Talvez
Pelo sim ou pelo não, vou fazendo um zigue zague com uma cordinha chamada “talvez” e nessa linha imaginária e pueril ela fica flutuante como pipa conforme o vento sopra…
Onde?
- No meu coração!
"Me busque, me procure, me encontre em quanto o sol nasce, pois quando estou se pondo talvez eu não volte."
A vida é um ciclo? ...Talvez...
A vida é uma espiral? ...Talvez...
Mas a verdade é que tudo o que vai... um dia volta.
Tem momentos em que eu me pego pensando, qual o meu problema ..?talvez eu seja carente demais,ou quem sabe o fato de eu ser tão verdadeira faz com que as pessoas tenham medo de conhecer a verdade,medo de me conhecer.Eu não sou uma coitada,eu não sou uma bobinha,eu sou uma garota madura,só não sou o suficiente pra compreender esse meu quebra-cabeça chamado personalidade.Quantas vezes mais eu vou chorar de cansaço? e mesmo estando no meio de uma multidão,ainda sim eu não consigo fugir da solidão,isso machuca,isso corrói.E por mais que eu levante e erga a cabeça,vou sempre ser aquela garotinha crescida , sentada no chão do quarto chorando ... sem motivo algum.Sabe quando você cai , e nenhuma daquelas pessoas que se dizem suas amigas ,te levantam?Pois é.Aquele momento em que por mais que você queira já não consegue mais fugir da realidade,fugir do fato de ter sido enganada e manipulada.Eu merecia?se eu te fiz algum mal ,me perdoa..?por mais que voce nao acredite nao foi por mal , eu sou pequena , uma garotinha pequena e madura com palavras bonitas,e um coraçao grande,e incompreendido,só isso.Uma mistura de sarcasmo,inocência e quem sabe , um pouquinho do veneno que o seu beijo forjado deixou na minha alma,correndo pelas minhas veias,enlouquecendo a minha cabeça.Por incrivel que pareça eu já nao sinto mais falta,eu nao sinto mais nostalgia,senti enquanto queria,agora eu estou fazia.E fria,de novo.
Pensar em tudo que um dia eu fiz por você, é talvez se eu tivesse racional não faria, porque você sempre foi a minha irracionailidade, sempre fugi das minhas regras quando estava com você, era inesplicável, bastava chegar perto que a minha irracionalidade entrava pela porta e a racionalidade saia pela janela. As vezes penso que não faria se fosse hoje, mas ai refltito mais um pouco e vejo que foi bom pelo simples motivo: ARQUIVEI COMO EXPERIÊNCIA.
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação. Mas amor, não sei explicar.
Eu quero te entregar apenas uma flor, sabendo que vc merece um jardim.
" Talvez eu esteja te dando amor demais,
Talvez eu esteja exagerando demais,
Talvez eu esteja te mimando demais,
Talvez isso mude um dia…um dia."
Em dias tristes, talvez eu tente disfarçar, mas não vou negar. Se você perceber algo diferente do normal em mim, não espere que eu venha demonstrar apenas com sorrisos a felicidade que você mesmo criou em mim e que não faz parte da minha realidade. É claro que, durante esses dias, também posso vir a sorrir, mas talvez não com tanta intensidade.
Tem coisas que acontecem, que de tão perfeitas, nos fazem pensar:
Será que foi sorte, ou talvez coincidência, ou quem sabe destino ?
Aí você chega a conclusão, que só pode ter sido obra de Deus, não tem outra explicação.
A gente não precisa entender como aconteceu, só precisa agradecer a Deus, por ter acontecido.
É isso que estou fazendo agora.
Talvez esse seja o problema de algumas pessoas, deixarem guardados sentimentos importantes no lado de dentro. É mais simples guardar. O corpo, o físico, é o que, nesse caso, deveria proteger os sentimentos, mas não sei com que eficiência isso acontece, dizem que o amor vem com o tempo, o que facilmente vem com o tempo é o comodismo. Sendo ao contrário, se os sentimentos protegendo nosso corpo, quantas feridas a menos teríamos? Que os sentimentos me protejam, e não eu proteja mais meus sentimentos.
Se a ordem da aproximação, da conquista fosse o conhecer, o tempo, o carinho, a amizade, o saber, se importar, sentir. O sentir… Sentir a saudade, sentir a vontade, a segurança, a confiança, deixar-se primeiro se envolver em sensações não em braços, presenciar, apreciar a timidez na fala no jeito de um olhar, não se deixar levar direto ao olhos fechados em busca de lábios, curtir a expectativa de novas descobertas a cada palavra, ouvir e escutar, observar atentamente a boca que diz, não atropelando a boca que apenas beija. O calor de um toque inocente ao corpo, o frio na barriga de um encontro inesperado, o constrangimento do acaso, a cara de besta, a sensação de ter agido como não deveria. Todos os pensamentos inquietos até quem sabe a proximidade, a intimidade, e finalmente com todas as certezas ao corpo. Gentilezas e mais gentilezas, deixar-se envolver-se em gentilezas, sem melodramas, sem confundir o romance com melosidades dramáticas, o valor dos pequenos gestos, dos cuidados, da importância em atitudes mais duras, até mesmo no amargo, as gentilezas.
É preciso um tempo, dos tempos de se apaixonar, que está passando, o tempo do romance parece que se acabou. O rápido, o fácil, o breve… o amor não deveria ser tão “moderno” primeiro se beija, depois se pergunta o nome. Sentimentos? Sensações? Emoções? O que requer tempo, pelo visto, está perdido no tempo, atropelado num tempo em que o físico, os fáceis e meros prazeres da carne é que estão em primeiro. Não temos tempo para o romance. Não temos tempo a perder, só temos sentimentos. Não, não temos. Tememos.
Farei um esforço tremendo pra não esperar sua ligação amanhã, ou daqui a 50 anos. E talvez daqui a 100 anos eu ainda espere por você pra dizer que nem tudo estava perdido.
Canção do amor
Talvez seja ele esse alguém
O negro dos olhos que me invade
Que não conseguirei esquecer
O sorriso que me traz paz
O sonho de toda uma vida
Um misto de prazer e dor
Talvez seja ele a canção do pássaro solitário
Que flutua no infinito, vagando
À procura da lembrança eternizada
Que traz a tona o gosto do beijo
A dor da saudade
O sopro da alma
Talvez seja ele esse alguém
O encontro do que eu havia perdido
Perdido em mim o que ele mesmo procurava
Nosso encontro
Só daí vi minha lua que voava
Indo ao desconhecido já vivido
Sentindo o desejo, o cheiro, o gosto
Com a língua do infinito
E quando o filme parecia ter acabado
Surge-me Ébano, alma da minha alma
E assim pude tocar os olhos do teu interior
E colar a boca do desejo em teu espírito
E respirar teu corpo
Estávamos sós
Estávamos nós
Canta, meu amor
Como o canto do pássaro
Que é livre e leve
Que descobriu não ser mais solitário
Meu leito te espera
Meu seio te eterna
E eu o canto nossa história