Talvez
É, talvez o amor seja assim mesmo. Uma montanha de sentimentos que a gente geralmente não entende. Tem medo, vontade, ciúmes… Amor é colecionar detalhes. É sonhar acordado e só saber que é verdade porque tem alguém do outro lado tendo o mesmo sonho que você. É dividir o dia-a-dia mesmo as coisas mais banais. É abrir mão de muita coisa. Amor é pertencer ao outro, mas não por submissão ou posse, mas sim por entrega. É contar segredos, sonhos e piadas sem graça também. Amor é quando ele te abraça quando você está de TPM, ou quando ela joga vídeo game com você, mesmo que não goste. Amor é muito mais que beijo na boca. Amor é quando você encontra em uma pessoa todos seus defeitos preferidos. Amor é quando ele não tira a barba só porque ela elogiou, ou quando ela procura roupas parecidas com aquelas que ele elogiou. Às vezes as pessoas confundem amor com paixão. E sabe qual é a principal diferença? É que no amor não há desistências, independente da dificuldade. O amor só você entende. É um sentimento maduro, aquele do tipo que você tem certeza que se a sua vida acabasse hoje, ainda sim você morreria feliz por ter conhecido a pessoa mais sensacional do mundo. É fechar os olhos e se jogar sem medo do que vai encontrar lá embaixo. Você apenas confia. Amor é acordar sorrindo ao lembrar do seu sorriso favorito. É ver filme junto e sentir ele te apertar nos braços ao notar que você está com medo, ou quando você sente o cheiro dos cabelos dela no seu ombro e se sente o homem mais completo do mundo. Talvez o amor seja algo inexplicável, ou talvez seja algo que você nunca sentiu.
É uma crise apenas e vai passar, talvez amanhã, talvez mês que vem, mas vai passar. Crise existencial não era o que você dizia? Crise de identidade? Mas hoje sei que não é crise existencial o que eu tenho é a crise de não mais existir, hoje sei que não é crise de identidade o que me afeta, e sim crise de quem não tem mais no espelho familiaridade, crise de quem não se reconhece. Hoje cheguei em casa e mesmo um caco eu não queria está ali mais, eu não queria olhar aquelas paredes, eu não queria estar naquele quarto frio, seco, isolado de mim, eu não queria sentir sono, eu não queria sentir nada... talvez andar por aí sem rumo, reconhecer em algo simples um motivo, um motivo sequer pra seguir nessa montanha russa que é a vida, sem vomitar diante de tanta hipocrisia. Sentir, nada mais ridículo que sentir, a gente não poderia apenas viver? Acordar cedo, trabalhar, faculdade, um cineminha quem sabe, levar os filhos a escola, atender o telefone e pronto. Porque diabos a gente precisa sentir? Quantas vezes critiquei pessoas vazias, ocas sem saber que só é feliz quem finge, só é feliz quem não vê com esses olhos de alma que poucos parecem ter. Hoje me sinto como uma criança que se acha estranha de todas por ter medo do papai Noel que todos dizem que é o bom velhinho, hoje me sinto como uma adolescente que se descobriu grávida sem nem saber que era mulher, hoje eu sou como um relógio quebrado que sempre marca o mesmo ponto e nunca sai do mesmo lugar, que insiste em um tempo que não volta mais. Hoje eu queria o colo de alguém que não me afetasse, hoje eu queria falar pra alguém que apenas ouvisse mas não me escutasse, hoje eu queria uma condenação que me desse um prazo, uma sentença qualquer que eu pudesse vislumbrar algo de digno no fim que pudesse me libertar de mim.
Se eu seguir um caminho e encontrar o fim, talvez eu mude, mude minha direção, por que pra mim o fim não existe!
Talvez as perguntas me movam; talvez as respostas.
Gosto de explicações que condizem com minhas expectativas.
Gosto de questionamentos que não encontro as respostas.
Gosto de saber e, às vezes, gosto de não saber.
Por vezes, as respostas não me preenchem, então, finjo não tê-las ouvido.
Por vezes, as perguntas são tão amplas e relativas que nem busco respostas.
Incontestável: Ser humano não nasceu (ainda bem) pra viver sem alguém, e a costela de Adão talvez seja a melhor prova disso. Mas a ausência de todo o resto de repente, em um dia que o mundo não quis ser gentil como você queria que fosse, parece ser a solução para quem precisa se achar. Surpreendentemente, alguns detalhes farão sentido para reescrever com caligrafia nova um de seus extraordinários rascunhos sobre a maneira singular que encontrou para viver. Afinal, já diria Marcelo Camelo: "Se você ficar sozinho, pega a solidão e dança".
Quando cometo erros, analiso e me preparo para o futuro... Quando acerto, não percebo... Talvez faça errado na proxima vez....
Talvez nunca tivessemos iniciado um começo, sempre estivemos na página em branco do livro em que apenas eu estava tentando escrever. Infelismente essa é minha verdade e não a sua.
