Tão perto e tão longe
Talvez, perto ou longe, o melhor de nós vive dentro do invisível. Somente é possível oferecer o bem, estando em plena consciência saudável e promissora.
Te vejo ao longe e de longe te enxergo.
O vento, de mim, leva a saudade e te sinto tão perto.
Não nego, te quero, me renego e ti mais uma vez, não nego.
Não nego que, você é tudo que preciso.
Não nego que, em seus olhos, encontrei o paraíso.
Não nego que, em seu toque, por vezes, perdi o meu juízo.
Também não nego essa cacimba de amor em que vivo.
No horizonte, vejo o Sol, ocultar seu brilho e mais uma noite, a solidão, vem a ter comigo...
"Com a tecnologia, quem tão longe se fazia, quão perto agora está!
Mas, diz-me onde estão teus pais, teus irmãos e tua menina;
Que de perto te procuram, sem te poder alcançar..."
Baltazar Conrado Damasceno
Eu amo...
Sinto quando respiras,
Assim tão perto !
Eu amo...
Sinto quando estás longe!
Eu amo...
Sinto quando o mundo já não tem graça sem você!
Eu amo e nada vai mudar isso.
09/09/18
Não busque a felicidade ao longe
Acredite! Ela está tão perto;
Dentro de você!
É que infelizmente os infelizes,
Não conseguem ver.
O poema que ainda não fiz é perto, é longe, é dentro, é fora. É aquilo de oiro do sol, aquilo de sonâmbulo luar. É pertencimento de regaço a conflitar suas águias de alados. O poema que ainda não fiz esbarra em sombras para rasgar fulgências. É ilha e deserto a dizer desse jeito assim visceral e fatal sobre aprender e sentir VIVER.
Na pretensão de fazer-se verbo, o poema que ainda não fiz, convulsiona verdades doutros para fazê -las, por fim e por começo, minhas. Quiçá, possa eu tê-las, quiçá assim possa eu, sê- las. O poema que ainda não fiz, desarruma certezas, desajeita quietudes, desassossega silêncios, realinha olhares. Maldição consentida que conversa comigo num diálogo estranho, descalço, portanto, íntimo. Desses estranhos que salgueiam, que braseiam, ternuram, adoçam os tudos e os nada em nós. O único acontecer capaz de fazer conhecida, fazer liberta uma mesma alma para muitas vidas. O poema que ainda não fiz, é tecitura das vontades e dos quereres pagãos. É confluir sagrado e profano no inalienável e incorruptível dever SER. Vê como monge em clausura o já tido, sente como entranha cigana o ainda não sido. A licença é para partir. Partir sob ânsia selvagem, alheia ao morno, alheia ao raso, alheia ao atalho, alheia à metades. O poema que ainda não fiz rabisca versões outras de mim, a mãos leves ou carrascas que sejam, sem interrogar porquês, sem censurar soturnos, sem pretender conclusões, sem avultar finitudes. O poema que ainda não fiz, arrasta madrugadas para amanhecer encontros a baloiçar inícios. E quão híbrido de sentires é esse encontro. O poema que ainda não fiz, gargalha gostoso pedaços sonetos da vida. Descansa no papel todos os êxtases de sentir. O poema que ainda não fiz, confia ao mar um girassol de tarde outonal forjado entre sede e fonte como lenda e feitiço de amar a pretender fazer daquele mar, habitar querente de seus tão íntimos e imortais badulaques de amor. No poema que ainda não fiz, existo e subsisto num alto e largo apelo por SER. Tudo o que fascina e por algum descuido acumina, habita teus verbos. Por crença, por rendição por confessa paixão, dou- te em poesia telúrica, vida. Vida já desde o útero, prometida ao divino e inexorável impudor do INTENSO.
Queres um conselho namora pessoas perto de ti, não te apaixones por gente de longe porque dá sempre confusão
Tão longe do mundo e tão perto de tudo minha alma a desfilar entre enormes rochas. Escrevo para viver não vivo para escrever. Navego no mar da minha própria solidão individual.
Você já foi mas longe do quê muitos?
Ou já chegou mais perto de onde poucos chegaram?
Não desista, persista!!