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Definitivo
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...
Nota: Adaptação da crônica "As Possibilidade Perdidas" de Martha Medeiros. Repassado sob o título "Definitivo" ou "Viver não dói" e muitas vezes atribuído, de forma errônea, a Carlos Drummond de Andrade, o texto termina com uma tradução livre do trecho da novelista inglesa Mary Cholmondeley, pertencendo a última frase a Tim Hansel.
...MaisQuando sofremos além da conta, ficamos com a sensação de impotência e a impressão de que não iremos aguentar tanta dor. Aquiete o seu coração, pois a resposta virá no tempo oportuno.
Todos sofremos - às vezes mais cedo, às vezes sempre, às vezes mais tarde.
Muitos, ao sofrerem, se tornam vilões. Mas alguns se tornam heróis...
Mas é errado dizer que depende apenas do sobrevivente, do sofredor, virar vilão ou herói, pois é uma escolha demasiadamente difícil. Não depende apenas dele, depende também das influências que tem à sua volta - e outros fatores mais.
Se eu sofro, não compensa escolher o lado ruim, não compensa querer fazer outros sofrerem; porque eu irei sofrer ainda mais! Se eu sofro, algum motivo tem - provavelmente é essa força que o universo mantém. Essa força que, alguns chamam de Deus.
(Amém.)
Você pode sofrer por vários motivos;
sofre para ajudar alguém, para aprender alguma coisa, para superar um castigo...
Coloquemos em nossas mentes que nada é por acaso - e estamos sempre em perigo.
O maior perigo para cada um é sua própria mente.
Então vamos agir cada vez melhor. Nem sempre fazer sem pensar o que queremos. Ouvir cada vez mais. Falar cada vez menos.
Palavra fácil
Amor, palavra pequena fácil de se escrever.
Amor força maior, difícil sem ele viver.
Com ele sofremos, ao mesmo tempo felizes somos.
Sem ele não existimos.
Um amor correspondido, dá a vida outro sentido,
as alegrias são sempre presentes, suplantamos
obstáculos e dores.
Feliz vive o coração.
Sem ele, triste é a caminhada que damos,
vivemos sonhos e nunca os realizamos, as dores
sentimos,e motivos para viver sempre faltando.
Amor, é sim uma palavra pequena, fácil de escrever,
mas sem ele não somos nada, inexiste a força que
gera o nosso viver.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Dos tropeços e arranhões
que sofremos, apenas ficaram
as cicatrizes ; elas são as lembranças
e a certeza de que, os obstáculos
deixam marcas mas, não são capazes
de deter quem é obstinado em superar desafios.
Somos o reflexo especular de um outro quando amamos. Sofremos pois criamos uma imagem do ser amado segundo nosso desejo e quando este não é satisfeito, plena ou parcialmente, perdemos essa imagem de forma brutal. Portanto não é pelo ser amado que sofremos quando o perdemos - ou por separação ou por morte - mas, justamente, pela perda dessa imagem super investida de afeto, de amor que na verdade mais é um amor a nós mesmos do que um amar ao outro.
Mas, o amor, o amor teima em acontecer, a vida encontra um meio, e por mais que estejamos nos protegendo dele, em algum momento nos distraímos e cruzamos com algum olhar encantador, e, em fração de segundos, somos atingidos e quando percebemos estamos com todos os sintomas da paixão. Aí não tem mais volta, só temos duas escolhas, nos entregamos a paixão e corremos o risco de errarmos outra vez e sofrermos se não der certo, ou sofremos a dor de não tentar.
Durma tranquilo
Que amanha é outro dia
Oque deu errado hoje
Que amanhã não se repita
Oque não conseguiu fazer hoje
Amanha tera uma nova tentativa.
Para fazer denovo de maneira diferente
Ou tentar algo novo de forma consciente.
Avida é assim
Cheia de incertezas e desvios...
Nascemos, crescemos e morremos.
Mas antes do fim
Sorrimos, sofremos, erramos, aprendemos, amamos, rejeitamos, adoecemos, ensinamos, experimentamos, nos arrependemos, ouvimos, falamos, viajamos, enlouquecemos, nos curamos,envelhecemos....
A vida é um renascimento constante
Onde você se torna oque não foi um dia
e deixa de ser oque era antes.
Um reiventar-se e remendar-se
Você escolhe se vira terno, se vira trapo
Oque vai parar no retrato
Se cabe sim, não, talvez
ou só cabe o descaso
Você escolhe
oque te cabe hoje.
Durma tranquilo
Que amanha é outro dia
Oque deu errado hoje
Que Não se repita
Oque não conseguiu fazer hoje
Amanha tera uma nova tentativa.
E depois de tudo que ja foi vivido
Vale apenas o fato de estar vivo?
Se quero ter um amigo
Se tenho um ente querido..
Se alguem me tem como preferido?
Vale o ter vivido. Escolhido. Feito. Suportado. Vencido!
Autora:Pamella Crisostomo Roriz
Temos que transmutar toda a dor que sofremos em amor, pois só o ele nos move.
Nos faz lutar contra tudo e todos!
Queria eu, que não fosse amor o que sinto por você.
Dizem que a dor do amor é uma das piores dores para se sentir. Por causa dessa dor, paramos com tudo, deixamos tudo, mudamos nossa rotina, corremos atrás e também sabemos deixar em paz. Por amor sofremos, mas também nos arrependemos, mesmo que esse arrependimento pareça não surgir efeito, porém não desistimos, lutamos mesmo sofrendo, chorando dia após dia, acreditamos e é por isso que amamos.
Estamos na vida que escolhemos. Vivemos o que determinamos e sofremos por não aceitarmos as situações que nos mesmos criamos.