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"...todos os alunos estão destinados aos graus superiores do ensino...a universidade tem de ser dos ainda analfabetos...os analfabetos atuais precisam ser os alunos da universidade futura"
Me incomoda a falta de liderança, de homens e mulheres na UEPG que tenham coragem de liderar processos de mudança, enfrentar o autoritarismo, a monarquia reacionária, o conservadorismo pedagógico e político imperante na condução da mesma. Os líderes que surgem são ocasiões, messiânicos e a menor derrota, infantilmente se retiram do front, passando a viver às custas da vitimização. Levantai-vos!
A universidade é o paraíso das classes médias, o lugar por excelência de suas práticas, o terreno onde se articulam seus ideais. Duma maneira muito peculiar combina o fazer e o fazer de conta...
A UNIVERSIDADE EM RITMO DE BARBÁRIE
"Voltada para as elites, que julga deve sempre aprimorar, pois é delas que o país necessita - "os melhores médicos", "os melhores engenheiros", os "melhores doutores em geral" - a universidade passa a ser um processo de destilação intelectual, destinado a produzir ao final de laboriosíssimas manipulações aquele "spiritus sapientiae", de que o Brasil precisa urgentemente e sem o qual será um país perdido...Se o povo ingressa em parte mínima no pátio das faculdades, o que há de fazer, é transformá-lo em elite. Melhor seria que não entrasse, esmeram-se os catedráticos em proclamar nas suas aulas a teoria dos valores supremos e em deixar claro que esses não são os do povo, que "não tem valor", mas os dos intelectuais, em que os neófitos da elite se devem converter. A universidade, entre suas inúmeras alienações, padece desta, a mais grave de todas, o horror ao povo..." - A questão da universidade
Grave engano, engodo do Diabo, na Universidade é supor que sou oposição porque não gosto das pessoas que usurpam o poder institucional. Odiar pessoas não é se opor. Trata-se de oposição a projeto social dos candidatos e ocupantes dos cargos maiores. Eu não voto em candidato que defende, intransigentemente, o regime de produção econômica dominante no Brasil e que tantas marcas sociais negativas tem trazido à população carente do país. Depois, não apoio nem participo de campanha de administradores que não tenham preocupações sociais, pedagógicas, compromissos com a Universidade pública, universal e gratuita. Pior, se o candidato é simpático a centralização e a burocracia. Fora disso, no plano pessoal a gente tem que se respeitar e se gostar como colegas. Posso gostar mais, no plano pessoal de quem me oponho politicamente, e votar em que nenhuma simpatia me proporciona.
Um dos entraves ao conhecimento da universidade em nossos dias reside na dificuldade de discernir-se entre o que se chamou de "o fazer e o fazer de conta"...O que justificaria, então, tais disparidades? Muitas seriam as explicações, uma das quais poderia ser o próprio CARÁTER CARTORIAL da educação superior em uma sociedade que valoriza a posse do diploma, em detrimento do saber
A UNIVERSIDADE EM QUESTÃO
ÀS BOAS AMIZADES ACADÊMICAS
E de repente, aquelas amizades antigas e alegres vão perdendo a freqüência de ser, cada um vai se casando, se formando na faculdade, tendo seus primeiros filhos ou até mesmo se mudando pro outro lado do mundo...
E aquela amizade vai ser tornando virtual, vamos tropeçando uns nos outros naqueles momentos “online”, ou naquela ligação rapidinha pra dizer: Feliz Aniversário...
Depois de um tempo, nem os aniversários são lembrados, e até são, mas aqueles cinco minutinhos já estão sendo ocupados por outras atividades... Já se ensaiam as desculpas que também nunca mais serão dadas.
Esqueceremos das velhas conversas, procrastinando, sem querer mesmo, é o propósito do tempo... Aprenderemos e ensinaremos uns aos outros até que se esgotará a cota. Aquele braço forte e ombro amigo que ajudou com aquela garota da sala 09, ou com o gatinho do último período, já não se farão presentes quando chegarem as cartas do banco ou dos impostos que também nos farão chorar...
Lembraremos vez ou outra daqueles amigos palhaços, das piadas contadas em grupos, dos apelidos colocados nos professores e naquele grupinho que não se dava bem com o nosso... E iremos sorrir sozinhos, e outra vez, e outras mais enquanto lembrar, até que esqueceremos quem disse tal coisa, e só ficará a sensação gostosa das risadas agora sem motivo [...]
