Tag mendigo

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Só os mendigos conseguem contar as suas riquezas.

Desde quando o mendigo... impõe condições?

Quem não aprende pela prática do amor, aprende pela humilhação:
Um dia em Curitiba-PR, um mendigo me pediu uma "ajuda", e eu já com a resposta pronta disse que não tinha, pois era missionário. Ele não se contentou e prontamente respondeu em alta voz: "VOCÊ TEM SIM, VOCÊ É QUE NÃO SABE, VOCÊ TEM DEUS!!!"

Um mendigo, um indigente, um indigesto, um vagabundo, eu sou... Eu não sou ninguém!

Os ateus honestos estão nas ruas alimentando os famintos. Os ateus desonestos estão nos púlpitos pregando a teologia da prosperidade.

CICLO DO PÓ

Do pó ao poder
Do poder ao pó
Não há para onde correr
Pois o ciclo termina no nó.

O rei e o mendigo
São tão iguais,
Calçada, castelo e abrigo
Futuro pó e nada mais.

Pó que vida se forma
Sonho que o sonho sonhou,
Vida que ao pó retorna
Pois termina onde começou.

Do pó à vida
Da vida ao pó,
Não há outra saída
Pois o ciclo termina no nó. (pó)

Nós o ensinamos a mendigar e agora ele corre às portas antes de nós.

A vida nos oferece oportunidade de desempenharmos os mais diversos papeis enquanto vivemos, desde um mendigo até o homem mais rico do país e neste intervalo assumirmos as mais diversas funções. Como bom jogador ou como bom ator devemos assumir nosso papel e desempenhá-lo bem, tendo a consciência de que tanto no mais baixo como no mais alto nível da sociedade poderemos encontrar lado a lado a felicidade e a infelicidade.

EU INDIGENTE

Eu, o resto sem eira nem beira
Quem cata os restos na feira
Mais uma escória programada
Mais uma história mal pichada

Interpreto um papel maçado
Reciclo o papel passado
Um papelão: é o que faço
No papelão: deito e me abraço

Vender bala: meu ganha-pão
Correr da bala: destinação
A indiferença: desperta minha dor
A sirene: meu despertador

A lua enche meu saco
Com seu olhar pálido
Nem a terra absorve
O meu chorar árido

O sol nasce, minha pele frita
E minha sombra assombra
Minha voz trava, meu silêncio grita
E meu grito tomba

Varrido pelo vento
Sou mais um excremento
Maltratado pelo tempo
Dormir é meu passa-tempo

Abrigado na solidão
Sou um eterno desvalido
Com o pensar comprimido
E o latido reprimido

Meu signo: cão de rua
Destino: viver no mundo da lua
Guerra: encarar esse mundo insensível
Sonho: tirar essa coleira invisível

Nome: Zé ninguém
Sobrenome: algum alguém
Sem identidade
Sem entidade
Sem idade.

Somos mendigos emocionais, mendigamos afeto e atenção de pessoas tão vazias quanto nós.⁠

Antes, rotulado como bebida de cachaceiro e mendigo, desde 2019 virou "modinha" entre os bloquinhos de foliões e lacradores.
O Corote vive a fase do "milagre da multiplicação" e da "gourmetização" em tempo de Carnaval vale tudo, bebe muito e pega geral...

Olha o que seu preconceito falou pra mim

Relatos e fatos, verdades e atos, as bestas feras que mostram as asas, no que dizem, pensam, atitudes rasas, quando criança eu ouvi um sonoro chicote, um infeliz de camarote que repetia diariamente, dirigia se a mim com a palavra mendigo, eu nunca rebati, a indiferença me acompanhou, no estaleiro da fama a oportunidade rolou, porém minha estatura, seria loucura um jogador pequenino, pois bem, até eu mesmo não me aceitava, de tanto mastigar a intolerância uma febre na mente sucedeu, aquela menina disse, se aceitar esse namorado, a louco sou eu, o não emergiu na minha juventude, fui alimentado pela atitude, sempre mais um insensato rude, então eu percebi que a loucura é mais viva do que pensa e fala, é retrato nas atitudes, a bagagem é pesada, como carregar essa mala, um cidadão disse que sozinho não conseguiria reagir, concordo, eu preciso do único que é imparcial, quebra a radiação do mau, a ignorância viva é real, um cavalo manso querem montar, mas um selvagem ninguém quer domar, interessante que a mente quando perde a sintonia é internada no hospital, onde vem o julgamento da sociedade letal, porém a ignorância e a podridão do má regimento social sofre as penas, também passa pelo processo clínico da vida, que ensina, modifica e mostra que a indiferença no que cada um pensa pode ser multado, de alguma forma, através de alguma situação, és tu sem compaixão, com esse ar arrogante é louco sim, olha o que seu preconceito falou pra mim.

