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O dia que Júpiter encontrou Saturno

Foi a primeira pessoa que viu quando entrou. Tão bonito que ela baixou os olhos, sem querer querendo que ele também a tivesse visto. Deram-lhe um copo de plástico com vodka, gelo e uma casquinha de limão. Ela triturou a casquinha entre os dentes, mexendo o gelo com a ponta do indicador, sem beber. Com a movimentação dos outros, levantando o tempo todo para dançar rocks barulhentos ou afundar nos quartos onde rolavam carreiras e baseados, devagarinho conquistou uma cadeira de junco junto a janela. A noite clara lá fora estendida sobre Henrique Schaumann, a avenida poncho & conga, riu sozinha. Ria sozinha quase o tempo todo, uma moça magra querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz. Molhou os lábios na vodka tomando coragem de olhar para ele, um moço queimado de sol e calças brancas com a barra descosturada. Baixou outra vez os olhos, embora morena também, e suspirou soltando os ombros, coluna amoldando-se ao junco da cadeira. Só porque era sábado e não ficaria, desta vez não, parada entre o som, a televisão e o livro, atenta ao telefone silencioso. Sorriu olhando em volta, muito bem, parabéns, aqui estamos.

Não que estivesse triste, só não sentia mais nada.

Levemente, para não chamar atenção de ninguém, girou o busto sobre a cintura, apoiando o cotovelo direito sobre o peitoril da janela. Debruçou o rosto na palma da mão, os cabelos lisos caíram sobre o rosto. Para afastá-los, ela levantou a cabeça, e então viu o céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Vista assim parecia não uma moça vivendo, mas pintada em aquarela, estatizada feito estivesse muito calma, e até estava, só não sentia mais nada, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco parada assim, meio remota, o moço das calças brancas veio se aproximando sem que ela percebesse.

Parado ao lado dela, vistos de dentro, os dois pintados em aquarela - mas vistos de fora, das janelas dos carros procurando bares na avenida, sombras chinesas recortadas contra a luz vermelha.

E de repente o rock barulhento parou e a voz de John Lennon cantou 'every day, every way is getting better and better'. Na cabeça dela soaram cinco tiros. Os olhos subitamente endurecidos da moça voltaram-se para dentro, esbarrando nos olhos subitamente endurecidos dos moço. As memórias que cada um guardava, e eram tantas, transpareceram tão nitidamente nos olhos que ela imediatamente entendeu quando ele a tocou no ombro.

-Você gosta de estrelas?
-Gosto. Você também?
-Também. Você está olhando a lua?
-Quase cheia. Em Virgem.
-Amanhã faz conjunção com Júpiter.
-Com Saturno também.
-Isso é bom?
-Eu não sei. Deve ser.
-É sim. Bom encontrar você.
-Também acho.

(Silêncio)

-Você gosta de Júpiter?
-Gosto. Na verdade "desejaria viver em Júpiter onde as almas são puras e a transa é outra".
-Que é isso?
-Um poema de um menino que vai morrer.
-Como é que você sabe?
-Em fevereiro, ele vai se matar em fevereiro.

(Silêncio)

-Você tem um cigarro?
-Estou tentando parar de fumar.
-Eu também. Mas queria uma coisa nas mãos agora.
-Você tem uma coisa nas mãos agora.
-Eu?
-Eu.

(Silêncio)

-Como é que você sabe?
-O quê?
-Que o menino vai se matar.
-Sei de muitas coisas. Algumas nem aconteceram ainda.
-Eu não sei nada.
-Te ensino a saber, não a sentir. Não sinto nada, já faz tempo.
-Eu só sinto, mas não sei o que sinto. Quando sei, não compreendo.
-Ninguém compreende.
-Às vezes sim. Eu te ensino.
-Difícil, morri em dezembro. Com cinco tiros nas costas. Você também.
-Também, depois saí do corpo. Você já saiu do corpo?

(Silêncio)

-Você tomou alguma coisa?
-O quê?
-Cocaína, morfina, codeína, mescalina, heroína, estenamina, psilocibina, metedrina.
-Não tomei nada. Não tomo mais nada.
-Nem eu. Já tomei tudo.
-Tudo?
-Cogumelos têm parte com o diabo.
-O ópio aperfeiçoa o real.
-Agora quero ficar limpa. De corpo, de alma. Não quero sair do corpo.

