Eu minto para ouvir sua voz,
Ele se cala.
Eu escrevo para me expressar,
Ele não lê.
Eu declaro-me atravez de um olhar,
Ele diz não através do seu.
Eu não sei pensar em outra coisa,
Ele pensa em tudo menos em mim.
Eu humilharia-me por ele,
Ele riria de mim.
Eu sou criança pra ele,
Ele adulto demais pra mim.
Posso ser criança...
Mas amo com,
Mais intensidade,
Devido à inocência
De meu sentimento infantil.
Que te dizer? Que te amo (...) que te acredito, que consegues mexer dentro-dentro de mim? É tão pouco.
Como eu te amo
Vou contar as formas:
Eu te amo até a profundidade, largura e altura que minha alma pode alcançar,
Quando sentindo longe dos olhos pelo objetivo de existir e de graça divina.
Eu te amo ao nível da necessidade mais silenciosa de cada dia,
Ao sol e a luz da vela.
Eu te amo livremente como os homens lutam pelo direito.
Eu te amo puramente como eles se afastam do elogio.
Eu te amo como a paixão existente em minhas velhas mágoas
E com a fé da minha infãncia.
Eu te amo com amor que eu parecia ter perdido com meus entes perdidos.
Eu te amo com a respiração, sorrisos, lágrimas de toda minha vida.
E se Deus quiser, eu te amarei melhor após minha morte.
Gosto de Comunicação e Filosofia. Amo muito os dois. Adoro relacioná-los, estabelecer insights que nenhum outro comunicador ponderou. É um amor visceral que já me custou bons empregos em escolas de comunicação que idolatram técnicos americanos e condenam qualquer tipo de reflexão crítica. Tornar-se um reprodutor acéfalo de discursos vindos de além-mar é o componente indispensável na formação da elite brasileira. Um amor platônico por aquilo que vem do norte do planeta e não do que pode ser feito aqui.
Amor por Filosofia, amor por Comunicação, amor por estrangeiros. Amor, amor e amor. Amar é tudo de bom. Não só por ele mesmo. Mas porque torna tudo mais interessante. Assim, se alguém preferir falar de futebol, de política ou de dinheiro é porque os ama.
Por isso escrevo e falo sobre o assunto. Mas a que afeto corresponde esta palavra tão recorrente?
Amor pode ser desejo. Quando estamos apaixonados. Gostaríamos que a vítima da nossa paixão permanecesse ao nosso lado todo o tempo. Como não dá, pensamos nela sem parar. Amamos o que desejamos, quando desejamos, enquanto desejarmos. E podemos desejar quase tudo. Desde uma pessoa até uma groselha bem gelada. Para desejar, basta não ter. Sempre que desejamos, é porque algo nos falta. Desejamos o que não temos, o que não somos, o que não podemos fazer. Assim, o desejo é sempre pelo que faz falta. E o amor, também.
Claro que você se deu conta das consequências deste entendimento. Ou você ama e deseja o que não tem, ou tem, mas aí, sem desejo, sem amor. Paradoxo platônico da existência. Ora, se a felicidade para você e para mim implica ter o que se quer ter, então, o amor não será feliz nunca. Aragon é poeta. Não há amor feliz para ele. Eu sou professor de Ética na Comunicação, ou seja, um pobre desgraçado na definição afetiva daquele filósofo e do Estado que me paga.
Mas Platão e seus tristes seguidores não têm sempre razão. Porque amor pode ser também alegria. É o que nos propõe Aristóteles, seu mais conhecido aluno. E alegria é diferente de desejo. Porque sempre acontece no encontro, na presença. O mundo alegra quando está bem diante de você. Não é como o objeto do desejo, confinado nos seus devaneios. O amor aristotélico é pelo mundo como ele é. Não pelo mundo como gostaríamos que fosse.
E você, andando na rua, declara sem medo de errar: gostei mais desta mulher do que gosto da minha. Afeto carnal. Inclinação erótica. Tesão. Eu prefiro um amor na alegria pelo que tenho do que no desejo pela mulher de capital estético exuberante e apetecível que me falta. Eu, no seu lugar caro leitor, teria cautela. Porque se seu cônjuge for adepto da mesma concepção, amará sempre o que encontrar. Na mais estrita presença. E aí, de duas uma. Ou você ocupa todos os seus espaços e se torna onipresente para ele, ou ele te amará só de vez em quando. Nos instantes de encontro. No resto do tempo ele amará a secretária, a copeira, o personal, o zelador e o que mais lhe alegrar pelo mundo.
Por isso, é melhor que os dois tenham razão. Para que o amor seja rico. E possamos amar na falta, desejando o que não temos, e também na presença, alegrando-nos com o que já se encontra à nossa disposição. É como dar aulas e sustentar uma família, um conflito afetivo entre minha alegria e a responsabilidade orçamentária com meus entes queridos. É bem verdade que não desejamos tudo e que nem tudo nos alegra. Mas não é nenhum problema, pois nossa capacidade de amar não é mesmo tão grande. Amemos no desejo e na alegria, e isto já nos converterá em grandes e refinados amantes.
