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Hoje dia 27, é o dia do psicólogo, parabéns aos profissionais!!!
AMO MINHA FASCINANTE PROFISSÃO!
Procuro pedras preciosas nos escombros das pessoas que sofrem. Rendi minha vida, meu humilde conhecimento para perscrutar o mais complexo e encantado mundo: a mente humana. E assim, poder ajudá-las, se assim desejarem, a encontrar o vale de suas joias mais raras, que regem transcendentalmente na moradia ilimitada das emoções.
Psicólogo é gente.
Gente que tem história
Gente que tem memória
Gente de todas as cores e sabores
Gente que foi forjada no meio das dores
Que em meio aos espinhos, faz brotar flores
Gente que ri
Gente que chora
Gente que revigora
Gente que tem medo
Gente que tem segredo
Gente que tem enredo
E que de fevereiro a fevereiro, vive suas fantasias
Gente que encanta, canta e até se desencanta
Gente que inventa e se reinventa.
Gente que estuda (e cuida) de gente
No consultório do psicólogo:
Perg.: Não conseguiu por quê?
Resp.: Eu desisti assim que fiquei apenas na suposição.
É muito mais que compreender comportamento, pensamento e sentimento. É cuidar, tratar, transformar e salvar vidas.
SER PSICÓLOGO
Ser psicólogo é uma imensa responsabilidade.
Não apenas isso, é também uma notável dádiva.
Desenvolvemos o dom de usar a palavra, o olhar,
as nossas expressões, e até mesmo o silêncio.
O dom de tirar lá de dentro o melhor que temos
para cuidar, fortalecer, compreender, aliviar.
Ser psicólogo é um ofício tremendamente sério.
Mas não apenas isso, é também um grande privilégio.
Pois não há maior que o de tocar no que há de mais
precioso e sagrado em um ser humano: seu segredo,
seu medo, suas alegrias, prazeres e inquietações.
Somos psicólogos e trememos diante da constatação
de que temos instrumentos capazes de
favorecer o bem ou o mal, a construção ou a destruição.
Mas ao lado disso desfrutamos de uma inefável bênção
que é poder dar a alguém o toque, a chave que pode abrir portas
para a realização de seus mais caros e íntimos sonhos.
Quero, como psicólogo aprender a ouvir sem julgar,
ver sem me escandalizar, e sempre acreditar no bem.
Mesmo na contra-esperança, esperar.
E quando falar, ter consciência do peso da minha palavra,
do conselho, da minha sinalização.
Que as lágrimas que diante de mim rolarem,
pensamentos, declarações e esperanças testemunhadas,
sejam segredos que me acompanhem até o fim.
E que eu possa ao final ser agradecido pelo privilégio de
ter vivido para ajudar as pessoas a serem mais felizes.
O privilégio de tantas vezes ter sido único na vida de alguém que
não tinha com quem contar para dividir sua solidão,
sua angústia, seus desejos.
Alguém que sonhava ser mais feliz, e pôde comigo descobrir
que isso só começa quando a gente consegue
realmente se conhecer e se aceitar.
De pouco ou nada adianta avançarmos em tecnologia e noutras áreas se a saúde mental do ser humano não estiver equilibrada para aproveitar toda a modernidade.
A normal antipatia do homem por seus parentes, principalmente pelos de segundo grau, é explicada pelos psicólogos de várias maneiras torturantes e improváveis. A real explicação me parece muito mais simples: reside no simples fato de que todo homem vê em seus parentes (especialmente em seus primos) uma série de grotescas caricaturas de si próprio.
H. L. Mencken, sobre parentescos
Empatia, vejo muitas pessoas falando sobre, postando sobre, mas ser uma pessoa empática é ser muito mais do que postar ou dizer essa palavra. Ser empático, começa dentro de casa, na família, na roda de amigos, se não for assim, acaba sendo só mais uma palavra.
A falta de reconhecimento e críticas que recebemos pode ser a comprovação de que estamos no caminho certo, pois podemos estar sendo avaliados por mentes deveras limitadas.
Quando atacado verbalmente ou injustiçado: o patético entra na vibração e discute, o inseguro quer vingança, mas o inteligente deixa pra lá e continua o seu caminho, pois ele sabe bem quem ele é e o que faz.
Não propague suas vulnerabilidades nas redes sociais, tampouco desabafe seus problemas com pessoas irresponsáveis. Procure um psicólogo.
Não faço nenhum juízo de valor de quem se mostra o que não é nas redes sociais. Tenho um olhar psicológico deste aspecto como dados valiosos para estudar o comportamento humano.
Ao fazer um gesto para alguém, não espere gratidão. As pessoas simplesmente esquecem. Por isso a frase "quem planta, colhe" está errada. Pois somente "quem cultiva, colhe". "Tu te tornas eternamente responsável por quem cultivas, não por quem cativas", parafraseando Exupéry. E isso vale para o amor, para a família e para carreira. Cultive seus relacionamentos. Melhor um pequeno pomar do que um grande deserto árido.
O invejoso é desprovido de todo e qualquer sentimento que possa remetê-lo à condição de ser humano. Ele é frio como um iceberg, contudo, através da eficiência de suas nefastas táticas, ele consegue esconder sua real personalidade, apresentando-se sempre como uma vítima, frágil, ingênua e prestativa.
Psicólogo e Escritor- Alexandre Bez, Livro: Inveja -O Inimigo Oculto
"A dor e a delícia" de ser diagnosticado
Inicialmente ressalto que não utilizarei termos acadêmicos porque a minha atenção neste texto é que ele alcance um número de pessoas que entendam, de forma simplória, o que eu quero dizer.