(Silêncio)

-Acho que estou voltando. Usava saias coloridas, flores nos cabelos.
-Minha trança chegava até a cintura. As pulseiras cobriam os braços.
-Alguma coisa se perdeu.
-Onde fomos? Onde ficamos?
-Alguma coisa se encontrou.
-E aqueles guizos?
-E aquelas fitas?
-O sol já foi embora.
-A estrada escureceu.
-Mas navegamos.
-Sim. Onde está o Norte?
-Localiza o Cruzeiro do Sul. Depois caminha na direção oposta.

(Silêncio)

-Você é de Virgem?
-Sou. E você, de Capricórnio?
-Sou. Eu sabia.
-Eu sabia também.
-Combinamos: terra.
-Sim. Combinamos.

(Silêncio)

-Amanhã vou embora para Paris.
-Amanhã vou embora para Natal.
-Eu te mando um cartão de lá.
-Eu te mando um cartão de lá.
-No meu cartão vai ter uma pedra suspensa sobre o mar.
-No meu não vai ter pedra, só mar. E uma palmeira debruçada.

(Silêncio)

-Vou tomar chá de ayahuasca e ver você egípcia. Parada do meu lado, olhando de perfil.
-Vou tomar chá de datura e ver você tuaregue. Perdido no deserto, ofuscado pelo sol.
-Vamos nos ver?
-No teu chá. No meu chá.

(Silêncio)

-Quando a noite chegar cedo e a neve cobrir as ruas, ficarei o dia inteiro na cama pensando em dormir com você.
-Quando estiver muito quente, me dará uma moleza de balançar devagarinho na rede pensando em dormir com você.
-Vou te escrever carta e não te mandar.
-Vou tentar recompor teu rosto sem conseguir.
-Vou ver Júpiter e me lembrar de você.
-Vou ver Saturno e me lembrar de você.
-Daqui a vinte anos voltarão a se encontrar.
-O tempo não existe.
-O tempo existe, sim, e devora.
-Vou procurar teu cheiro no corpo de outra mulher. Sem encontrar, porque terei esquecido. Alfazema?
-Alecrim. Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
-E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.

(Silêncio)

-Mas não seria natural.
-Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
-Natural é encontrar. Natural é perder.
-Linhas paralelas se encontram no infinito.
-O infinito não acaba. O infinito é nunca.
-Ou sempre.

(Silêncio)

-Tudo isso é muito abstrato. Está tocando "Kiss, kiss, kiss". Por que você não me convida para dormirmos juntos.
-Você quer dormir comigo?
-Não.
-Porque não é preciso?
-Porque não é preciso.

(Silêncio)

-Me beija.
-Te beijo.

Foi a última pessoa que viu ao sair. Tão bonita que ele baixou os olhos, sem saber sabendo que ela também o tinha visto. Desceu pelo elevador, a chave do carro na mão. Rodou a chave entre os dedos, depois mordeu leve a ponta metálica, amarga. Os olhos fixos nos andares que passavam, sem prestar atenção nos outros que assoavam narizes ou pingavam colírios. Devagarinho, conquistou o espaço junto à porta. Os ruídos coados de festas e comandos da madrugada nos outros apartamentos, festas pelas frestas, riu sozinho. Ria sozinho quase sempre, um moço queimado de sol, com a barra branca das calças descosturadas, querendo controlar a própria loucura, discretamente infeliz.

Mordeu a unha junto com a chave, lembrando dela, uma moça magra de cabelos lisos junto à janela. Baixou outra vez os olhos, embora magro também. E suspirou soltando os ombros, pés inseguros comprimindo o piso instável do elevador. Só porque era sábado, porque estava indo embora, porque as malas restavam sem fazer e o telefone tocava sem parar. Sorriu olhando em volta.

Não que estivesse triste, só não compreendia o que estava sentindo.

