Talvez
Talvez não haja tanta coisa tão verdadeira quanto os sorrisos das chegadas e as lágrimas das partidas nos aeroportos.
Nossa, ela repete roupas nas fotos!!
Pois é, né?
Talvez isso explique o fato de você não ter onde ir com a sua calça de R$ 1000,00 parcelada em 24 vezes, e eu passando férias na Europa.
Ele me fez o único convite irrecusável:
viajar!
E no caminho talvez eu tenha encontrado um lugar no qual eu queira realmente ficar.
"Talvez o servidor esteja preocupado apenas com o próprio salário, mas há outros compromissos já atrasados com credores que também devem ser liquidados".
Pois é.
O servidor está mesmo preocupado com o próprio salário porque trabalhou para tanto, porque tem família, tem que colocar o pão na mesa (só pão mesmo em alguns casos), tem que pagar escolas aos filhos porque o ensino público não funciona, tem que comprar materiais escolares, tanto para estudantes em institutos particulares ou submetendo-se à mediocridade das escolas públicas, tem que pagar planos de saúde porque o sistema único de saúde mais parece uma fila com vaga garantida à morte, e não só da dignidade, tem que pagar credores porque é obrigado a contrair empréstimos em razão dos juros abusivos cobrados pelo sistema financeiro brasileiro, tem que pagar isso, pagar aquilo e outro, e pagar, pagar, pagar, sem reuniões agendadas com credores à base de champanhe e caviar.
Cache-cache
Durante todo o tempo eu quis extrair verdades que eu julgava existir, talvez por ter aprendido ser a mentira a grande mola propulsora das relações. Por medo de amar, limita-se! Por medo de sofrer, esconde-se! Por medo da solidão, desvaloriza-se! Por medo de perder, anula-se! Por medo de magoar, recolhe-se! Por medo de ser feliz, acovarda-se! O resto, fatalmente será apenas engano! Mas, pensando bem, tudo que se diz quando já se está mortalmente ferido, também machuca. Verdade ou mentira. Então, não diga nada. Eu me reinvento com as palavras que disparo contra o tempo, com os parágrafos que construo tentando dar sentido às loucuras que me mantêm viva! São apenas loucuras. Mesmo assim, são minhas. São únicas. Personalíssimas.
Durante todo o tempo eu quis extrair verdades que eu julgava existir, talvez por ter aprendido ser a mentira a grande mola propulsora das relações...
Não vale a pena enfrentar uma mulher em fúria! Se os homens soubessem que um simples abraço resolveria...
Com o tempo, descobri que não é possível abraçar o mundo inteiro tão somente com o meu abraço...
E pela primeira vez ela superou o medo de se olhar ao espelho. Ela era linda! Era perfeitamente possível se apaixonar outra vez...
Desde criança , noite e dia, já sei a magia, da amizade à distância. A vida é assim, talvez você nunca vai me encontrar para apertar minha mão e sorrir pra mim, mas de coração eu hoje te dou esta flor do meu jardim.
Hoje rainha da vez, na beleza e bajulação do trono, amanhã talvez na tristeza e solidão do abandono.
Gostaria de oferecer essas flores na fase adulta para algumas pessoas que faz muito tempo ou talvez nunca recebeu uma flor dessa em toda vida. Pessoas que se encontra Amargurada e Infeliz. Quem sabe recebendo um Buquê com essas flores acalmaria alma e os desejos...com certeza que vão fazer uma grande festa com essas fores e o mundo vai ficar em paz!!!
Talvez os excessos de viver intensamente anos de muita movimentação e um vida social ativa pra lá no normal, me fez nos últimos anos da minha vida pessoal, recuar, viver afastado do convívios social, por opção. Hoje me vendo impossibilitado de conviver socialmente com outras pessoas por causa da atual situação que o munto se encontra, e eu morrendo de vontade de ir ao encontro de tudo que estava ao meu alcance, e hoje, na obrigação de faz o que tem que ser feito para a minha saúde e a de todos, ter o desejo de viver tudo aquilo que esteve diante de mim.... Que vontade de ir buscar a Maria , a Joana e o Zezinho lá no poleiro e trazer para o pé de mim, para alegrar o ambiente... Pô Pô Pô... Cocorico...