Giovane Silva Santos

⁠Mendigo livre é mendigo rico e rico preso é rico pobre.

Aqui estou mais uma noite em claro. Meus olhos ja estão cansados. fiz da insônia minha aliada, já não sei mais se estou dormindo ou se estou acordado, parece um daqueles sonhos em que eu tinha certeza de que eu estava acordado. rodiado de zumbis ao meu lado... Tolos alienados

Inserida por vini_oz

Enquanto houver esmolas, o mendigo sempre vo(l)tará.

Inserida por frodo_oliveira

"Quem aprova o aborto já teve 3 meses de vida, eu poderia ser mendigo que ainda honraria filho meu.
Aborto não tem desculpas, cria vergonha na cara, quem aborta é um assassino como todos os outros"

Inserida por GabrielGeraldo

Não sei se digo 24/06/2015

Não sei se digo
Tudo quanto eu sinto,
Ou se simplesmente mendigo,
Por dizer, tudo o quanto eu penso.

“Novos tempos, novos ventos”
Novas luzes, novas ideias,
Quis a vida me encostar nos cantos
Por isso sobrevivo-me das doces lágrimas.

Não foi por ter me calado
Ou por sentir o que eu não podia dizer,
Foi por dizer o que sinto e ter guardado
As minhas doces palavras nestes poemas.

Haaa! Se eu pudesse revelar
Se os centavos me bastassem para poder editar,
A alma de Nelson Bandela, descansaria em paz
E as palavras de Alda culminariam, eu sou capaz.

“Há tempo para tudo. “
Sim! Só não há um tempo para o tempo,
Por tanto esperar fiquei mudo
Então, eu não posso dizer, eu vou escrever.

Autor: Ezeqeuiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.

Inserida por EzequielBarros

Nunca devemos usar nossos inimigos como desculpa para não praticarmos a calma, nem dizer que eles são a causa de nossa irritação. Se não estamos sendo pacientes é porque não estamos praticando com afinco. Não podemos dizer que o mendigo é um obstáculo à generosidade, já que é justamente sua razão de ser. Por outro lado, as pessoas que nos irritam e põem nossa paciência à prova são relativamente poucas. E, para exercitarmos a paciência, precisamos de alguém que nos ofenda. Encontrar um verdadeiro inimigo é tão incomum que deveríamos nos alegrar por tê-lo e apreciar os benefícios que ele nos oferece. Ele é digno de respeito pelo simples fato de nos permitir praticar a paciência e merece ser o primeiro a receber os méritos daquilo que nos possibilita alcançar.

Inserida por EmOutrasPalavras

Primavera vem aos poucos colorindo minha sombra, acho que vou dormir por aqui hoje... Uma calcada de cimento, um papelão para me repousar pronto é aqui já encontrei meu lar, “o só moço ai do céu reduz a velocidade das estação , deixa a primavera morar nessas ruas de solidões”.