Espero que nesse ano você, leitor, cultive mais inclinações amorosas do que suas obrigações ordinárias. Rotinas desagradáveis muitas vezes são importantes, mas não são fundamentais. O amor não é tão ruim como nos faz ver Platão. É possível ser prudente, sábio, e, mesmo assim, cultivar amores na vida. Optar pelo amor em detrimento da estabilidade já conhecida pode ser bom. Ser um pouco mais afetivo e um pouco menos racional. Pense nisso.
Eu a amo e isso é o começo e o fim de tudo.
"Se pensa que eu te amo, se pensa que eu choro por você, se pensa que eu te quero e não vivo sem você, pensou certo.!"
Eu não sou um cara mau! Eu trabalho duro e amo meus filhos. Então, porque eu deveria desperdiçar meio domingo ouvindo como eu vou pro inferno?
Eu amo aos que me amam, e os que cedo me buscarem, me acharão.
amiga...Meio sem querer
Peguei-me admirando você
Ao virar-se, me olhaste...
E ficamos a nos encarar
E naquele par de olhos lindos
Um brilho radiante
Consegui enxergar
Coincidentemente
Lá, pude me ver!
Fiquei tão hipnotizada
Que nem mesmo
Conseguia me mover
Ali parada fiquei
Admirando aquele olhar
De tão radiante que era
Fez-me perder o rumo
E fiquei sem saber
Por onde andar
Quando despertei
Não conseguia entender
Porque aquele olhar
Fez-me enlouquecer?
Fiquei totalmente impressionada
Sem destino, sem direção.
E mesmo não mais olhando em seus olhos...
Não conseguia esquecer
Aquele olhar
Aquele brilho
Tão enlouquecedor
Tão envolvente
Ao mesmo tempo
Que me acalmava
E me fazia sentir-se bem
Cortava-me a alma
E me fazia sofrer também
Esse olhar que me marcou
E também me enlouqueceu
Deixou marcas
Deixou saudades
De um olhar que se perdeu
Pois foi através dele
Que todo esse encanto aconteceu.
bjs
quanto mais eu te conheço, mais quero estar contigo . Teus detalhes me fascinam cada vez mais, fico te admirando e agradecendo pela sorte de ter você ao meu lado . Eu te amo cada vez mais !
" Amizade verdadeira "
Eu te entreguei o melhor de mim, mas não houve reciprocidade. Ainda te amo, mas as migalhas do seu amor não valem a minha liberdade.
Boa sorte!
Excesso de amor me soa falsidade, ficar toda hora dizendo que saudades, te amo, você é o melhor, e coisa enjoativa!
Cometi erros irreversíveis
Eu tinha a necessidade neurótica de mudar quem amo, tinha a melhor resposta para tudo, tinha tudo ao meu tempo, era do tipo “bateu-levou”, decepcionei muita gente com quem convivi, gritava enquanto o outro se calava, fiquei desorientada demais em cima do meu eu.
As experiências negativas me marcaram profundamente, afastei de mim pessoas excelentes, perdi apoio, abafei os beijos, os elogios, o encorajamento. Comecei a ter fobia de relacionamentos, pânico de sofrer, raiva de casais felizes, rejeitava o fato de estar sozinha por consequência das minhas atitudes.
Discriminava casais que não combinavam no meu soberbo julgamento, debochei de quem vivia de aparências, fui agressiva com quem me deu amor, ofendi publicamente quem estava ao meu lado, humilhei sem medidas, traí, precisava ser forte e grosseira para abafar meu complexo de inferioridade.
Não conseguia entender a falsidade que rodeava os relacionamentos, as crises que fazem perder a sobriedade, a pessoas que se afastam da família e dos amigos e nem parecem as mesmas pessoas, a falta de generosidade ou a generosidade em excesso.
Os amigos de infância que partiram para nunca mais voltar, ué, será que eu estava certa e o mundo inteiro errado? O processo de autoanálise é complexo, eu tinha um quê de superioridade que dificultava tudo.
Eu precisava aprender a amar de verdade, eu precisava que alguém me chamasse para uma conversa franca, apontando os traumas que me fizeram desse jeito, eu estava cheia de relacionamentos saturados de atritos, mas eu não fazia o menor esforço em evitá-los.
O pior de tudo é que eu me sentia bem comigo mesma, era radical, mas precisava falar e agir como penso, excluía pessoas da minha vida segundo meus julgamentos, não me esforçava para agradar, acolhia com alegria quem eu admirava, apostava em quem só me fazia mal e não respeitava minha intuição.
Cobrei e exigi de pessoas que não estavam preparadas, nem tinham nada a me oferecer, eu com a minha mania de achar que as coisas insignificantes iam se transformar em extraordinárias.
Tinha ideias fixas por controle, não superei os traumas das rejeições e traições, não acreditava em segundas intenções, eu sempre me doei totalmente sem perceber os riscos, estava presa emocionalmente, tinha medo de perder quem eu nunca tive de fato, um sentimento de culpa que me invadia e me dava à certeza de ter feito tudo errado outra vez.
Eu era responsável por fazer os outros felizes, mas por viver em crises profundas, uma necessidade em estar certa, uma educação desequilibrada, eu não tinha nenhuma vantagem em ser assim.
Fui insegura, ansiosa e eu não entendia nada de mim mesma até que descobri a força da palavra: Equilíbrio.