Talvez nós, humanos, tivéssemos sido mais civilizados se nunca tivéssemos deixado as cavernas. A ironia da chamada “civilização” é que, com o passar do tempo, nos tornamos cada vez menos humanos. Somos predadores, devorando uns aos outros não com dentes e garras, mas com egoísmo, ganância e indiferença. O homem moderno olha apenas para si mesmo, ignorando o sofrimento alheio e pisoteando tudo ao seu redor em busca de poder e dinheiro.
A estupidez humana atingiu seu ápice. O tempo, que deveria ser um sábio mestre, transformou-se em um relógio implacável, ignorado por aqueles que acreditam na própria eternidade. O homem comete o erro de subestimar Deus, brincando com o que não lhe pertence. Usa o nome divino em vão, mas se curva a tudo o que não é sagrado. E o que não vem de Deus dificilmente pode ser bom.
Enquanto isso, o planeta sofre. O ar se envenena, as águas secam e as florestas transformam-se em cinzas. A Terra, que um dia foi um paraíso, caminha para se tornar um corpo sem alma, um cadáver cósmico à deriva no universo. Talvez o mesmo destino já tenha ocorrido em outros mundos, onde civilizações destruíram suas próprias casas e esgotaram seus recursos até que nada mais restasse.
E assim seguimos, rumo à extinção, não por catástrofes naturais, mas por nossas próprias mãos. O maior inimigo da humanidade é ela mesma.
Mas que adianta ter poder, dinheiro e riquezas se nossa própria vida, nossa essência, permanece pobre e miserável? De que vale toda a conquista se, no final, não se possui nada de verdadeiro? Feliz é aquele que tem amor para dar, que ama seu próximo e vive a vida que Deus lhe concedeu, encontrando meios de atingir seus objetivos sem passar por cima dos outros, sem roubar o pão das crianças.
Das crianças se formam tantas vidas; na natureza, nos bichos da Terra, nos animais, em tudo que é vivo, reside a essência da existência. Se nos rendermos à busca desenfreada pelo dinheiro, estaremos condenados, por nossos próprios atos, à miséria espiritual, perdendo nossa alma e a promessa da vida eterna. Feliz é aquele que se contenta com o simples, pois ama e é amado, vivendo em harmonia com o que é essencial.
Penso que o grande problema da humanidade reside em nós mesmos – pessoas que, talvez, nunca se completaram porque jamais experimentaram o êxtase da plena realização, aquele momento de comunhão com a própria essência que transcende o físico. Enquanto não alcançarmos essa plenitude interior, continuaremos a nos perder em busca de satisfações passageiras.
Ha quem diga que apenas as mulheres sejam perfeitas, talvez, por isso, os homens busquem tanto a perfeição.
A insatisfação tem origem nos desejos não realizados, por isso, talvez, a felicidade esteja na contenção dos desejos e não a insatisfação, na eficácia do combate à causa e não aos seus efeitos.
Alguns dizem que a vida é injusta. Sob alguns aspectos talvez seja mesmo. Afinal, todas as portas se abrem, todos os olhos se atraem para uma mulher bonita. Aceitar isso com naturalidade, facilita um pouco coisas, para nós que somos mortais.
Aquele que puder observar dentro de si mesmo, talvez enxergue que não se exalta o vaso, mas a essência e o conteúdo.
Quando o adorador quiser ser exaltado, será humilhado.
Quando pensar que está forte, estará fraco. Quando achar que pode alguma coisa, será um vaso vazio, não haverá mais perfume do espírito.
Basta pôr o ouvido no chão e observar a carroça que vem ao longe, quanto mais barulho ela fizer, mas vazia estará.
A crença ou fé não deixa de ser uma abstração da realidade. A falta delas, talvez seja um realismo absoluto, mas torna a vida sem sentido. É uma música sem melodia, sem poesia.
As palavras
só existem
por um momento
e logo caem
no esquecimento.
Talvez seja eterno
o sentimento,
que nasce no coração e,
além de aquecer
o corpo e alma,
pode se perpetuar
ao longo do tempo.
Talvez a imortalidade esteja na capacidade de nos perpetuarmos, não em nós mesmos, mas noutros seres, em geral, mais aperfeiçoados, geneticamente melhorados, o que é ainda mais especial nas mulheres, além da multiplicação da beleza, na certeza de que parte de si mesmas, pulsam noutro ser.