Inserida por mariluz2109

Os ricos não usam mais roupa chique. Agora só usam camisetas de mil dólares que parecem de mendigo.
(Sasha)

Inserida por pensador

COTIDIANO URBANO
Uma mulher elegante rasga a multidão de transeuntes a passos largos com seu salto agulha.
A tranquilidade do velhinho sentado no banco da praça incomoda alguns com sua conversa fiada e afiada.
O vendedor com voz de locutor grita na porta da loja as promoções do dia.
Uma criança sardenta chora por um picolé de chocolate do Bené, e a mãe impaciente grita com o filho: - picolé no frio não pode senão inflama a garganta.
Do outro lado da rua vendedoras bem maquiadas trocam ideias animadas na porta da loja deserta.
O barbudo ambulante vende goiabas e peras gigantes na esquina jurando que as frutas são orgânicas.
Ao seu lado um homem grisalho oferece produtos importados com o slogan “bom e barato”.
As adolescentes mal saídas das fraldas comentam animadas no ponto de ônibus sobre a beleza do funcionário da padaria.
Um rapaz “vida loka” compartilha seu funk “bombadão” com todos pelo celular barulhento enquanto observa as “novinha” passarem com seus micro shorts.
Entremeio os carros ziguezagueia um ciclista aventureiro (ou inconsequente) pendurado numa roda só.
Uma senhora de idade avançada para na faixa de pedestre, tenta atravessar a rua sem sucesso, pois os motoristas a ignoram.
Já a mulher marombeira atravessa facilmente fora da faixa, pois para o trânsito com sua roupa de academia dois números a menos, destacando suas curvas, celulites e culotes.
Uma moça em seu vestido esvoaçante atravessa a rua falando ao celular, quase é atropelada, é buzinada e nem percebe.
Já sua amiga distraída segue no mesmo caminho colocando em perigo a vida do seu poodle encardido.
E a senhora de idade ainda esta lá tentando atravessar na faixa de pedestre sem sucesso.
Um jovem oriental com camiseta de super-homem ajuda o deficiente físico com suas sacolas até o ponto do ônibus.
Aqui uma estátua viva finge-se de morta para sobreviver.
Acolá artistas de rua também se esforçam para agradar e esmolar uns trocados.
Meninos e meninas saem animados da escola, tagarelas, brincalhões com uniformes surrados e imundos depois de uma tarde de aprendizado diverso.
Um homem calvo fala ao celular, gesticula, anda pra lá e pra cá, esbraveja como se quisesse que a pessoa se materializasse na sua frente para que pudesse apertar o pescoço do infeliz.
Pessoas se acotovelam, se empurram e se espremem para entrar no coletivo lotado “soltando elogios” para todos os lados, lei do mais forte, do mais esperto ou do menos educado?
É o cotidiano urbano.
Vida que vai e vem, vem e vai.
Pulsante desafio diário, sofrível, recompensador, aprendizado.
Olhe à sua volta...
Qual o sentido da vida quando se vive uma vida de gado confinado?
Pensou na mesmice desse mosaico vivo?
E o mendigo indigente a tudo observa em silêncio tragando sua bituca de cigarro.
Rosto cadavérico, raquítico, cabelo encruado, mãos calejadas, homem vivido.
Ele é como uma sombra que quase ninguém vê, o qual a maioria prefere apenas desviar o olhar e o corpo para nele não roçar.
Ele observava a tudo e esboçava um sorriso de canto de boca por não entender a natureza humana, tanta aflição, agitação, tanta correria pra que.
Ele vive como “Carpe Diem”. Aproveita ao máximo o agora, vive dia a dia, só se preocupa com o que matar a sua fome e matar o vício antes que morra.
Sentado no chão em meio à multidão, aspira a fumaça dos veículos, a poeira dos calçados frenéticos, o odor alheio, em silêncio.
Ouvem-se as portas dos estabelecimentos baixando causando um frenesi imediato.
Ansiedade latente, a agitação toma conta do ambiente, pressa pra voltar pra casa ou ir seja lá pra onde for.
De repente a rua se esvazia de gente.
Restam carros transitando e lixo parado nos cantos da rua.
Mais um trago no cigarro, mais um gole de cachaça, mais um papelão para passar mais uma noite.
E amanhã recomeçar novamente a vida de gado de cada dia, de cada um, de quase todos nós...

