Tag menestrel
Quebrando paradigma
Amigo e amiga quando se quebra o sagrado,
quando se viola o tabu, sempre há quem diga
um corretivo para quebrar a mesma viola tocada
pelos antigos; é a esmola que se queda ambígua.
Pense um pouco comigo, não sendo amoral
que se dane o dono desse velho quintal.
Vamos prantar nele o amor vital
sem nos atermos ao jogral.
Ouça o falar desse
doutor ao lado,
subindo para
cima de lado.
isso não é nada engraçado!
Eis,
nosso
ensino
esgarçado,
e o asqueroso
ainda se achando
gostoso, bate no peito.
Ao menos batesse direito.
Jogar bem ou julgar mal
eis a questão de falar ao léu,
escrever a esmo no lastro céu.
Então rasgue o véu da boca.
Escreva com rima rouca,
ou enlouqueça com
fala mouca.
Escrever assim pode ser sacrilégio
no colégio de craques da língua.
Quiçá, crackeadas com cracks
à égide de suas ínguas.
Mestre ou bedel, fale bem ao natural
a língua ideal, seja menestrel a rir sem decair
no ridículo de se magoar, jogue esse sentimento
no primeiro penico sem esse sentimento contrair.
Porém, treine a sua mente
para falar corretamente.
Quem fala a verdade
não mente.
Apesar
de redundar
profundamente.
Sem ser pedante passe adiante,
pois, a sociedade não perdoa
a sua gafe na linda língua
e sua vida mingua
à toa.
Note bem!
Ao falar
eruditamente
há sempre alguém
a criticá-lo também,
porém, se falar errado
pode olhar ao seu lado
que há outro além
a tirar-lhe sarro
aquém.
É difícil agradar a grego e troiano
que na maioria não concatena
o seu plano ambicioso.
Vê se você antena
nesse ideal
jocoso.
Porém, o mais decoroso
é que você continue amoroso.
jbcampos
Brigitte Bardot. Ícone da constelação
Um talento que prospera
Humanismo que desabrocha
Promove mutações sociais
Em plena era do chumbo
Boçalidade, arrogância
Clarões da brutalidade,
Canhões totalitários
Projéteis riscando os céus
Azuis da imensidão
Num ambiente terráqueo
Uma estrela meiga, adorada
Surreal desfila nas orlas
Da belíssima Búzios
Exalando humildade e paz
Simpatia e amor aos
Seres sencientes
Busa que inspira, enaltece
Estrelismo sem narcisismos
Humanismo que aflora
Amor e compaixão
Inspira o menestrel do Mucuri
Bela, exuberante, que exala sintomas do néctar
De uma bela flor nos jardins
Da orla da inesquecível Búzios
Para mexer com o âmago
Do poeta lírico do Vale do Mucuri
Que ensaiava no berço do amor
Seus embriões para transformar
Cromossômicos em gente que inspira;
Que insurge contra a
Crueldade dos homens chacais
Que fuzila alma da ignorância.
Que se junta ao brilho de Maria Ninguém
Para jorrar amor e paz
Com seu humanismo petrarquiano.
Eu sou
trovador, cavaleiro
e na minha vanguarda
virei forasteiro
vesti minha farda
decidi meu roteiro
Coração devassado
evoquei pensamentos
sem meu pragmatismo
meus desdobramentos
e o meu empirismo
empoderamento
Menestrel, visceral
conservei o lirismo
nasci medieval
conservadorismo
minha credencial
sem pioneirismo
Eu sou
poeta, conteporão
criador, criação
e na minha vanguarda
vesti minha farda
com a minha versão
Para homenagear Rolando Boldrin
"MENESTREL CELESTE"
Eu quis rever os meus amigos de seresta
Fui chegando de mansinho, levando o meu violão
Bati na porta e ouvi com atenção
Do outro lado São Pedro me perguntou:
– O queres tu aqui, quem és tu, ó pecador?
Eu respondi que sou poeta e menestrel
E que estava ali, pedindo, querendo adentrar ao Céu!
Então ouvi: – O que é que tu cantavas?
Me diga logo, com toda sinceridade!
Eu respondi: – Cantei juras de amor,
Cantei rios e cascatas, cantei hinos de louvor
E fiz muitas serenatas!
Ele ordenou: – Provarás isso que dizes!
Cantarás para eu ouvir, entre primas e bordões,
Lindos choros, sambas valsas e canções!
Empunhei o violão e com todo o sentimento
Cantei sambas do Cartola e também do Adoniran
Do Lupicínio e da Dolores Duran.
Do Noel Rosa e do Vinicius de Morais
Cantei sambas do passado, todos bem sentimentais
Que aprendi quando criança e não esqueci jamais!
