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⁠Solução



Solução sempre dizias que as
timhas por perto, para cada
situação.
Dizias não te prenderes em nada,
e em ninguém.
Eras a senhora de tudo.
Encontrastes em teu caminho alguém
que dizia ser um especialista em
conhecimentos amorosos.
Chegastes mais a esta pessoa,
andastes em seus caminhos, e dizias
ser ele algo diferente, em tudo.
A solução por ti encontrada foi a
de o amares, pela tua credulidade,
mas sem certeza se o querias ou não.
Ficastes sem solução em tua vida,
não existem especialistas em amor.
Existe quem use o amor para chegar
perto de quem deseja iludir, ou
a seduzír pelo simples prazer de a
fazer sofrer, ou enganar.



Roldão Aires



Membro Honorário da Academia Cabista. Cabo Frio. R.J
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E

Inserida por RoldaoAires

⁠Deus tem uma solução melhor que a sua para o seu problema. Descanse! 

Inserida por IvanildoPereira

Se o problema tem solução, não esquente a cabeça, porque tem solução. Se o problema não tem solução, não esquente a cabeça, porque não tem solução.

Se o problema possui solução não devemos nos preocupar com ele. E se não possui solução, de nada adianta nos preocuparmos.

A solução

Chamava-se Almira e engordara demais. Alice era a sua maior amiga. Pelo menos era o que dizia a todos com aflição, querendo compensar com a própria veemência a falta de amizade que a outra lhe dedicava.
Alice era pensativa e sorria sem ouvi-la, continuando a bater à máquina.
À medida que a amizade de Alice não existia, a amizade de Almira mais crescia. Alice era de rosto oval e aveludado. O nariz de Almira brilhava sempre. Havia no rosto de Almira uma avidez que nunca lhe ocorrera disfarçar: a mesma que tinha por comida, seu contato mais direto com o mundo.
Por que Alice tolerava Almira, ninguém entendia. Ambas eram datilógrafas e colegas, o que não explicava. Ambas lanchavam juntas, o que não explicava. Saíam do escritório à mesma hora e esperavam condução na mesma fila. Almira sempre pajeando Alice. Esta, distante e sonhadora, deixando-se adorar. Alice era pequena e delicada. Almira tinha o rosto muito largo, amarelado e brilhante: com ela o batom não durava nos lábios, ela era das que comem o batom sem querer.
Gostei tanto do programa da Rádio Ministério da Educação, dizia Almira procurando de algum modo agradar. Mas Alice recebia tudo como se lhe fosse devido, inclusive a ópera do Ministério da Educação.
Só a natureza de Almira era delicada. Com todo aquele corpanzil, podia perder uma noite de sono por ter dito uma palavra menos bem dita. E um pedaço de chocolate podia de repente ficar-lhe amargo na boca ao pensamento de que fora injusta. O que nunca lhe faltava era chocolate na bolsa, e sustos pelo que pudesse ter feito. Não por bondade. Eram talvez nervos frouxos num corpo frouxo.
Na manhã do dia em que aconteceu, Almira saiu para o trabalho correndo, ainda mastigando um pedaço de pão. Quando chegou ao escritório, olhou para a mesa de Alice e não a viu. Uma hora depois esta aparecia de olhos vermelhos. Não quis explicar nem respondeu às perguntas nervosas de Almira. Almira quase chorava sobre a máquina.
Afinal, na hora do almoço, implorou a Alice que aceitasse almoçarem juntas, ela pagaria.
Foi exatamente durante o almoço que se deu o fato.
Almira continuava a querer saber por que Alice viera atrasada e de olhos vermelhos. Abatida, Alice mal respondia. Almira comia com avidez e insistia com os olhos cheios de lágrimas.
– Sua gorda! disse Alice de repente, branca de raiva. Você não pode me deixarem paz?!
Almira engasgou-se com a comida, quis falar, começou a gaguejar. Dos lábios macios de Alice haviam saído palavras que não conseguiam descer com a comida pela garganta de Almira G. de Almeida.
– Você é uma chata e uma intrometida, rebentou de novo Alice. Quer saber o que houve, não é? Pois vou lhe contar, sua chata: é que Zequinha foi embora para Porto Alegre e não vai mais voltar! agora está contente, sua gorda?
Na verdade Almira parecia ter engordado mais nos últimos momentos, e com comida ainda parada na boca.
Foi então que Almira começou a despertar. E, como se fosse uma magra, pegou o garfo e enfiou-o no pescoço de Alice. O restaurante, ao que se disse no jornal, levantou-se como uma só pessoa. Mas a gorda, mesmo depois de feito o gesto, continuou sentada olhando para o chão, sem ao menos olhar o sangue da outra.
Alice foi ao Pronto-Socorro, de onde saiu com curativos e os olhos ainda arregalados de espanto. Almira foi presa em flagrante.
Algumas pessoas observadoras disseram que naquela amizade bem que havia dente de coelho. Outras, amigas da família, contaram que a avó de Almira, dona Altamiranda, fora mulher muito esquisita. Ninguém se lembrou de que os elefantes, de acordo com os estudiosos do assunto, são criaturas extremamente sensíveis, mesmo nas grossas patas.
Na prisão Almira comportou-se com docilidade e alegria, talvez melancólica, mas alegria mesmo. Fazia graças para as companheiras. Finalmente tinha companheiras. Ficou encarregada da roupa suja, e dava-se muito bem com as guardiãs, que vez por outra lhe arranjavam uma barra de chocolate. Exatamente como para um elefante no circo.

