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É comum ouvir administradores de empresas e pessoas em geral dizerem que ninguém é insubstituível, correto? Se isso é verdade, pergunto: Quem substituiu Beethoven, os Beatles, Ayrton Senna, Frank Sinatra, Elvis Presley, Gandhi, Santos Dumont, Thomas Edson, Tom Jobim, Picasso, Einstein? E você, o que acha?
O problema, às vezes, nem é o trabalho em si. O que fode o psicológico da gente está na hierarquia e não no ofício!
O problema crucial não é criar novos empregos. É criar novos empregos nos quais o desempenho dos humanos seja melhor que o dos algoritmos.
Hoje, se o gênio não se fingir de imbecil, não arranja emprego.
Os adultos nunca aceitam se dissermos que não temos um sonho. Nós precisamos ter um? As pessoas só falam sobre conseguir um emprego.
Para a maioria dos estudantes, a educação é acima de tudo uma porta de entrada para o emprego.
Você precisa encontrar um emprego que faça o seu coração se sentir grande em vez de um que o faça se sentir pequeno.
Nós temos hoje gente com dinheiro. Isso em si mesmo não é mau. Mas esses endinheirados não são ricos. Ser rico é outra coisa. Ser rico é produzir emprego. Ser rico é produzir riqueza. Os nossos novos-ricos são quase sempre predadores, vivem da venda e revenda de recursos nacionais.
(E se Obama fosse africano?)
Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
Estou falido. Não tenho emprego. Não tenho um plano. E eu sei, sei que estou 6 anos atrasado. Mas me dê a chance de consertar a primeira bola fora.
Dirigir? Claro que pode. Depois que fizer 16, for pra autoescola, tirar sua carteira, se formar no colégio, arranjar um emprego, sair da minha casa, comprar um carro, pagar o seguro, aí vai poder dirigir quando quiser.
Ouço coisas como (...) “Gosto desse emprego porque ele é seguro” em vez de perguntas como “O que estou perdendo aqui?”.