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Mais um janeiro se inicia. E que não faça parte de mim a monotonia de ser só mais um dia, só mais algo que vem, só mais um alguém. Que a energia divina seja o alicerce da esperança do ativo, o tal que não se leva somente pela inércia da vida.
SE A VIDA DEVE SER SEGUIDA SEM NOVIDADES, ESPERANÇA, ROTINEIRA E SUFOCANTE EU SIMPLESMENTE NÃO VEJO PORQUE VIVER.
Eu gosto do impossível, tenho medo do provável, dou risada do ridículo e choro porque tenho vontade, mas nem sempre tenho motivo.
Tenho um sorriso confiante que às vezes não demonstra o tanto de insegurança por trás dele.
Sou inconstante e talvez imprevisível.
Não gosto de rotina. Eu amo de verdade aqueles para quem eu digo isso e me irrito de forma inexplicável quando não botam fé nas minhas palavras.
Nem sempre coloco em prática aquilo que eu julgo certo.
São poucas as pessoas para quem eu me explico...
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Nota: Trecho do poema "Quase", muitas vezes atribuído erroneamente a Luis Fernando Veríssimo.
Eu não quero a rotina desleixada do estresse, dia a dia comum. Quero disciplina, luz, foco, tempo e espaço. O aqui e o agora repetidos em diferentes aquis e agoras.
Rotina
“A idéia é a rotina do papel
O céu é a rotina do edifício
O inicio é a rotina do final
A escolha é a rotina do gosto
A rotina do espelho é o oposto
A rotina do jornal é o fato
A celebridade é a rotina do boato
A rotina da mão é o toque
A rotina da garganta é o rock
O coração é a rotina da batida
A rotina do equilíbrio é a medida
O vento é a rotina do assobio
A rotina da pele é o arrepio
A rotina do perfume é a lembrança
O pé é a rotina da dança
Julieta é a rotina do queijo
A rotina da boca é o desejo
A rotina do caminho é a direção
A rotina do destino é a certeza
Toda rotina tem a sua beleza.”
A dor física do amor.
Nenhuma palavra que eu diga poderá expressar o quanto me dói. Nada que eu faça poderá fazer com que o tempo volte. As conversas com Deus, por mais frequentes que tenham sido, não acalmam meu coração. A presença dos amigos ou de quem diz ser, não preenchem nem um pouco do vazio que a sua ausência me trouxe. As promessas feitas, de um dia para o outro, não significam mais nada além de lembranças que me fazem chorar. Eis que descubro que a dor de amor é física. A solidão se faz presente mesmo quando não estou sozinha. A melhor companhia é a minha cama, que me escuta chorar baixinho e não insiste em dizer que vai ficar tudo bem. E ao mesmo tempo que não te quero, me auto saboto para não me deixar te esquecer. A rotina é outra, a vida me força a mudar de hábitos, mas insisto em passar pelos mesmos lugares. Espero ansiosa pelo tempo, porque dizem que é ele que cura tudo.
Quando você percebe
Que tem alguma coisa errada
Em acordar todo dia reclamando,
Nessa eterna insatisfação,
E foge dessa rotina, foge desse padrão,
Ainda vão dizer: “Esse cara é louco, só pode ser louco.”
E é aí que eu te iludo, porque os loucos podem tudo.
Todas as pessoas que viajam apreciam essa sensação de andar pelas ruas de uma cidade que não é aquela em que se vive, sem pressa, sem hora de voltar para casa. Por quê? Porque não há casa, lar doce lar, para onde voltar. A casa é uma prisão, mesmo se você vive sozinho. Uma prisão à qual você se acostuma, como os animais do jardim zoológico se acostumam com as suas jaulas.
Um transeunte perdido na solitude de seus pensamentos junto a uma mistura indecifrável e corrosiva de sentimentos, decerto está tentando descobrir uma maneira de escapar da rotina, da loucura. Talvez esse homem urbano deva perder-se para encontrar-se, trilhar caminhos desconhecidos e divertir-se com o que encontra, parar para aproveitar os pequenos momentos.
Dizem que quanto mais o tempo passa, mais a relação desgasta, mais chata e monótona ela fica. Se isso é regra, nós somos a exceção!
O tempo passa mais rápido quando estamos em uma rotina definida, quando não estamos aprendendo nada de novo, quando ficamos presos em um padrão de vida. A chave para retardar o tempo é ter novas experiências.
Somente é feliz,
quem tem coragem
de mudar
aquilo
que lhe faz mal.
Que lhe machuca.
Que já virou vício.
Vício,
não é bom para
nenhuma alma
e nem para o corpo.
Faz-nos acomodar.
Vira rotina!
A morte mais temida deveria ser a morte em vida, quando nos conformamos com uma rotina sem perspectivas, conferindo hora a hora um relógio sem ponteiros.
Diante a rotina Somos reatores nucleares superaquecidos,mas aqui encontramos baterias novas e nos recarregamos de paz.
Sem amor, no entanto, a vida é arrastada, cinza, em preto e branco, e é preciso esperar a semana inteira para que um novo e entediante final de semana separe a desgraça da semana anterior da desgraça da próxima semana.
Se mergulho na ociosidade, o tédio aparece sem aviso; abro espaço no sofá e encho a xícara. Quem duvida? Ele é o mensageiro das fantasias mais descabeladas.
Desejo a todos os casais: o amor da primeira vista, o encanto do primeiro encontro, o gosto do primeiro beijo, a emoção do primeiro pedido. Que nada seja rotineiro e tudo se renove sempre.
Não sou simpatizante da mesmice, embora, seja obrigada a conviver com ela. Ponho um pouco de entusíasmo na rotina e vou enfeitando os meus dias comuns.