Tarde
Quando a tarde estiveres só e o vento roçares suas faces, não fique triste, não se assuste, são minhas saudades que estão te beijando...
(Zildo De Oliveira Barros)
Mulher e o poeta.
Chegastes ainda de tarde, não quis saber de idade, não vi somente você, olhei ali em teus olhos e parece um estranho modo! Vi sua alma em você, estavas a descoberto e mesmo sendo indiscreto, entrei e disse: Prazer. Não quis comigo conversa, pois descrente dos que não prestam, me comparou ao sofrer, mas o poeta é estranho, maldades não lhe faz danos, já sofreu outros viver, passou por vidas passadas e em claras madrugadas, sofreu triste padecer, e assim a descoberto de alma a alma certo, palavras perdem o valer, os pensamentos voavam e neles sua alma estavas, estavas a se compreender, e ali num bom repente, fique conhecedor de sua mente e das dores de teu ser! Um homem, sempre um vadio, judiou de seus princípios, fez sua vida se escurecer, e o poeta ali via que caminhos percorrias, o desespero entrever, da morte já tinha a certeza, fez se amiga da tristeza, comadre do padecer. Poeta por tu mexes, deixa que ela e suas preces venha a ela se valer, assim me disse a tristeza, vai cuidar de sua beleza que sabe que não a tem! Mas segurei suas mãos, um abraço de emoção, e com ela conversei, falei de amores passados, de dores que sem respaldo, nada, nada lhe convém, falei de um amor novo que via por entre sonhos, sua alegria salvar, pedi que bem esquecesse, as magoas não as retese, jogasse dentro do mar, caminhamos de mãos dadas as duas almas coladas, parecíamos dois irmãos! Assim passou alguns minutos, parados ficamos duros, parecendo estátuas, feitas de pedras sabão, com certeza e estranho, quem passava não via os danos que se traz ao coração, o poeta assim procede, acho eu que é uma prece, quando se apertam se as mãos, se olhares em meus olhos, cuidado! Posso as vezes ver sua alma, sem licença e sem perdão...
(Zildo de Oliveira Barros) 19/11/14 15:48
Mulher e o poeta.
Chegastes ainda de tarde, não quis saber de idade, não vi somente você, olhei ali em teus olhos e parece um estranho modo! Vi sua alma em você, estavas a descoberto e mesmo sendo indiscreto, entrei e disse: Prazer. Não quis comigo conversa, pois descrente dos que não prestam, me comparou ao sofrer, mas o poeta é estranho, maldades não lhe faz danos, já sofreu outros viver, passou por vidas passadas e em claras madrugadas, sofreu triste padecer, e assim a descoberto de alma a alma certo, palavras perdem o valer, os pensamentos voavam e neles sua alma estavas, estavas a se compreender, e ali num bom repente, fique conhecedor de sua mente e das dores de teu ser! Um homem, sempre um vadio, judiou de seus princípios, fez sua vida se escurecer, e o poeta ali via que caminhos percorrias, o desespero entrever, da morte já tinha a certeza, fez se amiga da tristeza, comadre do padecer. Poeta por tu mexes, deixa que ela e suas preces venha a ela se valer, assim me disse a tristeza, vai cuidar de sua beleza que sabe que não a tem! Mas segurei suas mãos, um abraço de emoção, e com ela conversei, falei de amores passados, de dores que sem respaldo, nada, nada lhe convém, falei de um amor novo que via por entre sonhos, sua alegria salvar, pedi que bem esquecesse, as magoas não as retese, jogasse dentro do mar, caminhamos de mãos dadas as duas almas coladas, parecíamos dois irmãos! Assim passou alguns minutos, parados ficamos duros, parecendo estátuas, feitas de pedras sabão, com certeza e estranho, quem passava não via os danos que se traz ao coração, o poeta assim procede, acho eu que é uma prece, quando se apertam se as mãos, se olhares em meus olhos, cuidado! Posso as vezes ver sua alma, sem licença e sem perdão...
(Zildo de Oliveira Barros) 19/11/14 15:48
O dinheiro nem tudo compra...
Você que se julga toda poderosa, pense nisto.
