Te Amei e ñ te Amo mais

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Se eu não posso te ter agora, eu esperarei.

Guns N' Roses

Nota: Trecho da música "Patience".

“Eu procurei pelo universo, e me encontrei dentro dos olhos dele.”

Não precisamos da violência.
Não precisamos da miséria.
Não precisamos da pobreza.
Não precisamos de mortes sem sentido.
Precisamos de amor...

Existem vários tipos de sorriso. Há aquele em que a pessoa consegue lhe passar até o último brilho de alegria que ela sente ao te ver, aquele que usam para te fortalecer, aquele que é realmente um sorriso espontâneo, verdadeiro, aquele que te mantém sorrindo junto. Aquele que se fosse usado por outra pessoa, perderia a magia. Aquele que lhe segura, não deixa você cair. Aquele sorriso amigo. Aquele em que se enxerga com a boca e sorri com seus olhos. Aquele que é o mais falso, e te deixa irritado(a). E aquele que é apenas um sorriso, um bravo e forte sorriso, que acalma.

Como dizer que te amo,
Se não estamos juntos?
Como dizer "te amei",
Se ainda te amo?
Como dizer "te quero",
Se você não me quer?
Como dizer que vou te esquecer,
Se não vivo sem você?
Como dizer que quero voltar,
Se nada acabou?
Como dizer que terminou,
Se nada começou?
Te amo.

Mascarada

Você me conhece?
(Frase dos mascarados de antigamente)

- Você me conhece?
- Não conheço não.
- Ah, como fui bela!
Tive grandes olhos,
que a paixão dos homens
(estranha paixão!)
Fazia maiores...
Fazia infinitos.
Diz: não me conheces?
- Não conheço não.

- Se eu falava, um mundo
Irreal se abria
à tua visão!
Tu não me escutavas:
Perdido ficavas
Na noite sem fundo
Do que eu te dizia...
Era a minha fala
Canto e persuasão...
Pois não me conheces?
- Não conheço não.
- Choraste em meus braços
- Não me lembro não.

- Por mim quantas vezes
O sono perdeste
E ciúmes atrozes
Te despedaçaram!

Por mim quantas vezes
Quase tu mataste,
Quase te mataste,
Quase te mataram!
Agora me fitas
E não me conheces?

- Não conheço não.
Conheço que a vida
É sonho, ilusão.
Conheço que a vida,
A vida é traição.

Manuel Bandeira
BANDEIRA, M., Os Melhores Poemas de Manuel Bandeira, Volume 7, Global Editora, 1984

Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e autorrisco. Eu não faço literatura: eu apenas vivo ao correr do tempo. O resultado fatal de eu viver é o ato de escrever.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Ollha aqui, esse show, essa pequena amostra, uma amostra compacta de alguns rocks, no tempo de 50, nos primordios, mas eu vou incluir um meu aqui, que pediram, é o rock das aranhas. Bom, vocês sabem, que existe, um dicionário, que saiu agora, chamdo 'dicionario da censura', o dicionario da censura é o seguinte: todo compositor brasileiro tem aobrigação dereceber um dicionario dessa grossura, com todas as palavras proibidas. Inclusive, uma palvra proibida, eu não sei porque, éé, povo, gente, universidade... escola, não pode se falar disso em música, inclusive pintou apalvra aranha depois de mim... eu fui o percursor da aranha... depois de Deus.

Se regar demais eu morro. Se regar de menos eu morro. Se regar na medida eu morro de tédio porque não nasci pra flor.

Tem gente que machuca os outros. Tem gente que não sabe amar. Tem gente enganando a gente. Veja a nossa vida como está. Mas eu sei que um dia a gente aprende. Se você quiser alguém em quem confiar. Confie em si mesmo.

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Está triste? Esteja! Não é rico, nem jovem, nem belo? Nem por isso ficará sozinho. Pessoas não se apaixonam por estereótipos, mas pela singularidade de cada um, pela capacidade de ser surpreendido, pela sedução que o inusitado provoca. Uma pessoa que se preocupa em “parecer” já está derrotada no primeiro minuto de jogo. Dá valor demais à opinião dos outros, não age conforme a própria vontade, não se assume do jeito que é, inventa personagens para si mesmo e acaba se perdendo justamente deste “si mesmo”, que fica órfão. Quer parecer mais inteligente? Comece admitindo que não sabe nada sobre nada e toque aqui: ninguém sabe.

