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O Sertão é minha terra,
Onde moro e vivo nela,
Se um dia eu sair daqui,
Um pedaço eu levo dela.

⁠A floresta amazônica preservada garante a saúde e a beleza de todos no planeta.

Inserida por domingos_amaral

Tudo acontece como se meu combate espiritual se passasse em uma clareira. Penetro na floresta, nada encontro, e a fraqueza logo me força a sair de lá, freqüentemente, quando deixo a floresta, ouço, ou creio ouvir, os cliques de armas usadas em uma guerra.

ÚLTIMO SUSPIRO

A escuridão abraçou minha alma vazia
Vejo meu mundo se diluindo, sufocado pela
Mortalha do destino.
Gotas rubras pingam de meus pulsos dilacerados
Frias, sem dor, sem vidas...
Nada mais importa, apenas meu último suspiro.
Vejo a luz esvanecer e a escuridão eterna me engolfar.
Sinto o mórbido sussurro da morte me chamando,
Enquanto a chuva entoa sua lamúria no vale da névoa fúnebre.

Minha essência melancólica mergulha
Na solidão da natureza morta.
Agora eu posso vagar ao lado dos emissários do silêncio,
Nas sombras gélidas, eu caminho em meio aos túmulos ermos
Sentindo as brisas deprimentes soprarem minha lápide!
Meu mundo agoniza, tudo que resta, são memórias esquecidas.

No orvalho da floresta, minhas cinzas caem e
São sopradas pelos ventos frios do inverno.
Agora posso voar como os corvos,
Enquanto meu espírito mórbido descansa
No vale do silêncio eterno.

Meu cérebro é uma floresta selvagem cheia de tagarelice assustadora.

Quem dera pudesse ser um corvo, com a ferocidade de um lobo para vagar pelas florestas gélidas do norte.

A vida é como uma floresta sombria e traiçoeira, onde apenas os sagazes realizam a façanha de decifrar e seguir as trilhas enigmáticas para depois ver o mundo com outros olhos. Aqueles que são desprovidos dessa habilidade, se perdem nos caminhos da ignorância.

Eu tive tantos nomes. Nomes antigos que só o vento e as árvores podem pronunciar. Eu sou a montanha, a floresta e a terra. Eu sou... Eu sou um fauno.

As fronteiras se abriram,
as florestas viraram fumo,
o oceano virou cachaça,
e meu dinheiro é pedregulho.

Ouve

Ouve o vento!
Como ele canta baixinho
Tentando me avisar
Que pensas em mim
E me chamas para te amar.

Ouve! Ouve o vento!
Ele grita, sacode as copas das árvores
Faz meu corpo arrepiar
Tenta me levar... vê
Ele parece falar...

Ouve o vento!
Ele tenta se acalmar
Olho-o pela fresta da janela
Ouço-lhe o gemido de dor
Encolho-me no canto de minha agonia.

Ouve como ele corre
Procurando-me por todo canto
Para me levar junto com ele pelas ruas escuras
Onde as estrelas piscam intensamente
Para a noite clarear.

Ouve o vento!
Como vem galopando e sacode as ondas do mar
Que lamenta num murmúrio forte
Avisando as embarcações
Que ele chegou para arrasar.

Ouve! Ouve como ele canta
Abraçando-me num golpe certeiro
Carregando para longe... bem longe
Onde só o eco de seu uivo engole
No seio da floresta a se esconder.

Em um punhado de terra de floresta existem mais seres vivos do que o total de seres humanos no planeta. Uma colher de chá contém mais de 1 quilômetro de filamentos de fungos. Todos esses seres trabalham e transformam o solo, tornando-o valioso para as árvores.

Não se envergonhe se você só plantou amor por onde passou, enquanto as pessoas não souberam colher, você foi deixando sementes pelo chão, uma hora cai no terreno certo e vira floresta.

Floresta Velha

Os ventos que me sopram são sussurrados pelas árvores negras da floresta gélida, e nessa brisa fria sinto-me sombrio como a penumbra. Quero nessa floresta vagar enquanto a chuva cair sobre meus cabelos vastos.

Os bosques tenebrosos tem a vida e oculta figuras de olhares frios.
Posso ouvir seus ecos fúnebres,
E eu invado sua treva proibida
Perambulo em meio às névoas lúgubres cheias de assombrações.

Tenho como guia um velho corvo,
Ele entoa sua mórbida canção
E eu sigo o seu agourento chamado.

Tão profunda floresta, acolhendo minha presença errante,
Tão negra quanto o meu próprio abismo, não tem fim, abriga a sombra que tenho me tornado.