Mulher!
A tarde que já se escoa, lembranças que tão atoas, dos sonhos o entardecer, a vida seguiu o tempo, tirou tu de um tormento, passado passou tão lento, mas dele não se esqueceu! Lembranças de uma outrora, sonhos de todas as horas, madrugar sem amanhecer, o travesseiro te estranhas, nem parece sua cama, daquele amor sem o saber! Maldades de um passado, nada ficaram largados, tudo tem o seu querer, o corpo ainda te implora, parece que em toda hora, só pensa ele em você, mas a madrugada é estranha, travesseiros e a tal cama, aqui nada a me valer! Os raios já chegam lentos, clareando os momentos que os brilhos trazem você, mas não tarda os movimentos, te esquecerei por momentos, logo a noite vem me ver, e juntos nesta embolada, novamente a minha estrada é passar sem te esquecer, troquei te por coisas fúteis, um monte de bens, que queria meu querer! Pensava que na riqueza, daquela triste pobreza, esqueceria você, mas a riqueza tão bela, me foi como aquarela, pintou cores em meu viver, carros e lindas roupagens, desfiles e maquiagens, pouco tempo me valeu! Vi numa noite tão triste, que tudo que eu precisava, somente era te ter, um ranchinho a beira rio, queria eu teu carinho, riquezas a se perder, teu olhar triste e vazio, marcou fundo meu destino, feriu fundo o meu viver, hoje te venho em escritos, dos rabiscos de um poeta aqui, te venho dizer; Perdi tu por coisa atoa, queria ser a patroa num ranchinho de sapé, e nesta mansão que vivo, trocaria tudo aquilo, que hoje vale milhões, por um homem, simples e pobre, um roceiro muito nobre, que molhou aqueles chãos, com suas lágrimas marcadas, escorreu naquela estrada, naquele fim de Sertão! O poeta o conhece, e sabe que ali nem preces, tira ele do teu chão, sem palavras o poeta sabe e lhe reconhece, que o homem do sertão, perdeu toda sua riqueza, quando o abandonei ligeira em busca de alguns milhões, e que morrerá sozinho, nem mesmo que eu me humilhe, terei ele em minhas mãos...
(Zildo de Oliveira Barros) 05/02/15
Às vezes nos esquecemos o que é amizade até que seja tarde demais
Senti no coração que eu nunca ia te perder, tudo era uma realidade distante, as tarefas mais simples de ligar, se preocupar ficaram distantes, uma situação que a gente criou.
Em alto e bom tom a amizade gritou, mas foi ignorada, oi? Sempre li em revistas o que faz uma amizade desabar, ir embora, mas dói saber que unilateralmente nada funciona.
Devemos ser críticos e reflexivos, observar as experiências que tivemos, não importa se é amizade ou amor, o equilíbrio faz parte de qualquer relação, precisamos aprender a valorizar as pessoas que estão ao nosso lado.
Quando as coisas mudaram? Nenhuma decisão importante na vida se toma na euforia ou tristeza já diziam os sábios, precisei buscar força interior, eu a tratei como coisa.
O tempo todo eu sabia que não estava valorizando essa amizade, tudo poderia ficar pior, é difícil voltar a plenitude quando estiver rodeada de cacos de vidros, refazer amizades desfeitas é muito delicado.
Na minha vida refleti sobre muitos aspectos, qualquer um é capaz de transformar uma relação desgastada, verdadeira amizades se fortificam, tenho um histórico de experiências positivas de quem está sempre me esperando acordar.
Se você acha difícil falar de qualquer coisa com o outro, a amizade pode ter morrido, os conflitos e a s mágoas não se dissolvem sozinhos, o esforço é necessário para salvar uma bela amizade.
A vida não é autolimpante, temos que ser inteiros e compreender a plenitude do outro, não temos mais o triplo de oportunidades, não devemos agir como se não nos importássemos, já que nos importamos, não cabe jogos na relação de amizade verdadeira.
Não importa raça, idade, religião, etnia, base cultural e carreira, amor é amor e tudo isso é o que menos importa. Feliz Amizade!
Boa tarde!
