Talvez
Era algumas vezes, louco, um casal que se conhecia há pouquíssimos dez dias. Ou talvez longos vinte anos. Ora umas vezes alucinados, ora apaixonados. Que de repente se licenciavam do amor, que se aposentavam do desespero, que se anulavam do total rastreamento. Talula ficava docilmente brava, enquanto Chilli bebia para se acalmar. Eles consideravam a própria vida uma historieta, um continho qualquer.
Um casal que vivia pro aqui e pro agora. Que dispensava o era uma vez por algumas ou muitas vezes. Conhecer-se era apenas uma questão de tempo. Uma questão de querer. Talula e ele desesperadamente se conheciam durante as idas ao refeitório em que Chilli bebia. Incrivelmente aquela havia sido, para eles, a primeira primavera juntos. É! Não para um casal normal. Talula e Chilli eram completamente desiguais que até a vizinhança reclamava. O casalzinho definitivamente precisava de conserto. Eles não queriam, não sentiam que precisam, mas era hora.
Chilli não queria mais atrapalhar, por esse motivo o fez as malas e foi embora. Talula ria como uma criança, agora estaria livre como um pássaro. Embora, cansado carregou as malas até o refeitório. Bebeu e bebeu. Então algum tempo se passou, coisa de cinco minutos, mas já era hora de procurar um novo amor. Talula estava em casa, reformava o quarto-forte que haviam comprado juntos. Era uma espécie de apartamento combinado com ala psiquiatra.
A parte masculina integrante daquele casal saiu de malas nas mãos, um litro, sabe lá do que, em baixo do braço e um chapéu de horas vagas. Uma roupa sócia visível, comumente dita: de boa aparência. Chilli andou por horas, dois metros, mas fez questão de parar. Parar ali, bem ali, onde pudera ver seu novo amor. Aquele integrante sabia que ela poderia completar aquela falta inesperada que o seu coração sentia. A antiga já não fazia falta. Queria conhecer aquele longo cabelo, aquela face cheia de modéstia.
A nova parte feminina do casal sorriu, um sorriso meio de canto que foi o suficiente para Chilli se atirar em busca de um abraço em outros abraços. É! Alguém havia perdido na história, ou talvez todos estivessem ganhando. A nova integrante, por incrível coincidência, ou empurrãozinho do destino, morava numa espécie de quarto-forte. Ela o apresentava a nova casa, enquanto ele se apressava em selar com um aperto de mão mais uma das algumas vezes que se conheceram, naquele mesmo refeitório, daquela mesma ala.
A vizinhança estava feliz um novo casal, naquele mesmo lugar. Um novo lugar para o mesmo casal. E a vida deles estaria ali pra sempre nesses autos e baixos de uma brincadeirinha de muitos era uma vez, completamente aprontada, com uma narração de apenas dois integrantes que, até o fim dos dias, viveram, um novo recomeço, felizes para sempre.
Há razões por sermos apegados a imaginação, talvez por nos levar a viver tudo o que quisermos. Sonhar acordado, imaginar um beijo ou mesmo um sorriso especial. Não sei, ela nos inspirar a crescer, viver, até a arriscar mais com o amor. Sonhando tudo é mais fácil o amor é verdadeiro, a alegria é mais contagiante, os beijos mais intensos e as lembranças tão reais quanto a realidade. Por isso, não há como dizer: "estou só". Em algum lugar dos seus pensamentos se esconde um mundo que criastes de forma maravilhosa, moldando tudo o que cultiva em seu coração.
[...]talvez, o seu caminho não seja o meu, nem o mais correto... Mas que seja o que nos faz feliz!..
Talvez a demora da pessoa certa, que parece nunca chegar... seja pelo motivo de que você é especial demais!
Esperar por alguém que largaria tudo pela gente talvez seja subestimar o sentido literal da palavra utopia.
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes!
Acredito nisso. Quantas flores são empilhadas em um funeral e quantas flores a pessoa recebe em vida.
MENTIRA SUA!
Talvez nem tenha percebido;
Ou achou que eu fosse tão inocente.