Levemente, para não chamar a atenção de ninguém, apertou os dedos da mão direita na porta aberta do elevador e atravessou o saguão de lado, saindo para a rua. Apoiou-se no poste da esquina, o vento esvoaçando os cabelos, e para evitá-lo ele então levantou a cabeça e viu o céu. Um céu tão claro que não era o céu normal de Sampa, com uma lua quase cheia e Júpiter e Saturno muito próximos. Visto assim parecia não um moço vivendo, mas pintado num óleo de Gregório Gruber, tão nítido estava ressaltado contra o fundo da avenida, e assim estava, mas sem compreender, fazia tempo. Quem sabe porque não evidenciava nenhum risco, a moça debruçou-sena janela lá em cima e gritou alguma coisa que ele não chegou a ouvir. Parado longe dela, a moça visível apenas da cintura para cima parecia um fantoche de luva, manipulado por alguém escondido, o moço no poste agitando a cabeça, uma marionete de fios, manipulada por alguém escondido.

De repente um carro freou atrás dele, o rádio gritando "se Deus quiser, um dia acabo voando". Na cabeça dele soaram cinco tiros. De onde estava, não conseguiria ver os olhos da moça. De onde estava, a moça não conseguiria ver os olhos dele. Mas as memórias de cada um eram tantas que ela imediatamente entendeu e aceitou, desaparecendo da janela no exato instante em que ele atravessou a avenida sem olhar para trás.

Caio Fernando Abreu
Morangos Mofados

Para os que não sabem, sou Saturno.
Na mitologia sou um poderoso deus romano, que por medo devorou e cravou o próprio futuro. Na astronomia sou o sexto planeta e carrego na minha leveza os ventos mais forte. Na astrologia sou a fraqueza do signo de Leão, carrego todos os seus medos sob mim.
Para os que já me conhecem, sou apenas mais uma.

⁠O Sol e Lua se amavam.
Mas eram jovens demais para saber como amar.
Hoje, Saturno guarda suas alianças.
A única prova de que esse amor, algum dia, existira.

⁠Não se apaixone por saturno.

Ele vai te levar para asteroides, estrelas e infinitos, ele vai te beijar em cada lugar de beleza, para que nunca consiga passar por lá sem que lembre de seu sabor. Como um corte no lábio e o inconfundível gosto de ferro que tem o sangue.

Eu me apaixonei por saturno e fui destruida da maneira mais linda possível. Saturno te faz entrar no olho do furacão e finalmente entender porque os romanos deram seu nome ao mais poderoso e perigoso titã de sua mitologia, Saturno te faz entender porque tempestades tem nome de pessoas.

Me tornei Saturno, te levarei para conhecer ceus e universos distantes, te mostrarei as estrelas cadentes mais brilhantes e quando eu partir estarei tão marcado em ti que será impossível me esquecer.

Me obriguei a virar Saturno, por que conheci o destrutivo poder que o amor tem e sou inteligente, digo, medrosa o bastante para evita-lo

Nunca se apaixone por Saturno, porque assim como o titã ele é viciado em poder.

Nunca se apaixone por mim, porque sou Saturno e assim como o planeta estou muito distante do sol e da terra. Assim como o planeta não vivo com apenas uma lua.

DOS ANÉIS SE SATURNO.

Dos anéis de Saturno.
Sabe se da Terra assim.
Pequeno ponto de luz
pálido quase invisível.

Perdido no grande negro
entre tantas cores possíveis.
Não é incrível, mas é.
O contraste da pálida luz
com o negro que a faz visível.

Perspectiva é algo tosco.
Dali tudo da Terra
é sem graça e fosco.

Assim é impossível
Amar distante algo
que não se tenha consigo.

Na correção do possuir
que se guarda a visão real,
erro ou verdade no coração.

Poderia assim se discorrer
sobre análises, proximidade
Vieses, capacidade até morrer.

Não importa, pois no coração
há magia que inebria
ao torpor de abrir uma porta.

É o não querer ver
ou o não lembrar
que diminui o até
sagrado ato de ser.

Pode-se estar errado, que seja
no erro cometido
que se perca tudo.

para que não se perca
aquilo que em real
amor se tenha.