Por isso, deixo um recado: Não permitam que a vida passe sem momentos de tirar o fôlego! E que minúsculos problemas ocasionem o desmoronamento de seus planos... Cada um de nós tem motivos para se orgulhar de si mesmo, das conquistas, das derrotas, das lágrimas no travesseiro e das boas aprovações nas cadeiras da faculdade... Somos mais do que vencedores, sim, pelo simples fato de apesar das reviravoltas da vida, nunca desistimos! E sei que jamais iremos desistir!
Existe um lugar, um momento, um espaço... A espera de jovens como nós, a espera de nossas decisões e ações neste hoje tão frágil e que se esvai a cada segundo enquanto estas palavras são ditas.
Por isso meus amigos, façamos o melhor a cada instante, busquemos ser melhor a cada dia, não melhor que os outros, mas o melhor que podemos ser. Vencer a si mesmo sempre será a mais árdua vitória!
Espero todos vocês num futuro próximo! Grandes Engenheiros! Mas até lá vamos traçando nossa trajetória juntos! Afinal, as pessoas não se conhecem por acaso!
E quando a vida levar cada um pro seu caminho, que o espaço ocupado no coração com este hoje, permaneça sempre limpo, e bem cuidado, para ecoar em suas paredes as sensações da nossa amizade construída neste “agora” com sabor de “para sempre”.
Antes a luta era pela "universidade para todos", agora o governo parece que está lutando pela "universidade para ninguém".
A Universidade, enquanto instituição, é máquina de fazer pensar! A Faculdade do Direito é a engrenagem desta máquina.
AUTOCONHECIMENTO E EDUCAÇÃO
Todos aqui já tiveram acessos de tristeza ou desespero de origem desconhecida. Todo mundo já teve isso. Ora, se existe algo na tua própria alma que você não sabe de onde veio, existe, portanto, um conteúdo que é estranho a você. Ou seja, a tua alma é tão conhecida quanto uma cidade onde você acaba de desembarcar pela primeira vez. Você está perdido dentro de si mesmo. A tua alma é o instrumento pelo qual você conhece o mundo, mas se você a desconhece dessa maneira, quantos metros você espera avançar no caminho do conhecimento antes de ter limpado as lentes com as quais você vai olhar para este mundo? Uma certa limpidez de alma, um certo conhecimento do indivíduo por si mesmo, de modo que ele saiba de onde vêm suas emoções, de onde vêm seus desejos e o que o compõe efetivamente por dentro, são condições sine qua non da verdadeira educação. Não existe educação sem o efetivo autoconhecimento. Mas se num curso universitário de filosofia você levantar esse problema, dirão: 'Se você quer autoconhecimento que vá procurar um padre ou um psicanalista, pois nós estamos aqui para estudar filosofia'. Mas que raio de filosofia é essa que não se preocupa em saber se a alma do sujeito está habilitada para ela? Que raio de ensino é esse que não cumpre a condição da maturidade que Aristóteles e Platão colocam como condição básica para o estudo da filosofia? O que eu quero dizer é que ao longo dos tempos a noção de educação foi sendo perdida. Ela é conservada hoje apenas em núcleos muito limitados, em grupos de pessoas que sabem e continuam cultivando o seu verdadeiro sentido. Mas o ensino de massas, público e privado, não está dando às pessoas senão um grosseiro simulacro de educação.
Eu queria ser igual os meus irmãos
Educados, letrados, doutores de verdade
Mas sempre tive um amor pelo underground
A rua me encantava mais que os campus da universidade
Na escola do mundo, as classes que mais nos ensinam lições como alunos que somos, são as do dinheiro, do amor e da família. Desafios, problemas, obstáculos e oportunidades nesses três setores não tem outra função a não ser nos impulsionar a uma formação com nível de distinção Cum Laude na Universidade da Vida.
Todo o sistema de educação pública ao redor do mundo é uma extensão do processo de ingresso à universidade. A consequência disso é que muitas pessoas altamente talentosas, brilhantes e criativas, pensam que não o são, porque aquilo no qual eram boas na escola não era valorizado, ou era até estigmatizado.
Evangelizar é que nem descer num tobogã: você fica com medo na hora de subir a escada, mas depois que desce é adrenalina pura e você quer ir de novo.