Existem grandes diferenciais entre a pobreza e a riqueza, se achegue numa colônia, no rancho de um capiau, seus filhos bem educados, sorrindo de todo mau, levantarás as mãozinhas pedindo a sua benção, dificilmente na riqueza encontrarás tal situação...
(Zildo de Oliveira Barros)
Ame as pessoas hoje, diga para elas o quê você sente, pois a vida é um sopro, e amanhã é tarde demais.
Nossa vida é como um papel de cinema, continue procurando o seu, mais cedo ou mais tarde você se aposenta.
O BELO TEMPO
O tempo passa, o tempo voa,
Vai e passa, passa a toa.
A tarde arde, a noite é tarde
ao som do vento,
que tão ciumento me faz alarde.
A luz da aurora,
que em ti cintila,
Te faz tranquila
em nosso amor,
Em nosso canto de amor,
canto como canto
de louvor
doce sem amargor,
sem dó, sem dor...
E horror.
O murmúrio utópico
da noite
vem e vai,
O medo óptico
da madrugada
Em mim recai.
Desculpe-me, deixei o
amor excessivo, possessivo,
Obsessivo me levar
sem me contentar
Com as rimas de um poeta
Não consigo mais parar
Com a grandeza
desse mundo esteta
Boa noite, irei me deitar!
Acordar tarde na Segunda,
Sem trabalho no Domingo.
Vamos fazer as malas e fugir,
Só você e eu.
Chegue mais perto,
Porque eu quero tudo isso sobre o meu corpo,
Cara, não há dor de cabeça que você não cure.
No final da tarde de um sábado
tinha um riso meigo,
o Silvio Santos,
os santos de brancos e negros
tínhamos os cinemas
e as praças de Nova Iguaçu;
um olho na mira
e o indicador no gatilho
e a me acolher
a solidão de Del Castilho
foram tantos os enganos
santos e profanos
a ilusão tem sua ternura,
suas loucuras
suas promessas
seus encantos
estou tão sozinho
a rasgar o cetim do passado
no final da tarde de um sábado
pensando amanhã é domingo
e o que foi lindo... se foi lindo, se foi.
Eu só quero uma tarde com você
Um sofá, um cobertor e uma tv
Te abraçar e esquecer o mundo lá fora
E é só você que eu quero agora.
Sagração
Era uma tarde chuvosa de fevereiro,
a janela aberta revelava um céu alvacento
enquanto escutava melodias suaves de piano e flauta.
Uma poetisa apareceu-me de repente. Uma senhora nascida num final de primavera.
Conversamos. Ela declamou-me poesias e, como mágica, as palavras tinham cores e sons.
Eu disse a ela que seus versos me falavam de Deus. Confessei-lhe também que a poesia é mais redentora que os dogmas da religião.
A senhora sorriu um sorriso interrogador aguardando a minha explicação.
Respondi que os dogmas são sempre certeiros. Infalíveis. Escritos por teólogos que sabem definir o Mistério.
A poesia não. A poesia não define o Mistério, a poesia o torna sagrado. E em seguida o lança nos ares do imaginário.
Os teólogos sangram a vida com preceitos. Os poetas, ah, os poetas sagram a vida que o teólogo sangrou.
Então a senhora dos versos sagrados se lançou no desconhecido de minhas próprias palavras e desapareceu.
Não existe justificativa para o maltratar colaboradores e ou clientes. Quem age assim, cedo ou tarde viverá o retorno, verá que atitudes assim não compensam.
Na manhã meu amor desperta.
À Tarde, o meu amor aumenta.
Á noite, o desejo me toma.
Mas é nas madrugadas que a gente se acerta,
entre quatro paredes, em cima da cama....
E bem na hora certa.
---- Lenilson Xavier
Boa tarde queridos amigos!!!
Feliz carnaval a todos!!!
Me ausentando um pouco porque estou aqui...
Onde o rio canta baixinho
fazendo coro aos passarinhos...
Os pescadores insistentes por peixes já ausentes...
Internet nem pensar
Só depois de muito caminhar
Comemorando meu aniversário
Neste pequeno balneário!!!