Tarde
Nas entranhas de um escuro sábado a tarde, ela te sentiu, te sentiu sem vida e sem brilho, porque era a hora das lembranças tristes, dos corações que a muito ferveram de paixão e agora descansam sobre a pálida névoa do inverno.
Demasiado tarde para si
Perdoem-me as palavras absurdas que vos dirigi, sei que não mereciam isto de mim, especialmente de mim. Perdoe-me por isso, por magoá-lo tanto e causar-lhe este sofrimento.
Este sussurro não passa de gritos ao vento, sinto que te afoguei nos meus insultos e hoje tenho de olhar para o lado e ver que já não estás aqui. O relógio não me permite retroceder e corrigir as minhas falhas, por isso não vou conseguir encontrá-lo, só há memórias do que éramos no passado.
A única coisa que posso fazer hoje é imaginá-lo... Ao sentar-me aqui na relva, uma lágrima turva a minha visão e traça um caminho doloroso pelo meu rosto. Eu sei que se você estivesse aqui, você diria: não há nada para perdoar, você sabe que eu te amo!
Culpa
Eu me culpo
Me culpo pelas coisas que te fiz
Por tudo que te causei
Por não te ajudar
Por não te consolar
Por te amar tarde demais
Por perceber tarde demais
Por ser tarde demais
Quando você se foi, ficou em mim aquele sentimento de que um dia você voltaria e você voltou................tarde demais: Vaza !
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio o farfalhar das folhas, o doce e sereno bailar das árvores.
Odeio o bafejar do vento, que me assopra a face.
Odeio o pôr do Sol, cuja beleza sublime me remete a ela, minha beldade.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio o cantarolar dos pássaros e a balbúrdia da cidade.
Odeio tantas coisas, mas eu odeio mesmo é essa distância, nossa saudade.
Odeio a mentira, mas, por tantas vezes, também odiei a verdade.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio ter que me reencontrar todas as vezes em que me perco no castanho dos seus olhos, meu mar de serenidade.
Odeio sua boca, pois, mesmo estando tão perto da minha, a distância que as separa vai daqui até Marte.
Às vezes, odeio amar-te.
A verdade é que eu odeio o fim de tarde.
Odeio meu corpo, pois quando está deslizando sobre o seu, me queima a pele e an alma arde.
Odeio toda religião, pois fiz somente de ti minha divindade.
Odeio as estrelas e a Lua, porque o brilho e a palidez me lembram suas fases.
E por lembrar-me amiúde de ti, amada minha, é que eu amo o fim de tarde…
levante e corra atrás dos seus sonhos e amores, pois amanhã não vai ser tarde, mas pode ser mais difícil ou você nem mesmo vai ter as oportunidades de hoje.
Lindo esplendor que pinta lindamente o céu em um fim de tarde e o deixa profundamente radiante como se tivesse recebido um amor de verdade e assim, fica com um brilho emocionante que promove uma certa vitalidade muito entusiasmante.
Brevemente, nesta tarde, os meus olhos puderam avistar uma liberdade coletiva pelo nublado celeste, a riqueza de uma paisagem viva de alguns pássaros voando livremente, tipo de sutileza que inspira, avivando com eficácia, a mente.
A linda tarde pede calma,
mas ela é a própria
que assim veste -se,
entra n`alma provocando
admiração e prece
Assim como um sapo que vai se adaptando a água quente de uma panela até morrer, a sociedade tem se adaptado as coisas más deste mundo até que um dia será tarde demais.
"Todo mundo vai mudar, uns mais cedo outros mais tarde,
todo mundo vai mudar, uns por algum motivo, outros por um sentimento e alguns por alguém,
todo mundo vai mudar uns para pior e outros para melhor,
mas todos nós vamos mudar.
Tarde de poucas nuvens, azul celestial, austeridade cativante, a lua sendo o elemento principal tal como uma pintura liberta, uma presença essencial sem a limitação de uma tela em um lugar fechado, toque de romance, paisagem esplêndida durante um clima ensolarado.
Fragmento poético:
Talvez eu não acorde amanhã,
Por isso vou aproveitar o hoje.
Tudo o que eu posso viver.
Sentir que posso ainda respirar.
E amanhã começar de novo.
alheada do tempo, escrevo sem parar à luz coada da manhã ou ao empalidecer da tarde. A poesia empurra-me para fora do corpo e amacia-me o sentimento de solidão, e a terra que piso, foge-me para o céu com nuvens de algodão onde o cansaço se esfuma...
O amor ainda não sabe o que vai ser quando crescer;
-De manhã, canta com os pássaros,
-Fim de tarde pinta as nuvens para o pôr do sol;
-E a noite invade o céu pra dormir com as estrelas.