A caminho de seis anos me interessando por assuntos voltados para a psique, diariamente me deparo com a proporção que tomou o uso de diagnóstico pelas pessoas. Muitas se "autodiagnosticam" visitando sites, respondendo a uma bateria de testes sem algum embasamento teórico-científico, conversando com um amigo que está cursando - visitando a sala de aula de - Psicologia ou uma matéria chamada "Psicologia alguma coisa" em um determinado curso. Enfim, pessoas querem se enquadrar a uma psicopatologia ou estrutura psíquica.
Saber o que/quem se "é" em tempos onde todos têm de se mostrar "cult" é chique. E "ser" "bipolar" ou "boderline", então? Moda-psi. E acreditem, estes são diagnósticos dificílimos de serem identificados, e eu ousaria dizer que levariam no mínimo dois anos, com ajuda e controle profissionais, para então a confirmação do que se trata.
O fato de a pessoa ter em mãos seu próprio diagnóstico, quando provindo de um profissional qualificado, não me incomoda. Mas eu ter a convicção de que exista um medicamento ou uma fórmula de "cura" para uma psicopatologia que ainda não foi sequer divulgada, bom, aí já é demais. Comportamentos da nossa era atual estão sendo ditos como doenças, déficits e síndromes em uma velocidade assustadora e isso me preocupa. Por quê?
Bom, acredito sim que toda pessoa tenha o direito de saber o que se passa, tanto no adoecer físico quanto psíquico. Mas o problema maior é a forma em que é passada, e para além disso, o jeito com que a pessoa internaliza a forma que a disseram que ela é/está no mundo. Uma forma que não tem salvação, como se a aprisionasse dentro do seu "ser". E com isso, tem muita gente utilizando o "seu diagnóstico" (o que eu sou, o que eu tenho?) como desculpas a ações absurdas, como a própria obrigação de ser feliz a todo e qualquer custo, ou como desculpas para não se ter responsabilidades. Pessoas estão fazendo mal umas às outras, aos ambientes em que convivem, e no final dão a desculpa do diagnóstico. E isso acontece num tempo de urgências, antes que tudo se acabe, já que para todos a vida tornou-se algo breve.
Para que tenhamos clareza da seriedade do que é diagnosticar, em estágios e acessos a prontuários da Psicanálise e da Psicologia eu vi muitos "psicóticos" ou "obsessivos" sendo enquadrados como "perversos". Psicóticos sendo chamados de "histéricos" ou "neuróticos". "Melancólicos" e "depressivos" sendo chamados de manhosos. "Pessoas fóbicas" ou com "TOC's" tendo direito somente ao uso de medicamentos, e não de se perceberem nas suas dificuldades. E em todos esses casos, é como se tirassem o sujeito da doença e a pessoa tornasse apenas uma telespectadora do sofrer.
Eu aprendi que o diagnóstico psíquico é de uso do profissional no campo da Psicologia ou da Psiquiatria ou da Psicanálise. O que o paciente é ou o que ele tem não é retirado de uma CID ou de um DSM, mas de uma história de vida. Manuais são um caminho, não uma solução. E o tratamento, embora muitas vezes eu concorde que deva sim ser medicamentoso, parte das possibilidades apresentadas pelo paciente ao profissional, e é claro, na busca pela forma que o adeque, por vontade e liberdade dele, a um estilo de vida suportável e feliz.
Acredito que as pessoas não deveriam se preocupar tanto com o que têm ou são no adoecimento psíquico, mas sim com o que podem fazer para cuidarem de si e das pessoas aos seus arredores. Não se trata de parar de dizer qual o diagnóstico, mas de mostrar ao paciente que ele é bem mais que qualquer nome. Não podemos deixar de acreditar na mudança dos sujeitos, na responsabilização dos sujeitos, tampouco superação das limitações dos sujeitos. Todos nós temos limitações. Mas se superar e se autoconhecer são pontos importantes que também fazem parte de uma terapia. Por fim, a terapia é um momento de parar, refletir, recuperar forças... e seguir em frente. Coisas que um diagnóstico não proporciona a ninguém.
Consulte um psicólogo.
Fazer terapia é como aprender a ler a si mesmo: você nunca sai ileso diante do autoconhecimento, e seria um tremendo desperdício morrer analfabeto da sua própria história.
Como num mar revolto, o terapeuta precisa saber nadar, mergulhar, respirar, numa posição peculiar de quem entra em cena para cuidar de alguém se afoga, sem poder no entanto, salvá-lo ou nadar por ele.
Embora a relação terapêutica traga embutida uma relação de proximidade, esta é profissional, ou seja, somos treinados (ao longo dos 5 anos de faculdade) para separar nossa vida particular das queixas de nosso pacientes. Sem esta condição, seria impossível atender.
Precisamos ter uma sensibilidade natural aos problemas que nos são trazidos, e encará-los como desafios a serem superados, sem misturar nossos problemas com os clientes.
Isto significa que vamos ajudar o paciente a lidar com seus problemas, mas não podemos deixar que isso nos abale.
A humilhação é uma ferramenta usada por aqueles que buscam aliviar o próprio complexo de inferioridade.
Pessoas descontroladas, briguentas e agressivas, geralmente tem baixa autoestima e alto teor de frustração pessoal.
A hipocrisia e o falso moralismo acontecem quando o espelho interior, que reflete a si mesmo, anda quebrado ou embaçado demais.