Clarice Lispector
Todos os contos. Rio de Janeiro: Rocco, 2016.

A gente fica nessa de "liga o foda-se e seja feliz" mas o "foda-se" não resolve nada. A irresponsabilidade é um abismo que te faz achar que podes voar, até se esborrachar no chão... E na boa, dói pra caramba!

Talvez o auto-aperfeiçoamento não seja a solução. (...) Talvez a solução seja a auto-destruição.

Chuck Palahniuk
Fight Club. 1996

A solução não cai do céu mas a minha fé vem de lá.

Nem tudo que plantamos florescerá. Existem solos que não se permitem florir. A solução é plantar em outro lugar!

A frase "isso não é problema teu" não faz com que ele deixe de ser um problema. A mudança da propriedade de um problema e da responsabilidade não anula o problema.
Mesmo que eu diga "isso não é problema meu", essa fala não faz o problema desaparecer. Apenas diz que não estou assumindo a solução. Mas eu tenho que assumir a solução, porque existe um problema e ele é nosso.

A felicidade é muitas vezes sentida como perigosa porque traz solidão. O mesmo se passa com a solução: é tida como perigosa porque traz solidão. No problema e na infelicidade temos companhia. O problema e a infelicidade se associam a sentimentos de inocência e fidelidade. A solução e a felicidade, ao contrário, estão associadas a sentimentos de traição e culpa. Por isso, a felicidade e a solução só são possíveis quando enfrentamos esse sentimento de culpa.

__ Bert Hellinger, sobre a felicidade que dá medo, em "Ordens do Amor.

O amor precisa ser uma solução, não um problema. Toda a gente me diz: o amor é um problema. Tudo bem. Posso dizer de outro modo: o amor é um problema mas a pessoa amada precisa ser uma solução.

Perdoar é trazer em si a solução.
Porque, se tudo tem dois lados, receber
Vai ser reflexo de oferecer perdão.

Allan Dias Castro
“Voz ao verbo”

A solução não está em lutar ou em morrer, mas sim em viver de modo a te redimires dos teus pecados.

Quanto maior o caos, mais próxima está a solução.

Não existem — nem podem existir — soluções locais para problemas globalmente originados e fortalecidos.

Se dá pra resolver, resolva!... Se não consegue resolver sozinho, seja humilde e peça ajuda! Se não tem solução, peça a Deus paciência, e sabedoria pra conseguir conviver com isso... Pois hoje pode não haver solução, mais amanhã quem sabe!? Tenha FÉ!

Até que ponto se silenciar diante dos erros é a solução para preservar a saúde mental de alguém?

Antes de usar sua criatividade para resolver um problema, certifique-se de que está resolvendo o problema certo. Cavar bem no lugar errado é cavar mal.

Às vezes soluciono os problemas deixando que eles me devorem.

A gente tem problemas, mas não sabe que a Bíblia tem a solução. A questão é que não basta ler, mas seguir.

O casamento não é uma solução, é um ponto de partida.

Machado de Assis
Helena (1876).

Assim como toda felicidade é passageira, nenhum sofrimento será eterno. O eterno só a Deus pertence e, na terra, tudo o que começa tende a se findar. Os seres vivos já nascem com a certeza da morte. Portanto, não se pode parar em qualquer obstáculo que a vida impõe. A solução é cair e levantar quantas vezes for necessário, colecionando experiências e adquirindo sabedoria para que, dessa forma, o tombo seja cada vez menos dolorido.

Você quer encontrar a solução, sem ter nenhum problema.

Críticas só devem ser feitas com a apresentação de uma solução.