Talvez

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⁠Talvez não passe um dia sem que você pense em desistir de um sonho, de um plano, de um objetivo. É exaustivo construir, pedra por pedra, levantando nosso castelo aos poucos. É desgastante observar tantos buscando atalhos, sendo desonestos, prosperando à custa dos outros. É árduo fazer por nós mesmos o que ninguém mais pode fazer. E quando o cansaço chega, nosso inconsciente imediatamente tenta nos persuadir a recuar, a desistir. Digo com a certeza de alguém que muitas vezes acordou querendo parar, mas foi dormir sabendo que estava no caminho certo: continue. Não permita que as adversidades exteriores apaguem a chama de esperança no seu coração. Não se trata apenas de vencer, mas de construir uma base sólida. Realmente, é cansativo, eu sei, mas é recompensador. Vai valer a pena. Confie. Edgard Abbehusen

⁠Você se foi
e eu não sei nem o que sinto
não sei distinguir o sentimento que me abita.
Talvez só seja tristeza ou...
Dúvida.

Só talvez... eu ainda ache que volte,
eu ainda ache que sente algo por mim,
ou só eu tenho esses sentimentos ainda.
Que me sufocam.

Está me corroendo por dentro,
como uma faca de cerra
como um fogo que queima em mim
como brasa...

Foi por você... Só por você.

Paciência nem sempre é uma virtude. A passagem do tempo nem sempre é benéfica e, talvez, quem espere nem sempre alcance. No entanto, há algumas alegrias muito especiais pelas quais vale a pena esperar.

A tristeza é a dor que dói mais do que qualquer um TALVEZ já tenha experimentado fisicamente, é a dor da alma, pois, se no corpo doer 10x, na alma dói 100x mais.⁠

⁠Eu me impressiono com o que somos capazes de fazer para nos esconder do mundo. Talvez porque não queiramos que as pessoas saibam como são importantes para nós. O que é engraçado, porque a verdade é que faríamos qualquer coisa por elas. Vencemos grandes distâncias, arriscamos nossas vidas, até enfrentamos monstros. Mas eu entendo que é assustador admitir que precisamos dos outros. Alguns podem ver isso como fraqueza, um empecilho. Afinal, existe algo mais doloroso do que perder alguém que amamos? Ou pior… descobrir que alguém que você ama te abandonou? Deve ser por isso que pensamos que precisamos nos esconder e nos proteger. Então, nós usamos máscaras. Não é difícil entender o porquê. O difícil é perceber que, às vezes, a máscara é quem somos de verdade.

Talvez hoje você seja a pessoa que o outro não escolheu. Pode parecer grande, dolorido, insuperável, mas é só uma situação transitória na qual todos nós podemos passar.
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Essa circunstância não é a sua identidade, ela não determina o seu valor e nem te fará cócegas daqui a alguns anos.
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Não dá pra saber ao certo o motivo pelo qual hoje você está passando por isso, mas certamente em algum momento você vai entender.
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É claro que vai machucar por um tempo. Você vai tentar atropelar os sentimentos, negar o que aconteceu, querer que o outro se arrependa.
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Mas depois vai entender que essas situações só te fazem olhar mais para você.
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Não importa quem não te tenha como primeira opção, no final das contas, você já foi escolhido para brilhar antes mesmo de nascer. E isso, somente isso, será o suficiente.
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Talvez a ideia de que o fim do amor é uma coisa negativa seja apenas uma questão de perspectiva. Pois, para mim, a ideia de que um amor acabou significa que, em um dado momento, um amor existiu.

É Assim que Começa (livro)
É assim que começa. Rio de Janeiro: Galera Record, 2022.

- É bom pensar, sonhar consola.
- Consola, talvez; mas faz-nos também diferentes dos outros, cava abismos entre os homens...

Lima Barreto
Triste Fim de Policarpo Quaresma

" Talvez eu seja um tolo
de acreditar no amor,
mas enquanto houver flores
amantes de mãos dadas
namorados se beijando
Pássaros fazendo ninho
de tolo serei todo
pois acreditarei no amor
de novo
E de novo
E de novo...""

Se um dia alguém te deixou com o coração ferido, secando ao sol, talvez não tenha entendido, não deu o valor. Mas eu sei que O MUNDO GIRA, que as coisas vêm, mas também podem VOLTAR, que o fogo esquenta, mas também pode queimar (...) Mas o tempo faz a VERDADE APARECER...

⁠Talvez não haja nada além de ⁠máscaras (...) Máscaras sem rosto. Você tem máscara de pai de família, máscara de professor, máscara de marido, máscara de amigo, máscara de chapa de clube, máscara de palestrante, de atleta. Aí você vai tirando, tirando... Porque a ideia de máscara sempre pressupõe justamente algo autêntico por trás, a máscara tem que grudar em alguma coisa.

Clóvis de Barros Filho

Nota: Trecho de entrevista com Rafinha Bastos no programa Mais que 8 minutos.

Talvez não estejamos onde gostaríamos de estar, até que aprendamos as lições que nos levarão até lá.

⁠Talvez ... e só talvez
eu estivesse mais em
paz com você aqui.
Mas pra isso preciso
declarar guerra comigo.

Jamais confunda amor com atenção. Talvez você viva dizendo que encontrou o amor da sua vida, que jamais sentira o que sente por outra pessoa e até mesmo faz promessas de amor eterno. Na verdade o que acontece é que você ama o fato de saber que tem alguém que se importa com você. Desconfie de alguém que diz que te ama para sempre com pouco tempo de convivência com você. AMOR é algo que você cultiva e isso leva muito tempo.

Se é fácil, ninguém quer. Se é difícil, ninguém resiste. Fazer o que?
Talvez eu seja assim, louco por desafios.

⁠"Se você anda sempre criticando as pessoas que estão ao seu redor, talvez você descubra o problema olhando para um espelho ".

As aparências enganam.
Cuidado!
Talvez a periguete se esconda atrás de um óculos, para parecer santa e a tímida de um vestido curto, só para desfaçar a timidez.

Talvez
não era depressão
Era só alguém que começou
desistindo de um dia de cada vez,
até que desistir de tudo de uma só vez...

Talvez a razão porque todas as portas se fecharam, seja pra você abrir uma que te levará ao rumo perfeito.

Ode ao Gato

Bichos polêmicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes, talvez por isso. Nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece. O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis. Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu. Quem sabe, talvez,ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado? Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo?

Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula. Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso. "Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.

O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige. Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência. Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado.

É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta. Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali". Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir. O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber.

Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas. O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!

Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.
O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.

Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones. Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências. O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério à disposição do homem.