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Coragem e Lealdade
Já escrevi e reitero que há duas qualidades que admiro independentemente de conteúdo ou postulações: coragem e lealdade. Não posso pensar em nada mais asqueroso do que seus respectivos contrários: covardia e traição. Ainda que eu repudie a causa deste corajoso ou daquele; ainda que eu possa achar que o beneficiado pelo amigo leal não vale o esforço, aplaudirei sempre as duas virtudes, mesmo que combata seus protagonistas. Só vale a pena viver assim. E, por óbvio, quero-me e sou corajoso e leal. A leitura de “A Ilíada” explica com mais riqueza o que vai aqui. Se um dia tiverem tempo, leiam-na.
Ao fazer essa lembrança, relevo que trato de virtudes antigas, que não têm marca ideológica. Até porque a esquerda pode ser notavelmente traiçoeira e covarde em nome da “causa”. Há rica literatura, muito especialmente a política, a respeito. E a direita pode praticar as duas coisas em nome do “pragmatismo”, já que costuma ter pouca imaginação para utopias.
“Causa” e “pragmatismo” são, pois, vestes que os pusilânimes e os vigaristas envergam sob o pretexto de cuidar da coisa pública. Cedo ou tarde, os fatos os aguardam. Se cedo, melhor: talvez haja tempo para aprender alguma coisa. Se tarde, nada a fazer. A terra há de comer mais um infeliz.
Reinaldo Azevedo
Eu sou bom em tudo o que faço. Não me leve a mal, não é arrogância: apenas não perco meu tempo com coisas nas quais não performo com excelência. Pragmatismo e otimização fazem uma grande diferença.
A determinação e persistência dependem da precisão do individuo, um jogo vence-se com pragmatismo e precisão.
Precisamos aceitar que cada indivíduo possui suas peculiaridades. Que somos movidos por coisas diferentes e que o pragmatismo com que levamos a vida tira todo o seu encanto e a torna repetitiva, cansativa e chata.
A confiança ou a desconfiança são indeterminações a serem utilizadas somente enquanto comprovar não for possível.
Uma filiação partidária me põe em uma trincheira de luta programática, inclusive dentro do partido, não em uma prisão ideológica de opinião.
Às vezes penso no compasso da vida, seguindo linearmente seu curso, a triste ideia da sequencia martirizante do destino perfeito, milimetricamente projetado, penso no que posso fazer hoje para ter altos e baixos, parece loucura, mais prefiro altos e baixos á essa pragmática rotina do previsível
PENSAR E AGIR
Pensar é, ao que pensa, sua alegria e tormento, sua glória e execração. Diz-se que "uma metade dos homens age sem pensar e a outra, pensa sem agir."
Aliar o pensamento à ação é uma dádiva, visto que muitos pensam sem oportunidade de agir.
Aliar o pensamento à ação é uma necessidade, pois, somente pensando, não faremos nada.
Aliar o pensamento à ação é uma prudência, visto que nossos pensamentos dificilmente serão vistos, mas constatar-se-ão por nossos atos. Pensar e agir é fonte de autoridade.
Sou pragmático: se existe uma vontade superior e não há nada que possamos fazer para mudá-la, então pouco nos importa sua existência.
Somos o que fazemos. O que não fazemos, não existe. Assim, apenas existimos nos dias em que fazemos. Nos dias em que não fazemos, simplesmente suportamos.
Meu pragmatismo não permite que eu seja menos do que posso e minha personalidade não deseja nada aquém disso para ninguém.
Evite as pessoas que criam problemas para si mesmas, pois elas acabam trazendo esses problemas para a sua vida. Neste contexto pragmático, a autopreservação se torna plausível.
O imediatismo do pragmatismo sobressai sobre a abstração do idealismo.
Os idealistas que adequadamente dominaram a tempestividade circunstancial, conseguiram fomentar e concretizar suas aspirações em realidade.
“Todo o pragmatismo em que sou calcado, Quando ela se aproxima, repentinamente, mesmo sem querer, se esvai perante meus olhos”.
Quando nos tornamos mais seletivos, mais altruístas e mais pragmáticos nos tornamos pessoas também mais evoluídas.
Aceitar esse tipo de mudança pode ser difícil, mas é o que torna pessoas melhores.