Então ficarei aqui a sonhar
Ser verdadeiro meu coração
espera do teu dia de lembrar

Nos Anéis de Saturno
Ficarei a analisar a pálida luz
no negro universo noturno

Só a esperar.

Dante Vitoriano Locateli

http://naquelesegundo.blogspot.com.br/2015/04/dos-aneis-de-saturno-dos-aneis-de.html?view=flipcard

SOTURNO

O carrossel de Saturno
Veio embalar o mundo
No seu giro lento
De transformações
Abruptas

⁠Ela é para mim como Saturno,
está lá, e é uma das coisas
mais lindas de se ver,
não tem como não notar
quando se cruza com ela.
Ela é como Saturno,
só não sei como chegar até lá.

Num raro encontro, Júpiter e Saturno
com sua Conjunção 
Nos dão alguns lembretes oportunos,
Que vale buscarmos por equilíbrio
Que o "Difícil" não é sinônimo
do "Impossível",
Que Esperar é diferente de Estagnar,
Que tudo tem um tempo preciso, 
E Que não é algo fácil 
acontecer exatamente como o aguardado, 
Entretanto, por incrível que pareça, 
é a dificuldade que valoriza a conquista 
como o esbarro de dois planetas.

De signos, eu não entendo,
mas se eu pudesse,
com um sentimento ascendente, 
desbravaria teu vasto universo,
tentaria avivamente 
fazer contato com teu coração,
Feito alcançado,
Os anéis de saturno seriam de fato
o símbolo da nossa União.
 

⁠Pensei em dar-te a lua
Com a luz do sol toda vestida
Queria que fosse sua
Mas para muitos já foi prometida

Então te darei Saturno
Pois ele me faz sonhar
Com seu sorriso inesquecível
E o brilho de seu olhar

Sua beleza que fascina
Como um disparo no peito
Esse seu jeito, menina
O imperfeito mais perfeito

⁠Tenho certeza de que pelo meu intenso subconsciente, és muito conhecida e profundamente amada, ⁠tendo em vista que já nos encontramos várias vezes nos meus sonhos e juntos, vivenciamos felizes muitos momentos marcantes com emoções vívidas, sinceras e constantes.

Lá, os nossos universos estão harmoniosamente unidos, apreços verdadeiros e sentimentos recíprocos, lembro de que esta união até foi celebrada com várias estrelas candentes passando sobre nós com um brilho majestoso de tão reluzentes, estavas linda com um olhar gracioso e muito sorridente.

Sonhar contigo é obviamente precioso, visitamos diversos lugares, corremos pelos anéis de saturno, desbravamos marte, fico profusamente encantado, tanto que preciso ter cuidado para não esquecer da hora de acordar, então, espero também sonhar acordado quando neste mundo real puder te encontrar. 

Um dia eu te levo pra dar Uma volta em Saturno

Inserida por Ana_Nivia

E eu mudei por você
Deixando no lugar só o que você gosta
Me apaixonei sem perceber
E sei que minha vida agora tem resposta

Inserida por RottweilerOficial

Talvez todos nos sejamos como os Anéis de Saturno. Na verdade, eles não são o que parecem ser. Parecem tão fortes, mas também são feitos de poeira. Eu conheci um ser humano que, provavelmente, impregnou-se dos gelos de lá, pois não é deste mundo tamanha maldade e desamor à humanidade e a vida. Mesmo que pareça, eles não são perfeitos, assim como nos. E cada pedaço de gelo, rocha e poeira que o forma, precisam estar sempre juntos, caso contrário, não serão Anéis de Saturno. E sim, apenas mais um pedaço comum de rocha perdido pelo espaço, como muitos outros.

Inserida por JaimePericles

To some people, the rings of Saturn would not be sufficient.
To the person who is priceless, your smile is enough.
Para algumas pessoas, os anéis de Saturno não seriam suficientes.
Para a pessoa que é inestimável, o seu sorriso basta.

Inserida por NannyeDias

Ilusões desgovernadas


⁠Na banheira o sonho acontecendo, champanhe derramando frio no solo quente,
o seu universo frenético agora cabe na minha mão, as cortinas sopram ventos curiosos vindos dos olhares de saturno,
nas batidas quentes dos corpos reluzentes faíscas de prazer iluminam o ambiente,
no mundo das ilusões te vejo como um desenho bem desenhado fazendo vários rabiscos desgovernados.

