Tag mangas
Em época de renascimento.
Seremos capazes de renovar
nosso espírito para dar continuidade
ao nosso caminho?
Não é nada fácil , mas deveremos
continuar.
Arregaçar as mangas e ir à luta,
sem pensar no cansaço.
Sem relembrarmos aquilo ou
aqueles que nos machucaram.
Se é o renovo que queremos,
deveremos deixar as más
lembranças enterradas.
Pararemos por alguns instantes,
e diremos PAI, perdoa-nos pois
não sabíamos o que estávamos
fazendo.
Chamemos para nós a colheita.
Não a colocaremos no ombro
de nossos irmãos.
Quebremos a casca que nos paralisa,
e retomaremos nossas vidas com
novos pensamentos e atitudes,
mas sem perdermos a essência.
É época do renascer!
Façamos isso, para que não apenas
sobrevivamos e sim vivamos em plenitude.
Surpreenderemos a todos com nosso
novo renascimento.
Arregaçar as mangas e ir à luta,
sem pensar no cansaço.
Sem relembrarmos aquilo ou
aqueles que nos machucaram.
Se é o renovo que queremos,
deveremos deixar as más
lembranças enterradas.
Embora a vida seja um jogo,
se fores um amigo,
não venha interagir comigo,
com cartas nas mangas...
+
De repente
está mesma vida,
pode usar um pente
tão fino, que terás de andar
as "apalpadelas"
sem bolsos ou mangas
pra esconder teus blefes.
***
COMANDO
Independente à dor que sangra
Convém arregaçar as mangas
Confirmar que ainda comanda
O que quer e por onde anda!
Chegam as colheitas, arregaço as mangas,
a cresta, o simpósio de tantos afins;
colmeias perfeitas, abelhas sem zangas,
mais o Santo Ambrósio na Casa Martins.
A vida é dos fortes que assim se alimentam,
sem medo ou receio dos bons dias maus,
benditas as sortes, as lidas que aventam
um homem no meio de quarenta graus.
Na fruta madura, com risos e queixas,
subo ao escadote, meto mãos à obra,
em grande cultura apanho as ameixas
e faço um pinote com a força que sobra.
Depois a vindima, depois do granizo,
no fino entrelinho de parra alquimista,
pra baixo, pra cima, há sempre um sorriso
feliz é o vinho que dá Boa Vista.
Faço o que ninguém aqui quer fazer,
levanto a enxada a dois metros de altura,
e vou mais além, onde a terra quer,
desde madrugada nesta vida dura.
No contrabalanço sem logro, sem preço,
colho esta virtude vivida a retalho,
e pra ter descanso que também mereço,
só peço saúde, respeito e trabalho.