Quando cantei, de Catulo da Paixão,
Esse hino brasileiro que é “Luar do Sertão”
São Pedro então me disse, tomado pela emoção:
– Chega! Já podes parar, és de fato um menestrel
Não precisa mais provar
Pois, conquistaste o direito de aqui no Céu entrar!
Autoria: João Bosco dos Santos / Santo André SP
Postado por Juares de Marcos Jardim - Santo André SP
Sou um Menestrel
Em cujo papel
Amarelado pelo Tempo,
Eu deixo escrito os meus pensamentos
Para a posteridade.
SOU POETA
Sou Poeta
Em qualquer espaço
Faço do meu abraço
O tom
O Som
Da maravilha
da nova Trilha
Sou Poeta
Em qualquer lugar
Menestrel de Corumbá!
Em plena madrugada, céu estrelado, abraçado a plenitude da solidão, num vazio esplêndido, o menestrel do Vale do Mucuri, com intensa inspiração poética transborda e exala sua essência com versos poéticos capazes de inundar o mais tenro coração com recheios de lirismo.
A química de Deus me transformou; de Menino do Mucuri a profissional que trilhou pelas veredas do mundo; queria ser artista da moda; queria ser poeta lírico; jurista conhecido; escritor; advogado; homem da segurança pública; sonhei ser lente exímio nas ciências jurídicas; queria promover direitos humanos; sonhei conhecer as vicissitudes da vida; o tempo passou, de menestrel do Vale, o menino mergulhou no meio social, resoluto e altaneiro para se proteger das armadilhas da vida.
Entre as folhagens de vegetações frondosas, embrenhado no bucolismo de belas vistas nasce a inspiração do poeta e menestrel do Vale do Mucuri; o lirismo do menino do Mucuri é fruto da sabedoria que aflora do âmago de quem tem um bom sentimento.
Não fique zangado com meu estilo de vida; o menestrel apenas galgou aquilo que tinha como desiderato; ser diplomata do direito é algo natural e simples epíteto de quem fez história no Vale do Mucuri
Mucurizeiro com orgulho
Sou das minas, das águas do Mucuri
Dos campos e das montanhas
Dos rios e das nascentes
Das pedras que formam
Num traçado exuberante
Do córrego da fumaça
Menino do Mucuri
Menestrel do lirismo
A boca que desperta turismo
De lampejos culturais
Das fontes luminosas
Que jorram suas águas aos ares
Da terra de eminentes juristas
Berço da liberdade que ecoa
Das tradições dos Otonis
De ideias republicanas
Do Rio Santo Antônio
E de todos os Santos
Das pedras preciosas
Que reluzem como águas marinhas
Sou de Topázio azul
Da praça TIRADENTES
Sou das minas
Do Vale do Mucuri
Sou da tradição
Da Filadélfia mineira
De Teófilo Otoni
Terra do Amor fraterno.
O silêncio me invade abruptamente na solidão da madrugada; o romantismo da canção me faz viajar no tempo, me alucina, me faz retornar nas quimeras impregnadas na alma do menino, menestrel do Mucuri.
Menestrel do Mucuri; menino do Mucuri; diplomata do direito; o rótulo pouco importa; o mais importante é a essência indelével de quem nasceu para brilhar e espalhar sementes de eticidade e compromisso comunitário.
A humildade sempre foi marca registrada na estrada da vida do Menestrel do Vale do Mucuri, construindo um castelo de cultura diversificada e assaz fraternal, em homenagem a sua origem humílima no Vale do Mucuri.
Poesias são frases presas
Na mente do menestrel
Que por um descuido seu
Fogem para o papel.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
Terra dos Cordelistas
24 Janeiro 2025
Odes ao Menestrel do Vale
Na brisa leve do amanhecer,
Fonte Grande a iluminar,
Corre o vento a renascer,
Traz a vida a cintilar.
No alvorecer, sem ira ou dor,
Floresce a paz em harmonia,
Ressoa a lira do trovador,
Cantando a luz que principia.
Sopram tempos de esperança,
Com suas notas naturais,
Dissipando a sombra e a lança,
Erguendo sonhos imortais.
Menestrel do Vale altivo,
Teu canto é brisa e luar,
Ecoa forte e decisivo,
Na poesia a ressoar.
Manhã do Menestrel
No bairro onde a luz se derrama,
Fonte Grande desperta em flor,
O domingo acende a chama
Do silêncio vestido de amor.
Pelos muros, a brisa passeia,
Beija as folhas com doce fervor,
O menino do Mucuri anseia
Por versos que nascem da cor.
Os sinos do tempo repousam
Nos telhados dourados de paz,
E as aves nos céus entoam
Sonhos que o sol desfaz.
Oh manhã de candura infinita,
Teu perfume de vida seduz,
Tua alma tão pura palpita
Na rima sagrada da luz.
É o menestrel que contempla,
Com olhar que resgata o azul,
A manhã que em si já exempla
A poesia do céu sobre o sul.