Tardes
Noites largando lágrimas e implorando para o nada
Tardes que só queria trocar uma palavra contigo
Manhãs que eu ligava para ouvir o ardor de sua voz
Madrugadas que eu torcia para que o pior não acontecesse.
Ouvir que você foi internado doeu, doeu muito
Dói até hoje, mesmo vendo o seu brilho voltar
Não me abandone tão cedo, preciso de um guia
Pai, eu amo você.
Saudosismo
Pode
Até sê
Mas
Nada como
A delícia
De aguardar
A sessão
De cinema
Das tardes
De domingo
A expectativa
De possíveis
Emoções
A sua fala me fascina
Com você eu me sinto feminina
Me lembra as tardes na piscina
Seu toque aumenta minha melanina
Sua boca me alucina
Com se fosse anfetamina
Brinca ao ar livre
a inocência.
Na frondosa árvore
brinca a pureza.
Alegria invade nas tardes que
o sol em ti renasce.
Quão preciosa é a amizade.
Infância feliz faz o futuro sorrir.
Contei em versos
Cantei segredos
Tatuados em tardes
Dias, saudades
Intensa
Forte
Colados
Nós, corações 💞
Em poemas e canções
24/02/2022
Quantas tardes,
voltei por este mesmo caminho ?
quantas histórias moram nesse chão?
escureceu, é hora de partir...
Silva
.
Um dia e outro vem
Nestas tardes solitárias
Sem um beijo
Ou um abraço de meu bem...
.
Nela repousam meus divinos pensamentos
Neste misto de saudade de meu bem,
Se não se foi com o pôr do sol
Também não veio à luz da lua.
.
Mas entre a luz que se reflete
Nesta alvoraçada lua fria
Se aquece o meu amor
No calor do meu desejo
De amar a amada minha.
.
Fosse eu todinho dela
Como é ela a alma minha,
Seria eu amado dela
Como eu a amaria.
.
Seria eu só de Maria
Como sou da Conceição,
Mas tenho grande amor
Que se me entrega todo a Silva.
.
Edney Valentim Araújo
O VERÃO NO CERRADO
Nessas tardes cálidas, reluzentes
Do verão no cerrado, de chuvosas
Tardes caprichosas, tão torrentes
E vagalumes com cintilas formosas
Quedo-me frente a tais ingredientes
Que coroam estas terras frondosas
De verde, dando vitalidade as gentes
Do sertão, em alegrias maravilhosas
Um misto de gratidão e felicidade
Criando no íntimo ilusão e vontade
Pulsando com sensação o coração...
É um período que, então, acontece
O novo e a esperança que aquece
Colorindo de poética e luz o verão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
18 janeiro, 2023, 20’19” – Araguari, MG
Parece que faz tanto tempo, aquelas tardes vazias
Com nenhum lugar para ir, e sem ter muito o que fazer
Mas sento em meu quarto, e deixo o mundo se desvendar
Outros Tempos da Velha Direita Nova
Um doce
De melancolia
De tardes
De domingo
De antigamente
Na
Rua Direita
Mormaço
De sol poente
Com preguiça
De segunda
Pela frente
Inda ontem
Era sábado
Dia de banho
De corpo inteiro
Na bacia grande
À noite
Cinema
De Romeu
Coboiaço
E seriado
À saída,
Cafezinho
Com
Pão de queijo
No Dormival...
Eram tempos
De
Se ter tempo
Outros tempos!
Inspiro-me...
Nas manhans em brumas,
das tardes de sois carmesins,
por trás de nuvens brancas.
Olhos que me vêem,
e pedem amor,
na espectativa da paz,
esperada de esperanças.
Quiçá!
No profundo silêncio,
da morna noite misterosa.
Procuro-te:
em sua árdua ausência!
A meu marido (memória)
Os Meus Nove Anos —
O que aqueles anos me traziam?
Bem,
eram dias e tardes e, muitas vezes, noites preenchidos por brincadeiras.
Evidentemente
havia horários para outras coisas:
uma coisa ou outra em casa,
escola, igreja.