Mentira sua!...Achei, acreditei, compartilhei;
Chorei, me apaixonei e sonhei.
O encanto ao encantado foi forte,
Mas não o suficiente para o tornar fraco.
Desculpe!...Sua ironia me remeteu a minha força.
Mentira sua, em fazer eu acreditar em seu teatro,
Tentar abalar o próximo com a minha presença!?
Mentira sua, em fazer eu acreditar.
E assinar a carta do tudo bem!
Pensando melhor, errei!...E olha que não errei sozinho,
Pois entrei em uma estória de gaiato,
Na qual me trouxe apenas ilusão.
Mentira sua! Mentira minha! Mentira de todos!
Pilares do saber.
Qual o homem que não se perguntou os porquês da vida?... Talvez uma pergunta tão distinta e sem respostas não faz nenhuma diferença; porém exercitamos a cada dia a razão, motivo, consequência, e resultados. Um homem se projeta homem com resultados de cultura, ou seja, um homem necessita previamente do saber da diversidade alheia. Quais são os pilares do saber necessários para engajar a formação e o ciclo estático de um homem?_Não sei!... Mas acredito que a formação do mesmo deva passar por situações diversas e sempre atrelado a um grupo diferente de seu reduto. O homem necessita interagir, compartilhar, discutir, e compreender diversos assuntos. Os pilares do saber não esta em uma escola centrada em um local especifico, e sim em todos lugares que transita pessoas e que ali se faz uma forma de sobrevivência. Não importa se o homem é do mato ou da cidade, o que importa de verdade é a cultura ali existente, seja ela pouca ou muita diante dos seus olhos.
Fachada de Vidro!
Com certeza talvez, já tenha ouvido alguma coisa que não gostou; porém já tenha falado a muitos algo que os desanimou. Nós, seres humanos somos mestres em apontar, criticar, ignorar, desprezar, influenciar, detestar, prejudicar entre outras coisa. Mas sabemos que somos tão imperfeitos como a quem apontamos.
Achamos que estamos acima de tudo e de todos, e na verdade não estamos a nem um passo de acertar e gerenciar a nós mesmos. Acredito que essa mania tola e brusca de apontarmos seja talvez uma forma de nos proteger.
Que fantástico!...essa fachada de vidro. Pois somos assim!... tão frágeis como um vidro, e estamos expostos a qualquer pedra a nos rebater. Não se esqueça que todo humano falha e que todo vidro quebra.
Talvez não entendemos os motivos dos problemas, mais se tens fé e coragem, pode apostar! Vai entender o porque de sua vitória.
Vez ou outra, o destino -com sua crueldade arrogante- me bombardeia com antigas fraquezas. Talvez pra testar minhas mudanças, ou simplesmente pra brincar comigo mais uma vez. E esse jogo sem escrúpulos vai esfolando meu coração, vai me jogando no gélido chão das profundezas de minha alma sombria, atormentada por sentimentos carrascos, que me perseguem sem piedade.
São tantas as músicas que quero dançar, que uma noite seria pouco! Talvez porque eu queira dançar todas as noites até o fim da minha vida!
Talvez um dia a gente se encontre
Talvez um dia iremos viver juntas para sempre
Talvez nosso amor continue existindo
Mesmo após o fim de nossa própria existência
Talvez um dia o significado de "talvez", mude para "com certeza".
A esse horário de um domingo atrás eu estaria na sua casa com você, talvez comendo um bolo, ou almoçando com você…fazendo nossas trocas de olhares ou até mesmo com minhas pernas envolvidas na sua por debaixo da mesa. Ao acabarmos de comer, eu te ajudaria a guardar os alimentos, e logo após iriamos pra sala talvez ver TV ou ficar mexendo no nossos celulares..coisa que acostumávamos fazer…talvez eu estaria dormindo no seu colo, ou iria estar conversando com sua mãe. Hoje eu sinto falta dessas coisas, todos os meus domingos tem sido iguais, sinto frio anormais, sinto saudades de você.