Tag imaginários
Pra que você precisa de amigos imaginários quando tem um cachorro lambendo seu nariz e demonstrando o quanto você é importante na vida dele?
Ela preferia os heróis imaginários aos verdadeiros, porque, se cansava, podia trancar os primeiros no assador de metal até que fossem reconvocados, e os últimos eram menos manejáveis.
Como a maioria dos problemas é criada por nossa imaginação e, portanto, imaginária, tudo o que precisamos são soluções imaginárias.
Amigos, além de raros, são por vezes irreconhecíveis. Já os reconhecidos, talvez sejam apenas imaginários.
Tive poucos amigos na minha vida, e quase sempre tive amigos animais e imaginários. Seria bom ter um amigo da vida real, mas não sei se vou encontrar um.
As pessoas têm o poder de programar pessoas, problemas e limitações, como por exemplo: a vida não é difícil; frequentemente, são elas mesmas que se tornam seus maiores obstáculos, muitos dos quais podem ser apenas imaginários.
Rei dos Afetos Imaginários
O homem preso no impossível,
Refém do que já não volta.
Vive revendo o passado,
Cego ao tempo que revolta.
Prisioneiro de um ciclo sem corda,
Não pode voltar, nem o fim mudar.
Apenas imagina o improvável,
Vendo o que nunca há de passar.
Rei dos afetos sem matéria,
Sabe que nada é real,
Mas sente—e isso dói na pele,
Que coisa sobrenatural.
Como é possível sofrer sem ter tido?
Como se apaga o que não existiu?
Se a dor não tem corpo nem nome,
Por que fere como quem partiu?
Reino de sombras e ecos vazios,
Onde o irreal se impõe como lei.
Se tudo é mentira, por que persiste?
Se nada existiu, por que eu sei?
Título: Rei dos Afetos Imaginários.
O homem preso no impossível,
Refém do que já não volta.
Vive revendo o passado,
Cego ao tempo que revolta.
Prisioneiro de um ciclo sem corda,
Não pode voltar, nem o fim mudar.
Apenas imagina o improvável,
Vendo o que nunca há de passar.
Rei dos afetos sem matéria,
Monarca de sombras e ilusões.
Um reino vasto e intocável,
Erguido em frágeis emoções.
Sabe que nada é real,
Mas sente como se fosse.
Vive entre o sonho e o abismo,
Onde o tempo nunca trouxe.
Se é mentira, por que machuca?
Se é ilusão, por que é tão frio?
Se o toque nunca existiu,
Por que ainda arrepia o vazio?
Cada lembrança não vivida,
Cada amor que não se fez,
Cada rosto nunca visto,
Ecoando outra vez.
No trono de dores invisíveis,
Comanda espectros do que não foi.
Se tudo é nada, por que existe?
Se existe, por que não foi?
Mas um rei não pode abdicar,
Nem fugir do que governa.
Seu castelo é um labirinto,
Sua coroa, uma cela.