Mas a maior parte do tempo era gasta mesmo com brincadeiras: jogo de botão, futebol na rua, pega ladrão... e, em especial, uma brincadeira com carrinhos e bonecos, em que revivíamos personagens de uma novela.
Eram os meus nove anos e, quando se
é criança, naturalmente, esquece-se
de se observar sendo.
Fantasiamos outras idades:
a juventude, a vida adulta, e só assim podemos, verdadeiramente ser
e estar criança.
Nós, adultos, emburrecemos: perdemos a capacidade legítima de sonhar, de divertir-se verdadeiramente.
O que aqueles anos me traziam?
Bem,
traziam-me a mim.
Ela se foi...
Com você minhas manhãs foram mais doces, as tardes mais divertidas e as noites mais tranquilas
Você foi tão desejada e esperada
Com você me renovei
Você me reaproximou de pessoas queridas
Com você ganhei um novo fôlego!
Você foi ótima e sempre será bem vinda, mas não te esperarei para viver tudo isso de novo
Quero continuar a viver o que me proporcionou, mesmo com os percalços da vida cotidiana
Quero viver em férias!
Quero viver leve
Quero ser feliz
Pode ir, aguardarei feliz o seu retorno
Obrigada!
Rodeio no entardecer
Rodeio no entardecer
sobre o Médio Vale do Itajaí
seja em tardes nubladas
ou multicoloridas
Tem si a poesia de ser
terra de Santa Catarina.
Rodeio no entardecer
sinfônico da passarada
ou pedra m silêncio
me leva com toda calma
de volta para casa
e a olhar para dentro.
Rodeio no entardecer
enluarada ou não
sempre surpreende
e convida quem sabe
cantar ou ouvir uma canção.
(Porque aqui o importante
é ter paz no coração).
Há de o riso resistir
zombando de todas as tristezas
rolando nos gramados feito louco, em tardes de verão
sem medo, ser feliz
acordar
nos fragmentos de uma tela
despertar o dom
há de ter amor, de sobra, de tanto
pelos cantos, pelas frestas, nas colinas
permanecer esparramado na esteira do tempo
e num riso de felicidade, dizer:
vida, valeu...
Destinos Cruzados -
Procurei-te sem descanso pelas tardes dolorosas,
por cantos, recantos e vielas,
procurei-te no cair das esperanças amorosas,
ao vê-las desmaiar do alto das janelas!
Procurei-te recolhido nas noites tenebrosas
que ondulavam de agonias meu quebranto,
procurei-te loucamente nas auroras graciosas
cobertas de alegrias e de espanto!
E nunca ... nunca te encontrei!
Meus olhos frios como espadas
não sabiam o que hoje sei ...
Afinal, também me procuravas,
no chegar das noites orvalhadas,
no cair das tardes luminosas ...
Procura -
Pelas tardes dolorosas
caminhar de mãos abertas.
nas certezas duvidosas
por cantos, tristes vielas …
Pelas noites tenebrosas
de agonias e quebranto.
nas auroras graciosas
d'alegrias e de espanto.
Pelas noites orvalhadas
Pelas tardes luminosas
afinal tu desejavas
a minh'Alma tão magoada.
Por ti sofrer não quero mais,
como te amar eu já nem sei,
teus olhos dois punhais
dai, não mais te procurei …
Procurei-te -
Procurei-te pelas tardes dolorosas
num triste caminhar de mãos abertas.
Procurei-te nas certezas duvidosas
por cantos, por lugares, por vielas …
Procurei-te pelas noites tenebrosas
que enchiam d'agonias meu quebranto.
Procurei-te nas auroras graciosas
cobertas d'alegrias e de espanto.
No cair daquelas noites orvalhadas
ao nascer daquelas tardes luminosas
não sabia que afinal me desejavas
procuravas a minh'Alma tão magoada.
Sofrer às tuas mãos não queria mais,
amar-te não podia, já nem sei,
teus olhos eram frios como punhais
e nunca, nunca mais te procurei …