Talvez
"O que foi, já não mais é e o que é talvez não seja mais; o que será não se sabe e o que for talvez não seja"!
Coisas que eu aprendi
Aprendi que as pessoas gostam de mim, talvez não da forma que eu espero, ou necessite, e talvez não com o mesmo retorno com o qual eu gostaria que viessem, mas gostam e demonstram e eu tenho que aceitar essa quantidade.
Cada um só pode dar aquilo que tem.
Aprendi a pensar um pouco mais quando vou responder, para que minhas palavras não se tornem mais ásperas do que realmente eu desejo, para que sobrem argumentos e não críticas ou ofensas durante minhas explanações.
Eu aprendi com você o toque na face, o suave e silencioso toque da cumplicidade, o abraço acolhedor repleto de calor humano que dispensa palavras.
Eu aprendi que não é necessário estar armada o tempo todo, nem todo mundo quer me machucar; mas é necessário precaução porque isso também pode ocorrer.
Mas o meu maior e o mais significativo aprendizado, é que eu “POSSO CHORAR”.
"De repente você acorda e tem um novo dia para voar, isso é esplêndido! Talvez a vida não seria injusta, mas sim reconstrutora de novas chances."
"Quando olhaste para a lua cheia
lembre-se de mim, pois talvez
eu venha ser o seu maior
admirador; eu fico encantado
com o seu brilho, extasiado
com a sua imensurável beleza"
Talvez isso que ainda trago no peito
me ajude a bordar dias de primavera,
enchendo meus dias de cor.
Talvez que isso ainda seja amor...
Ademanes
Quando o meu sorriso
Não te disser mais nada
Talvez as minhas lágrimas
Possam te dizer
Tudo que eu tenho
Aqui dentro guardado
E guardei só pra você
Quando o meu olhar
Não te disser mais nada
Talvez a minha boca
Possa te mostrar
A sede que ela tem guardada
É de secar uma nascente
Ou morrer afogada
Quando o meu jeito
Não representar
Eu te apresento
Um outro jeito
Onde a gente possa fazer direito
E de uma vez se ajeitar
Sem olhar os nossos defeitos
Pois eles são de arrepiar
Mas tudo é questão de conceito
E um dia pode mudar
No amor a gente pensa primeiro
Porque é coisa
Que vem do coração
É fogo que arde certeiro
E não cabe na palma da mão
É voz que não cala o dia inteiro
E quando fala tem sempre razão.
A vida ? Interpreto como o jogo, mas não acho que a morte seja o fim dele, talvez só uma maneira, de dizer que temos que estar preparados a qualquer momento. Pense. O pobre fica rico por sua força de vontade, mas por que um rico ficaria pobre ? Porque ele deixou de lutar, ele mostrou ao mundo que era rico, e acabou perdendo tudo.
Dizer que esta bem, dizer que a vida esta boa, dizer que a família "ta indo", dizer que a comida esta boa, dizer, dizer, dizer. Mas é a verdade? Mostrar. Mas não ser. Sorrir, e querer chorar. Talvez isso, seja mais um teste de tal jogo chamado vida, que me botaram no meio sem eu pedir.
Talvez se eu tivesse cuidado
mais das flores...
Não colheria tanto teus espinhos.
Talvez se eu tivesse regado mais
as nossas noites de amor ...
Não teria colhido tantos desalinhos.
Talvez se eu tivesse construído nossos
sonhos em manhãs duradouras...
Não veria nossos castelos em areias
desmoronarem assim tão frios.
Talvez ...
Ou talvez as flores eram mesmo os teus espinhos
As noites de luar eram mesmo as tuas indiferenças
O teu amor era mesmo um castelo de areia ...
Talvez...
O que sei é que tudo Acabou!
Fim !
HOJE quero :
Aflorar os mares dos meus sentidos
ler um bom livro
deitar na cama
ou talvez pisar na grama
com os olhos fitos em céus de calma .
Um sol, um ar, um mar ,um mistério , um versejar ...
