Talvez
Como a mente é fraca quando quer esquecer. Talvez você não tenha esquecido. Talvez esteja mentindo. É uma mentira que você conta para todo mundo ou talvez uma mentira que conta para si mesmo?
Talvez tudo o que você precisava era... eu não sei... Boa comida, bons risos, bons amigos, mas isso é ridículo, certo? Sim, você é aquele tipo de pessoas que nunca será feliz.
Talvez nunca mais se cruzem. Talvez ela mude de emprego, alugue um apartamento novo de frente para um pracinha com uma única árvore, comece a acordar às cinco da manhã, passe o café enquanto procura um par de meias, venda o carro, comece a pegar duas lotações para chegar no novo emprego, ache até bonito o uniforme, quem sabe canse no fim do dia, chegue atrasada no ponto de ônibus, não tenha o dinheiro para o táxi. Ele deve ter escolhido ficar em São Paulo, ou no Rio de Janeiro ou em Brasília, não importa aonde ele tenha ficado, talvez ele queira ganhar muito dinheiro, comprar um flat de frente para o mar, viajar para Dubai no próximo feriado, comprar um carro novo, pedir para alguém fazer seu café, ter uma sala só para ele no andar mais alto do prédio, sapatos de couro, meias bem alinhadas, talvez ele preferisse ternos mais claros, um cartão com limite mais alto. Eles não souberam quando começaram ou terminaram, se por algum momento a mágica do “nós” chegou a acontecer, se podia ser amor ter vontade de dividir uma pizza. Talvez ela quisesse somente uma companhia, alguém para chamar de “amor”, um par de meias novas no Natal e passear na pracinha que tem apenas uma árvore. Ele quis um apartamento maior, a estabilidade que pode ser superficialmente alcançada, um salário mais proveitoso. Nunca disseram adeus, nem até mais, nem qualquer outra coisa que desse possibilidade de um fim ou de um próximo encontro; terminavam as conversas com beijos, quando mais frios com abraços. Talvez ele a ame. Talvez ela quisesse saber disso. Por causa da mudez das emoções que sentiam, eles não sabiam que destino davam a si. O bonito deles é a coisa mais simples em suas histórias: de alguma forma silenciosa e cheia de esperança, eles esperavam um pelo outro, embora nenhum pedido tenha sido feito.
Talvez o silêncio
nunca me perdoe
por ter dito que
"EU TE AMO"
fui vítima de mim mesma
de minhas próprias frases
de minha própria consciência...
Tenho procurado entendera minha vida
mas as conclusões à que cheguei
não são nada conclusivas!
Tenho esperado o tempo necessário
para compreender
Que, na verdade eu não posso ter você...
A vida é assim e eu tenho que me acostumar
os dias irão surgir
o sol irá brilhar... Aqui!
e hoje ainda é o primeiro dia,
do resto dos nossos dias e,
eu ainda espero por você,
Tente me intender!?
Acalme-se! Pois você vai ver...
Eu posso te olhar
também posso te tocar...
Mas não com o coração...
E esses são os meus problemas
Os problemas que eu nem tenho!
E que crio em minha mente...
POR VOCÊ!
Talvez eu não possa vencer. Talvez a única coisa que eu possa fazer é levar tudo na cara. Mas para eu vencer ele terá que me matar, e para me matar, ele precisa ter coragem de ficar diante de mim. E para fazer isso, ele deve estar disposto a morrer também.
Paixão é droga, é talvez um vírus contagioso através do olhar. E viciante pelo gosto mentiroso e efeito alucinógeno que afeta a consciência e o coração.
Talvez esse homem seja mesmo um tolo. No entanto, é menos tolo que o rei, que o vaidoso, que o empresário, que o beberrão. Seu trabalho ao menos tem um sentido. Quando acende o lampião, é como se fizesse nascer mais uma estrela, ou uma flor. Quando o apaga, porém, faz adormecer a estrela ou a flor. É um belo trabalho. E, sendo belo, tem sua utilidade.
Talvez eu nunca entenda o real sentido das borboletas no estômago, da boca seca e joelhos frágeis. Ou talvez nunca seja a palavra mais ridícula do dicionário; e eu sei do poder que as palavras exercem sobre mim.
HIPÓTESE
E se Deus é canhoto
e criou com a mão esquerda?
Isso explica, talvez, as coisas deste mundo.
O que me leva à loucura é a natureza dupla desta ninfeta - talvez de todas as ninfetas; essa mistura, em minha Lolita, de uma infantilidade terna e sonhadora com uma espécie de estranha vulgaridade, derivada dos rostinhos atrevidos que aparecem nos anúncios e nas fotos de revista, das rosadas imagens de criadinhas adolescentes...
Eu não aguento mais, está explodindo dentro de mim, tenho que chegar ao fim, talvez sabendo que você não vai estar lá, mas estou acostumada com a solidão.
– Sério, até esse exato momento achei que você fosse de pelúcia. (Homem de Ferro)
– Talvez eu seja. (Rocket)
Talvez quando nos encontramos querendo tudo, é porque estamos perigosamente perto de não querer nada.
...Lutar por aqueles que você perdeu
e por aqueles que tem medo de perder
talvez seja assim que todos devam viver...
É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o Sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.
Nota: Poema de Fernando Pessoa (heterônimo Alberto Caeiro).
Talvez um dia você descubra que eu faço falta. E talvez eu descubra que ficar com você não vale a pena.
Talvez a saudade seja uma das mais belas formas de afinidade, sem ela não teríamos a alegria do abraço de alguém que mesmo distante nos faz bem.