Ao Estudante
Ontem fui veleiro de muitos sonhos
E brincadeiras de tanto querer:
Profissões e super-heróis de mundos.
O querer mudou. Mais, quero aprender.
Vislumbro minha capa e trovo ensejos.
Colorida pelos entes dos cursos
Que são artistas por pintarem percursos
E inspiradores para os meus despejos.
O espelho da alma veste-se de pranto
Nostálgico, o tempo que foi, passou.
E os momentos? Aqueles que deixou
Presentes memórias que não acrescento.
Fito agora o fado que desconheço
Enquanto amontoo meus livros na estante.
Desafios e metas terão começo
De um futuro apetecido e brilhante.
Universidade da Vida
Precisamos aprender que a vida é uma espécie de balança, onde de um lado colocamos as alegrias e de outro as tristezas.
No lado alegre acumulamos todos os bons momentos, as risadas, os amores e tudo que nos faz revigorar a alma. Já do outro lado colocamos nossas decepções, erros, despedidas e amarguras.
Agora a grande questão é saber o que pesa mais: As alegrias ou as tristezas?
Temos a mania de dar um peso muito maior as alegrias nos momentos de muita felicidade, aí a balança desequilibra levando o lado alegre lá pra baixo e o triste fica no alto se exibindo. Mas no meio de tanta felicidade esquecemos que ele existe, e deixamos de nos preparar para os maus momentos da vida. Que vão sempre existir.
Talvez isso explique porque quando as tristezas aparecem damos tanto peso e tanta importância, como se o lado da alegria se esvaziasse por completo.
O segredo de tudo na vida está no meio termo, ninguém é 100% feliz, da mesma forma que ninguém é 100% triste.
Então mude o nome dos lados da sua balança e talvez isso facilite as coisas!
Vamos chamar a o lado triste de “Aprender” e o lado feliz de “Ensinar”.
Encare o “Aprender”, olhe todas os erros, decepções, amarguras, tristezas, perdas e desamores, ali depositados. Não olhe para eles tentando revive-los, ou para achar culpados e muito menos pra se autopunir.
Olhe como um aprendiz e extraia de cada momento lições de vida, ensinamentos de como agir, como cuidar do amor, como não ferir as pessoas.
Faça o mesmo com o “Ensinar”, com a óptica das alegrias que você deu para aqueles que ama e o que recebeu de felicidade. Lembre-se de quando seu filho aprendeu a escrever e o quanto você o ajudou a conquistar aquele feito.
Mudando essa forma de enxergar a balança mudamos também o peso dos bons e maus momentos da vida, pois entendemos que em todos eles estamos continuamente aprendendo e ensinando. Então percebemos que por mais que tenhamos a mania de valorizar mais um lado. A balança da vida está sempre em equilíbrio, com leves subidas e descidas. Que são momentos onde estamos precisando aprender ou ensinar mais.
A universidade da vida é isso, cada dia uma aula, sem roteiro predeterminado, onde as suas decisões é que vão definir as próximas lições a serem aprendidas ou ensinadas.
A escola já não é mais espaço que cativa, portanto, é preciso quebrar as convencionalidades e suas formalidades para cativar, encantar o aluno ao conteúdo e também ao seu crescimento intelectual.
Jovens, esqueçam isso de "tem que fazer faculdade".
Essa já deixou de ser uma boa opção para ter uma profissão.
Antigamente se refutava uma tese acadêmica escrevendo outra tese. Hoje, escreve-se notas de repúdio cheias de erros de português.
Há professores que experimentam o poder da destruição em seu resplendor, destruindo toda a vontade de aprender do aluno. E, não há coisa pior do que destruir a chave para a ação que se chama motivação.
Aprendi a ler e interpretar nas entrelinhas da vida, do falado e do escrito... Pensam que me enganam com disfarces elaborados e subliminares... Você não consegue mais enganar quem um dia se formou pela Universidade da vida que apresentou sua monografia nota 10 com muita dor e lágrimas, realizou seu mestrado com muita angústia e tristeza, concluiu com excelência o Doutorado superando suas próprias indiferenças, desconfiança, fantasmas e sofrimentos.
O mal é acreditar que os otários de ontem continuam nos dias de hoje.
“Quer-se aprender a falar adequadamente com gente as convencendo de alguma coisa, não fique sentado na cadeira de uma universidade, vá para a esteira das ruas, é lá que está o movimento das pessoas.”