Não sei se passou ou acabou, não sei se era uma paixão ou queda. Ou talvez... Amor. Só sei que antes de dormir, todos os dias, fecho os olhos e lembro de você. E sempre acabo sorrindo no final. Te imagino, vindo me ver – improvável, haha. Lembro de você e das nossas poucas conversas. Poucas, mas perfeitas. Cada abraço que foi dado, cada olhar, repito inúmeras vezes na minha cabeça. Porque aqui pelo menos, você pode ser meu. Sinto sua falta. Podia passar dias conversando com você, pra mim já seria o bastante. Tu faz falta, e a saudade machuca... Não sei como te explicar, nem como te demonstrar isso, porque talvez seja só mais uma paixão incerta. Mas ao mesmo tempo sinto que isso é algo forte, verdadeiro e que vale a pena. Tolice. Minha tolice. Mas continuo sentindo isso por você. Isso de lembrar das brincadeiras bobas que você fazia e logo sorrir, isso de lembrar de você a cada vez que dizem seu nome, isso de me importar com você e como você está. Isso de querer achar que é algo mais forte que paixão e dará certo. Sei que nunca irá pra frente e que isso não passa de uma fase. Mas não consigo me desapegar tão fácil dessa “coisa”. Sei lá, acho que eu te amo. Talvez eu seja pouco pra você, talvez não. Talvez e mais talvez. Só complicando ainda mais. Preciso seguir em frente e esquecer essa minha nostalgia boba. O que eu quero te dizer é que... Foi bom. Obrigada pelos momentos. Sinto sua falta.
Um aperto, sem motivo talvez? Quem me dera... Há algo! O que? Alguém? Qual? Não sei, só sei que há! Na vida sempre o ser que se intitula humano sentirá vazios... vazios passados, vazios presentes, vazios futuros e também vazios presentes refletidos de vazios futuros ou passados... mas há algo que pode preenche-lo? Há! Mas cada um deve descobrir a fonte de sua plenitude, ser pleno não é ter tudo, é simplesmente preencher o distinto vazio que habita cada um dos seres individuais e gananciosos que sempre procuram ter aquilo que não podem ter... mas não com o que não podem ter, mas sim com o que todos têm e não conseguem ver... Tanto aqueles que estão na sombra ou na penumbra da insatisfação casual, são guiados pelas rédias do desconhecido... Crescei-vos, pois, a vida é curta para se perder almejando o que não se tem, quando a felicidade de cada um sempre esteve consigo mesmo...
A real felicidade que conhecemos talvez não seja esta de anda no mesmo sentido da sociedade, muitos menos no caminho do dinheiro..
Na maioria das vezes, pensar não é o forte das pessoas, talvez seja por isso que não conseguimos a paz;
E no fundo, talvez eu mereça mesmo todo esse sofrimento. Talvez eu tenha nascido para derramar lágrimas e viver sozinha. Talvez seja apenas meu triste destino, viver para amar e nunca receber nada em troca.
Pra ser sincero
eu não espero que você
Me perdoe...
Talvez estejas com medo
com ódio
e com razão
Talvez triste
e mais uma vez
com o coração partido
Talvez tenha sentido certa inferioridade
algo que viste pode ter feito-a perder as forças
levante-se, vá em frente
Aquela velha vontade de desistir
sempre havia sido superada
mas agora, agora...
Talvez sinta que foi enganada
mais uma vez
com razão
Antigos sentimentos
e intensos
acabam sendo muito fortes
Nem você
nem eu
poderíamos fazer algo
Ela que sempre me roubou
quando quis
é única que temo
Ela que foi a única a me dizer;
- Não.
é a única que desejo
Sempre quero e não quero
estar o tempo ali
pra sempre
Ela que me rasga em dois
talvez pra me completar
completarmos
E você
recém-chegada neste caos
de longe...
Não pode fazer nada
talvez nem possa
talvez seja melhor assim
Dói, eu sei
São dores que ninguém nunca sentiu
mas nada como um dia-após-dia
(uma noite, um mês)
É cruel, eu sei
Mas
é melhor
assim
Depois de tanto socar a velha faca cega
seria melhor aprender
com os erros
Deixar as mãos livres deste sangue
chega de lágrimas
chega de sangue
Se dê um beijo, um tiro
um abraço, um até mais
um riso, um abrigo
Um amor que não se mede
não se mata, não se cura
apenas se esquece e vive-se outro
Não chame de fracasso
só estávamos tentando
Já brincamos muito tempo
perdemos a direção
o dia já passou, a noite não
Eu saí pela tangente
caí depois da curva, me levantei
roubei versos e deixei um bilhete
Só queria que descansasse agora
deixe as ilusões de lado
a vida é tão bela...
Há mais de mil destinos te esperando
não se prenda às primeiras impressões
não seja uma estátua de sal
Desate o nó que te prendeu
à uma pessoa que nunca te mereceu
por favor, pense em você
Já lhe fizeram feliz demais
já lhe fizeram sofrer demais
está na hora de fazer algo por você
Pense em você
por que eu...
eu ando por aí, sem saber até quando...
Enquanto estou aqui deitado acho que talvez morra. Este coração que diz que não tenho está me preocupando. Ocorreu-me que não há nada de errado na morte dos homens. Pois tudo o que interessa a um homem é que ele tenha tentado fazer o melhor que podia. Em retrospecto, percebo que tem grande admiração por aqueles que exigem que você viva para ser cada vez melhor. Você sempre me disse a verdade, e, por isso, muitas vezes perdi a paciência com você. Mas agora não quero morrer sem declarar minha gratidão e enorme respeito, et cetera, et cetera, et cetera. Acho muito estranho que que uma mulher tenha sido de tanta valia para todos. Mas, Sra Anna, precisa lembrar-se que foi uma mulher difícil e muito mais difícil que a maioria.