Floresta

Estou brincando na floresta,
Sozinha.
Talvez não devesse,
Dizem que é perigoso.
Mas me perco em pensamentos,
E quando me dou conta já estou entre as arvores.
Fecho os olhos,
A brisa gelada me provoca arrepios.
Pego um galho no chão,
E ai a imaginação começa.
Meu galho vira espada,
Grande e fiada,
Parece difícil maneja-la, mas me movo como se estivesse dançando com uma fita.
O lugar onde estou esta cheio de monstros,
Daqueles que carregam o ódio no olhar.
Mas estou dançando,
E o sangue é tão quente,
Não me importo de banhar nele.
Cada vez mais monstros, cada vez mais passos.
Cortar algo parece ser tão fácil,
Estou me divertindo.
Isso é estranho, mas ao mesmo tempo tão bom.
Não sinto medo, sinto prazer,
Cortando uma cabeça após outra.
Cada corpo que cai é um sorriso em meu rosto.
E a cada sorriso, sinto mais sede de sangue.
Mas ai não tenho mais nada para cortar,
Paro e sento ao lado da minha espada,
Minha risada é penetrante.
Porem abro os olhos, tudo volta ao normal.
Mas estou feliz porque não precisarei fazer isso de verdade.
Basta estar na floresta e imaginar.

⁠Que sejamos como os rios, sempre em frente, renovando e espalhando boas energias por onde passar!

Ser forte é usar os dias difíceis ao seu favor, da mesma forma que o vento que cessa as chamas da vela alimenta as chamas da floresta.

Correspondências

A Natureza é um templo onde vivos pilares
Deixam sair às vezes palavras confusas:
Por florestas de símbolos, lá o homem cruza
Observado por olhos ali familiares.
Tal longos ecos longe lá se confundem
Dentro de tenebrosa e profunda unidade
Imensa como a noite e como a claridade,
Os perfumes, as cores e os sons se transfundem.
Perfumes de frescor tal a carne de infantes,
Doces como o oboé, verdes igual ao prado,
– Mais outros, corrompidos, ricos, triunfantes,
Possuindo a expansão de algo inacabado,
Tal como o âmbar, almíscar, benjoim e incenso,
Que cantam o enlevar dos sentidos e o senso.

E nesse balé onde o animal encanta o homem e o homem encanta o animal, Logun Edé a ambos encantam. Nesta magia mútua a aranha arranha o vaso ou o vaso arranha a aranha.

Neste magnético Orixá, o primitivo ancestral nos convida a evoluírmos de nosso meta meta animal.

Saravá Logun Edé
Saravá ao nosso encantamento natural.

A pureza d’alma se perde com o passar do tempo, somos energia, natureza e mistério da vida. Compartilhar conhecimentos bons no dia a dia conservam a pureza d’alma.

Tem uma coisa que me deixa meio intrigado: Depois daquelas mirabolantes ações do Homem-Aranha, quem fica responsável por retirar todas aquelas teias dos arranha-céus de New York? O Tarzan, tudo bem que o cipó é da floresta mesmo.Kkk!

Somos todos animais da mesma floresta, quando cortamos uma árvore não estamos destruindo somente a casa do outro, estamos destruindo nossa própria casa.

O BELO


A Floresta me basta.
Não que seja o lar,
mas ela é veicu-lar.

Não basta eu entrar na floresta,
ela tem que entrar dentro de mim.

Desta forma eu encontro a paz
e com a paz dispenso os meus sentidos.

Os sentidos não fazem sentido.

Não confuda um poeta com um buda.
Um buda é um poeta, cuja vida virou poesia,
mas um poeta é alguém que se ilude com a beleza.

A beleza é uma ilusão,
pois a visão pode acabar,
e os ouvidos podem falir.

Então não haverá
o belo meneio das folhas luminosas
nem se ouvirá os sons do bosque.

Como saber se a ipoméia
e as hortências
ficaram azuis?

A função da floresta é me
conduzir ao vazio,
um vazio sem sentido algum.

A vida é uma floresta , ou você entra com uma facão e abre caminho, ou vai ficar perdido no meio da escuridão da mata fechada.

(...)e na floresta do pensamento sou calçada pelo sonho. Nele me amparo, sempre que os vendavais da vida me derrubam. Deixar de sonhar é ...morrer e eu quero apenas e só ... VIVER!

Nunca deves insultar o elefante e a froresta em simultâneo. Ou insulta o elefante ou insulta a froresta.