Hoje acordei a fim de me esbaldar em meu caber
Transitar em cantos e encontros profundos
Ser e não ter
Pulsar calma e re-pousar minhas asas sem pressa
dentro de mim
sem rédeas , sem gaiolas , sem ninguém a me incomodar.
Hoje quero todos os cais de solidão a me inclinar
embalar nuvens em estórias sem fim
conversar com os colibris
com as andorinhas
com os pintassilgos
com as borboletas
com as joaninhas dos meus pensamentos
Ver a paisagem do meu quarto
sorrindo flores pra mim .
Hoje quero minha viola escorada para os
quintais dos meus alentos, encantos e cantando :
Ainda que fujas dos teus infinitos e medos.
Tens sonhos prematuros com a cor dos girassóis dentro ti
Aflore-os
Viva-os
Sinta-os
Respire-os
Há jardins
Há jasmins
Há Afins
flutuando em teus olhos muito
antes da tristeza nascer
em ti .
Hoje acordei muito a fim de navegar
dentro de mim
Quero meu canto
meu encanto ou talvez
minha vitrola melodiando repousos
ou quem sabe desenhar planos
Um vinho , um verso , um amor, um riso , o infinito...
Acordo cedo
E guardo os meus sonhos
Eu os escondo pra mim
Talvez seja medo
Que aconteçam ou não
Abaixo da linha do Sol
A vista alcança por demais distante
Mas eu tenho que admitir
Que a gente não consegue
distingüir com clareza
Entre duas belezas pulsantes
diante dos nossos olhos
O dia passa e novamente a gente falha
Durmo tarde
Abaixo da linha da Lua
Me pergunto
Quantas Luas serão necessárias
Quantos Sóis terão a necessidade
de clarear os meus caminhos
Quantos anos ainda viveremos
Tão perto e tão sozinhos
Quantos desertos atravessaremos
e quantos sonhos guardaremos
pra nós mesmos
Antes de viver
A ilusória realidade
Que bate à nossa porta todo dia
E nos convida a conhecer aquele lugar
Acima da linha dos sonhos
Iluminada pelos faróis
Pelas Luas
e pelos Sóis despercebidos
Que trazemos todos
dentro de nós
A mãe seja talvez o ser mais sagrado que ainda caminha em solo terreno, e aquele que ainda a possui, por certo encontra-se em melhores condições para entrar em contato com Deus.
Talvez eu esteja
Já a meio caminho
daquele lugar
Onde todo Mundo um dia
Precisa chegar
Mas não há como saber
Eu bem que gostaria
de quem sabe...não ter vindo
Pois olhando à minha volta
Me vem a clara impressão
de que estamos voltando
Parece que estamos perdidos
Carecendo de um Norte
ou de um Oriente
Navegamos desorientados
Ao sabor da própria sorte
a confiar na própria astúcia
Enquanto a tempestade não chega
e o lobo não vem
Talvez eu esteja a meio caminho
Mas acho muito mais provável
Que o lugar não seja este
Nem a estrada seja esta
Existe algo escondido
Diante de mim
Diante de nós
Distante de todos
E enquanto não o sabemos
Vivemos, aparentemente juntos
Mas no fundo, todos já percebemos
O quanto ainda nos sentimos
Meninos perdidos
Almas sós.
sobre asas da cronica
retruco em meus sonhos,
... pesadelos talvez que te agrada...
calo me diante teu silencio,
tento chorar em uma canção
que teu espirito respira
em tais formas e distancias
que nada torna se uma melodia,
sobre o luar sua face me encanta,
sempre digo que para sempre
é parte de nossos destinos,
para ainda poder viver seu amor.
mesmo depois de morte inevitável,
o desejo sobre o parador de nossas almas
atravessam os portais do tempo...
e olho nada mudou diante da primeira vez que a vi
nos notórios espaços escuro...
então deixe me nas profundezas do teu coração.
O inverno pode ser rígido, frio e triste, mas se não acontecesse talvez não fosse tão agradável a primavera. As vezes é preciso conhecer adversidades para valorizar ainda mais os acontecimentos bons da vida.