Inserida por ricardo_souza_5

⁠O SISTEMA SOLAR

Em primeiro vem Mercúrio,
Depois tem Vênus e Terra,
Marte e Júpiter, depois,
Vê se aprende e não erra.
Saturno e seus anéis,
Eu declamo com cordéis,
E ainda não se encerra.

Então vem planeta Urano,
E Netuno, mais distante,
Esse sistema solar
É de um tamanho gigante.
Ficou fora o Plutão,
Porque é planeta anão,
Mas é muito apaixonante.

Inserida por RomuloBourbon

⁠A Lua Cheia passa a madrugada ao lado do sisudo Saturno 🌝🌚

Inserida por GiiCamacho

⁠Orbitando em seu olhar
Fico sempre à vontade
Sem imaginar a gravidade 
Enquanto vou perdendo o ar

Olho para todos os lados
Vejo planetas acorrentados
Satélites a muito apagados
Sem estrelas pra iluminar 

Quem bagunçou tudo aqui dentro
Já não visita faz um tempo
Deu anéis sem cabimento
Fez Saturno se apertar

Peço então estrela cadente
Farei tudo diferente
Porei luz nesse ambiente 
Só me deixe respirar

Inserida por EricJoLopes

ESTRELA DE BELÉM: CARTA DE JÚPITER

Finalmente, a conjunção
Com você, amor, Saturno.
Nesse lindo céu noturno,
Selamos nossa união.
No espaço, vastidão,
Só nós dois e mais ninguém,
⁠A Estrela de Belém.
Por séculos, esperar,
Pra de novo te encontrar,
Não importa, amo você.

Inserida por RomuloBourbon

⁠"Rodeado de Rochas, gelo e poeira, criadores de estrelas e gravitados por 82 luas".

Inserida por matheussancos

⁠⁠⁠Estava ouvindo um linda música que transmitia simultaneamente um tom de intensidade e de ternura, fiquei tão imerso naquela sonoridade que por alguns minutos tive uma sensação agradável como se alguém que amo estivesse comigo num momento breve, mas felizmente memorável.

Envolvido por aquele som intenso e seus versos profusamente emotivos, acabei lembrando da grandeza dos lindos anéis de saturno e, entre um pensamento e outro, cheguei as nossas ricas alianças com as pessoas que amamos.

Partindo deste ponto, veio-me a mente, a lembrança de que muitos acreditam que cada pessoa amada que deixa esta terra, é logo transformada numa estrela reluzente e graciosa que talvez seja por isso que as constelações são tão vivas, radiantes e formosas.

Não importa que não é assim de fato, pois é uma forma de mantermos vivos e por perto aqueles que ainda amamos mesmo depois de terem saído deste mundo, assim, poderemos nos encontrar nos pensamentos, nos sonhos e imaginando de olhos bem abertos em instantes oportunos.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Viajando pela a galáxia,
passei pelos os anéis de saturno
com muita calma, o tempo foi ignorado,
pois tinha uma vista privilegiada
tanto que fiquei deslumbrado com tudo
que estava diante dos meus olhos,
constelações, cometas e nebulosas,
tentei captar todos os detalhes possíveis,
até um breve um eclipse presenciei,
mas precisava voltar pra casa
e quando estava voltando, cheguei a olhar pra trás 
e vi a lua como se estivesse observando eu ir embora
e toda noite quando a olho, penso 
que está aguardando ansiosa pelo meu retorno.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Não tão sós

Noturno... soturno
anéis de Saturno.
Mistura de gelo e pó
giram independentes e sós.

Não tão sós...
os anéis de
Júpiter e Urano
Netuno.... também no Universo estão
mas em segundo plano.

Um plano...
luzes, câmera, ação...
vê o que está indo em sua direção?
Planos não passam de planos
acontecem ou não..
Saturno... e os anéis continuam girando
com nada se importando.

Inserida por RosangelaCalza

⁠Sábado
Dia de Saturno 
Sem retorno 

Só saudade!

Inserida por davidballot