Talvez
Talvez não exista nada mais sério do que a boçalidade que atravessa o país.
A viagem...
E no meio da multidão, ele caminhava, temeroso, talvez pelo medo daquele lugar desconhecido onde ninguém se importava com coisa alguma, mas continuou a viagem sem lamentar durante toda a sua vida e finalmente, chegou ao final da avenida com cicatrizes que marcaram profundamente aquela criatura de alma invisível aos olhares comuns.
by/erotildes vittoria
Não nasci para ter ou ser meio termo. Sou 8 ou 80.
Não nasci para ser um talvez. Sou sim ou não.
Não. Não nasci para viver de migalhas oferecidas por ninguém. Sou completa e intensa demais pra isso.
Não. Não nasci para implorar amor ou carinho de ninguém. Sou amada demais por mim mesma e por Deus.
Como dizem: mamãe passou pimenta em mim... Só consegue ficar perto quem aguenta o ardor da minha luz... (Jojó Dhany)
Carta a ninguém
Posso escrever algo, sem um porque. Alguns acham que é para si, mas talvez nem seja para você.
A mensagem vai sempre além das palavras. Mesmo que não pareçam doces, elas também não são amargas.
Ah, mas que vida é esta, de escrita incompleta, destinatário anônimo, remetente sem ânimo?
Ah, mas que escrita é esta, de vida incompleta, remetente anônimo, destinatário sem ânimo?
Ah, mas a morte espera, uma vida que se completa, realmente um antônimo, um diário magnânimo.
Desta carta me despeço, deixo-a ao mundo.
Cada frase sem reverso. Tinha que ser mais profundo, do que se fosse só para um,
Cada um desses versos.
SEM PALAVRAS
(Bartolomeu Assis Souza)
Talvez as palavras ditas
Sejam aquelas que ficam
Para sempre,
Eternamente,
Eternizadas...
As palavras são segredos...
As palavras são silêncio...
Quando reveladas, são fatos,
Tornam-se História.
Na Corda bamba da incerteza
Talvez, um dia, tenhamos as respostas que não nos é possível agora;
Enquanto isso, esperamos sem sabermos quanto tempo esperaremos;
Resta-nos a resignação. Sim, porque Não há certeza de que essas respostas virão;
Em aparente transe, estamos à mercê do universo, que cheio de mistérios, conspira;
Ziguezagueamos caminho afora sem saber o que nos aguardo no final do verso; ou depois da próxima palavra;
Instamos por melhores tempos, melhores dias, melhores vidas, melhoras...
Na ânsia de viver, vivemos mal, porque estamos sempre a esperar algo que não sabemos se vem;
Há nesse inabsolutismo uma inexorável insatisfação, porque não nos satisfazemos por completo, nunca;
Assim, cabe-nos seguir indeléveis, retos, concisos, dúbios, vivendo na corda bamba da incerteza.
Lúcia Araújo – 31/08/2016 – 11;35
Hoje acordei de um jeito diferente,.estou me sentido talvez um pouco mais branda em certas coisas que havia pensado.....um sentimento de viver tudo o que tenho pra viver seja bom ou ruim, seja pro meu aprendizado e amadurecimento de vida. Aberta pra novas conquistas e disposta pra novas descobertas. ......Quem sabe aprendendo a enxergar aquilo as coisas com mais leveza . Hoje só quero dizer que estou pronta para o futuro que vier!
(...) Talvez tenha que esperar um pouco mais por mim, mas da próxima vez eu vou tentar ser melhor...
É injusto comigo. Talvez a injustiça seja uma personagem coadjuvante na cena do amor. É injusto você simplismente chegar, achar que tem o direito de bagunçar meus sentimentos, provar a inadimplência das minhas verdades e me tornar um incurável dependente das suas opiniões, suas crises, seus sorrisos, e ainda mais do seu "eu te amo" de um amor incoerente, inexistente até certo ponto, ou em todos os pontos. É uma injustiça tremenda você fazer alarde para os meus erros, sendo que todos eles são cometidos em seu nome, numa tentativa igualmente frustrada de lhe chamar a atenção. Injustiça maior ainda é você me ter, eu te pertencer, ser vassalo de suas vontades e de prazeres que eu nunca poderei saciar. Quem diria que, de tanta injustiça, meu maior crime impune seria te amar assim, com tamanha imprudência e sem nenhum código penal pra me impedir de te querer descaradamente. Eu deveria não querer te querer assim, mas já aceitei que a vida é mesmo injusta.
Talvez Ludmila não mande te avisar nada.
Porque Ludmila não é de mandar recados. Ela vai e diz. Hoje, amanhã ou depois. Uma hora Ludmila vai dizer o que lhe aflige a alma. Ludmila é
paciente, afinal de contas, foi a sua
perseverança que a fez chegar a lugares
inimagináveis e inacreditáveis.
Mas, Ludmila tem uma inconstância premeditada.
Ela chora, grita, dança, canta e conta uma piada bem engraçada – ou não.
E é isso que torna Ludmila única, de presença imprescindível.
Talvez aquele lado que você tanto sente falta em alguém. Outra pessoa já o teve oportunidade de conhecer e desprezou. E a pessoa machucada se fechou. Que culpa tem ela, de ser mudada pela dor?
Quantas vezes desafiamos
a intuição e a lógica...
Talvez se prestássemos mais atenção
aos sinais que elas não enviam,
muitas decepções e dores
poderiam ser evitadas.
Cika Parolin