O Tempo e o Vento

Havia uma escada que parava de repente no ar
Havia uma porta que dava para não se sabia o quê
Havia um relógio onde a morte tricotava o tempo

Mas havia um arroio correndo entre os dedos buliçosos dos pés
E pássaros pousados na pauta dos fios do telégrafo

E o vento!

O vento que vinha desde o princípio do mundo
Estava brincando com teus cabelos...

Nem sempre é fácil dar a volta por cima, mas é a única saída. Não vejo outra solução para nós dois. Só porque acabou não quer dizer que não deu certo e não foi bom. Nem sempre as coisas são eternas.

Eu me sinto como uma criança, que tem medo de estender a mão machucada, para não se machucar de novo.

É que, quando amávamos, eu não sabia que o amor estava acontecendo muito mais exatamente quando não havia o que chamávamos de amor. O neutro do amor, era isso o que nós vivíamos e desprezávamos.

Clarice Lispector
A paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

Quem nos dá as maiores alegrias?
Quem nos faz amargar dores sem remédio?
Quem dá um espirro e nós que ficamos gripados?
Quem, com um soluço, nos faz desmontar em lágrimas?
Com um sorriso, faz o dia mais cinzento brilhar como só num impossível caribe?
Quem mora na nossa cabeça, como um ocupante bem-vindo e eterno?
Quem nos mostra, com todas as letras, que não somos nada, não servimos para nada, além de servir?
Quem, com uma nota baixa, consegue despertar nossa fúria?
Com um biquinho, acaba com nossa marra?
Quem nos criva de preocupações?
Nos rouba noites de sono, por uma palavra não dita, pelo telefone que não toca?
Quem nos faz acordar antes do sol, para que não se perca a hora de dizer, sem falta: presente!?
Quem nos reapresenta à vida e nos faz ver o mundo como se fosse pela primeira vez, de novo?
Quem nos revela nossa velhice e decadência?
Por quem seríamos capazes de morrer?
E ainda assim, quem nos faz imortais?

Os botões fragrantes ás vezes dão abrigo a lagartas; o amor devorador, de igual maneira, demora nos espíritos sublimes.

“Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e não quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se não acabar morro. Porque sempre levo um susto quando te vejo e me pergunto como é que fiquei todos esses anos sem te ver. Porque você me entedia e dai eu desvio o rosto um segundo e já não aguento de saudade. E descubro que não é tédio mas sim cansaço porque amar é uma maratona no sol e sem água. E ainda assim, é a única sombra e água fresca que existe. Mas e se no primeiro passo eu me quebrar inteira? E se eu forçar e acabar pra sempre sem conseguir andar de novo? Eu tenho medo que você seja um caminhão de luz que me esmague e me cegue na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frágil de bolinhas de gude e de você me abrir. E minhas bolhinhas correrem cada uma para um canto do mundo. E entrarem pelas valetas do universo. E eu nunca mais conseguir me juntar do jeito que sou agora. Eu tenho medo de você abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irônica. Minha angústia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estômago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.”
— O amor chega em uma hora,

Já fui alfinetado, lancetado, é, inclusive bombardeado… com tanta frequência que simplesmente não agüento mais; não conseguiria enfrentar outro fogo cerrado."

Hoje eu tenho certeza do que sinto por você. E a cada dia essa minha certeza aumenta mais. Ainda não descobri como, nem por que, só sei que você consegue ganhar um pouco mais de mim a cada dia. Talvez amanhã olhemos para trás e tudo isso que vivemos hoje não serão mais do que lembranças. Você é a única certeza que tenho agora e espero não acordar um dia te tendo como dúvida. Espero que daqui algumas décadas eu possa olhar nos seus olhos e dizer com orgulho: “Eu estava certo, era amor”.