Tarde
"Domingo à tarde...
Ainda cheiro de manjericão na cozinha.
Crianças correndo na sala,
Conversa de tempos atrás.
Seria tão bom se domingo
Não tivesse o descalabre, o infortunio,
o delegado, o presumido,
o imprestável
do botão da TV ligada.
Seria tão bom
Se a gente só precisasse ouvir o barulho
de conversas fiadas.
De lembranças de infância
De sentir o cheiro de biscoito no forno.
Mas....Não há como viver mais isso.
Foi a tecnologia, meu caro.
Foi ela que nos roubou o prazer"
Que nessa tarde não faltem sorrisos,
que eles brotem espontaneamente, do
canto dos lábios, inocentes e sinceros,
e que espantem qualquer tristeza,
qualquer problema e seja nosso
passaporte para a felicidade.
É em tarde como essas, que ponho-me a pensar...
Qual será o verdadeiro sentido da vida?!
Eis a questão, eu realmente não sei !
Não sei se a vida se resume em festas,dinheiro, paixões, amores!
Creio eu que, talvez a vida deva se resumir nos sorrisos inesperados,nas lágrimas de dor ou alegria, nos abraços que acolhem, nos olhares que envolve, nos mais simples momentos!... Não se é preciso muito para ser feliz!
Engana-se você, que pensa e vive de maneira “banal”... Hoje, podemos ter muita coisa! Sim, muita mesmo, porém, tudo tem um fim, exceto as lembranças! Essas, ficam ao nosso lado até o nosso ultimo sopro de vida!
Na calada da noite no raiar do dia ou então na depressão ou na emoção de qualquer tarde, seja quem você é,respeite suas próprias mudanças e transições, pode ser doloroso saber que não agradas a todos porém é revigorante perceber que honras a ti mesmo."
...E eu só queria mais uma tarde de amor..., seguida de uma noite , um amanhecer e um para sempre...
Nesta tarde solarenga, ainda que muito fria, os pensamentos nostálgicos dão um ar de sua graça; são esboçados desejos de projectos futuros, bem delineados ao sabor de uma grande expectativa. Mudança, garra e fé: só quem não sente é que não vê.
"buscando um sorriso nas dobras do vento,nas intensas inconstancias da tarde amarela,encontrei poesias!Ja isso me satisfez!"
Meu Jardim
...estive essa tarde olhando meu jardim. Fiquei encantado com as gérberas, as tulipas estavam desabrochando, o cheiro delas estava ali, impregnado, encrustrado, espalhando-se no jardim inteiro. Eu as planto, cada flor, cada rosa, cada planta, com o cuidado de quem germina a vida e com a certeza de quem colhe o que planta. Nos dias de hoje, as pessoas não conhecem jardim, ou pelo menos, esquecem-se de como é, plantar e colher, colher somente à medida do que se plantar. Ele plantou sob fortes ventos, a tempestade que hoje em lágrimas salgadas e amarguentas, ele mesmo colhe. Ela sofreu por dias, ela sequer soube contar esses dias entre dor e desamparo, enquanto ele, plantava o que certamente iria colher. Hoje, no meu jardim, tenho uma flor nova, a mais bela, que nunca antes eu tive, um "lótus azul", seu cheiro é marcante, ela é inconfundível, e tudo que eu quero é entendê-la, é conhecê-la, pra que eu não repita o mesmo erro fatal que ele cometeu. Nos dias de chuva, eu a vejo deleitar-se em fartura de água, e nos dias de sol, eu a cubro, com cuidado, e se necessário, eu mesmo faço para ela, chover. Fechei a entrada do meu jardim, com segurança eu o deixo, pra que se sintam bem cuidadas, pra que eu as cuide pra mim...
Boa tarde...
Que motivo me faz, a esta hora, em pleno domingo,
escrever esta mensagem pra você?
Bem, somente algo ou alguém muito especial...
Neste caso específico, são os dois motivos, que são muito mais que especiais:
O primeiro motivo é...
o/...o/...o/...
FELIZ ANIVERSÁRIO!!!
O outro é...
Agradecer por sua amizade...
Que Deus abençoe muito você neste domingo e que venham muitos outros, com muitas alegrias, repleto da verdadeira felicidade, muita amizade leal, mas principalmente,
muita paz, e amor sincero! Parabéns!!!
Beijos no coração!!!
Deste novo amigo de sempre...Isaque
Cara, ataquezinho de ciumes, a essa hora da tarde, me poupa. A esta hora minha beleza já está cansada e minha paciência já não existe. Se eu disse para ir, tenho meus motivos, então não conteste, faça.
Nunca é tarde para gastar um tubo de base liquida na cara para esconder as olheiras de noites mal dormidas.
Íamos mudar o mundo. Acordados, definitivamente apenas às quatro da tarde faríamos poesia adoidados. E eu já bolava o tal ateliê, para em cores e cheiros tecermos o tom, do que amanhã seria conhecido como a revolução de nós dois. Não teríamos regras, e o amor seria livre – pelo menos fingiríamos que era – dado que seríamos dois. Só compraríamos o que precisássemos e não seria muito, só o suficiente para permitir pensar, e querer, e amar, e sonhar. Éramos nós dois contra o mundo! Não aguentávamos os chatos, nem os ignorantes. Passávamos horas ouvindo uma mesma música, e outras tantas falando nela. Éramos calmos, mais do que em paz. Éramos os dois contra o mundo. Mas te reconciliaste com ele, seduzida que foste pelo monstro de tentáculos ostensivos. Eu vou sozinho, tem nada não, mais que amor me guia a dor do que o mundo me fez.
Amor: ainda estruturalismo.
Terra molhada, barulho de chuva, tarde que calha,
Há um corpo invisível na incidência de cada.
Linguagem que calha, signo-chuva, sintaxe molhada.
Me sopra aos ouvidos o tal: foge da teia, foge da teia, foge da teia!
Injusta territorialidade, me furta a fuga a priori,
Nasço à tarde muito bem estruturado.
Esse monoteísmo, esse monofonismo, a unidade-mulher,
Espiritualidade semântica, desesperança quântica, labirinto lógico.
Quintal grande, balanço na arvore, avó, mãe, tio tocando violão,
Amor, grande amor, etc, etc, etc.