Inserida por marcofellipe

Ainda na Praça do Russel encontro com 'Biafra' 7h25. Pode ser visto bem cedo com uma espécie de lata de tinta - um pouco mais profunda - onde guarda suas coisas conectada a um pneu de bicicleta, que serve como uma alça para carregar sua bolsa no ombro.No meio da tampa, vejo colado uma foto do cantor Biafra. Tudo toscamente feito. Ou nem feito. Biafra aprendeu a não descartar as coisas tão rápido. Por isso, seu latão, ou melhor, sua bolsa, é composta também por uma série de pregos martelados ao redor da tampa, dando a forma da desgraça. Nos espaços entre os pregos, observo formigas num entra e sai como se o latão fosse um apartamento de formigas. Ele diz: "Ah se elas comerem toda a minha maça. Tive que usar os pregos como solda, e meu baú deixou de ser impermeável", justifica. Pergunto se ele pode abrir seu armário para eu observar melhor. "Minha vida é um livro aberto, pegue você mesmo". Abro o latão e uma camisa do Botafogo, número 7. Em seguida, formigas. Logo depois, a maça, um pente, uma faca pequena e uma carteira do exército com sua foto, 19 anos, servindo no Forte de Copacabana. Apenas isso. Pergunto sobre a blusa do Botafogo enquanto guardo tudo novamente no latão e ele responde: "Não gosto de futebol. Achei essa camisa jogada no aterro e peguei". Pergunto sobre o pente: "Tem uma moça que gosta de mim, e como não sei quando ela aparecerá novamente é bom estar sempre com ele aí." Não pergunto sobre a maçã, pois, por precaução, já me antecipo: "você não tem cara de assaltante Biafra, ou, se tem, agora não tem mais porque sou eu, então a maçã é pra comer e a faca pra cortá-la. Ele nada responde. Pergunto sobre a foto do Exército no Forte de Copacabana e ele diz que é apenas uma foto. "Isso aí é melhor não lembrar". Pergunto se ele deseja que eu coloque novamente as formigas no latão e tento quebrar uma potencial lembrança ruim. Ele reponde então que poderia fazer um latão pra mim, pois teria me achado "um cara legal" e "diferente". Digo que meu negócio é mulher e ele cai na risada. Mas, depois da brincadeira, observo a mega elefantíase ou algo que não seja menos do que isso em uma das suas pernas. "Pô, Biafra, e eu que sou diferente? O que você arrumou aí na perna, cara, já foi num hospital?" Ele reponde: "Fui no Rocha Maia, UPA, num monte de lugar e todo mundo olha e diz que tenho que ir a outro lugar. Desisti faz tempo, Ninguém encosta." Digo apenas "entendi" e sigo meu caminho. Fato é que nunca mais conseguirei escutar as palavras lata, latão, tinta ou latas de tinta, e não lembrar do Biafra. Quis tocar no assunto "Deus", mas só deu tempo de escutá-lo dizer que é algo difícil de acreditar. E completou: "Não pra você rapaz, e sim pra mim". Possivelmente não terá nem um enterro em cova rasa pago pela municipalidade, pois a mesma não quis nem tratar a sua perna. Uma coisa, porém, é certa: irá para o mesmo lugar onde vão os reis de verdade.

Inserida por AlessandroLoBianco

A isca e o anzol.

Antes de dar comida a um mendigo,
Dá-lhe uma vara e ensina-lhe a pescar! -
Brada, boca seca, em pleno deserto.

Inserida por FrancismarPLeal

Eu pertenço a algum lugar,
E algum lugar me pertence,
E eu vou encontrar este lugar,
E lá ficarei para todo sempre...

Inserida por Rafael44jr

Você que faz do ponto de ônibus
A sua sala de estar
Dos pedestres
Estranhos dentro de sua casa

Você que deseja
E não pode ter
Você que não tem idade para contrapor aos instintos corporais.

Você, sem tempo para semear sabedoria
Você que teme por sua saúde
Não tem em quem confiar e para onde ir

Você de sorriso banguela
De esperança cansada
Você de olhos sem brilho
Você medroso do assalto

Você que é parte do futuro
Você a quem o tempo não pertence
Você que vive só do presente
Você que não sonha

Você que deseja morar numa próxima estação
Que machuca sem saber
Você que é só pedra
Pra quem não quer te ver.§

Inserida por geradotinoco