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Queria realmente escrever algo bom, algo que você poderia dormir pensando, mas desculpa.
Deus já o fez...
escreveu minha vida e colocou você na história, a partir daí passou a valer a pena lê-la.

ELVIS NÃO MORREU

Hoje faz mais um ano que estamos juntos...
Trilhando a vida com passos seguros e segurados pelo Senhor.
Não importa o tempo, nem o rumo que minha vida levará. Sua vida junto a minha é o que importa.
Somos um barco preso ao cais do que existe de mais sincero e verdadeiro.
E certamente prefiro estar atracado ao cais contigo do que viver a deriva e em meio a tempestade sozinho, pois você é quem eu amo.
Encerro. Mais não irei parar. Esse silêncio que agora escrevo esse trecho de nós dois é o que alimenta minha alma. Estou calado. Estais em meus braços e isso é tudo. A noite chamará o dia para que possa testemunhar o nascer dos teus olhos. Embriagada. Estou também. Disse que me ama e pediu pra eu não sorrir. Ri. Amo você.

Um grito silencioso
O êxtase da dor...

Silêncio que mata,
silêncio que alto sussurra,
Entalado no interior, ele ata,
o nó da dor e da amargura.

Entorpecendo a alma,
dilacerando o coração.
Como um temporal que não se acalma,
transborda tristeza e decepção.

Do profundo vem o clamor,
elevo a Deus esse silencioso grito.
Entretanto ouço do Criador
um silêncio constante e maldito.

Perturbadora é essa mudez,
tal que as palavras não expressam.
Redijo esse poema outra vez,
falando de feridas que não se fecham.

Com as lágrimas encalacradas
e um grito silente,
minh‘alma está a gemer.
E por trás das gargalhadas
e uma expressão sorridente,
escondo de todos o meu sofrer.

Imaginando você
De Elvis Vieira

Imagino você...
Chegando imponente,
com um brilho reluzente
e um sonido potente.
Na plataforma...
O povo contente,
aguardando ansiosamente,
seu aparecer surpreendente.

Com tamanha nostalgia,
imagino você noite e dia,
pensando como seria,
tua bela fotografia...

E embora pareça bobagem,
trago na mente sua imagem,
idealizando sua passagem,
por uma emocionante viagem...

Lado a lado sentados em frente ao mar e abaixo do céu esplendidamente cor de anil, abraçavam-se constantemente. A bela moça não segurava o olhar emotivo que ia em direção ao rapaz. Com um sorriso encantador, ela falou: Eu te amo tanto e daria minha vida por você. O rapaz calmamente espantou-se e discretamente sorriu. Ele a olhou e disse: Eu também amo você, mais até do que qualquer outra coisa nesse mundo, mas não morreria por você. Foi um susto àquele coração da linda moça, que ao ouvir e ver seu amado feriu-se como nunca antes. Levantou-se e caminhou em direção ao mar com passos fracos, mas que deixara lá marcas firmes como quem queria dar fim ao viver. O rapaz foi ao seu encontro e encostando sua mão no ombro dela perguntou porque ela entristeceu-se e sua resposta: Silêncio!
Ela começara a chorar, foi quando ele levantou o rosto tristonho da moça e por fim falou: Não tem porque morrer meu amor, pois só me vale existir se for pra viver pra sempre com você...
...assim lado a lado.
A moça: O beijou profundamente!

Estou sentindo sua falta agora, neste instante curto de uma longevidade incrível. Sinto muito não te ter por esses dias e sei que nem sempre a vida liberta nossa alma para chorar no canto. Não quero ser mais um que mando mensagens para impressionar sua garota, se te envio agora é por que sofro, sofro tanto que nem sei quem sou, pois para ser eu precisa-se de nós dois aqui, na cama, do lado, me descobrindo do lençol que nos cobre durante a madrugada que antes era feliz por nos ter e agora amargurada passa as horas sem aquele casal que fazia amor embriagado e depois desfaleciam um nos braços do outro. Minhas palavras não atravessariam o mar se o que digo não fosse verdade. Sito sua falta, pois minhas palavras pedem perdão pelos maus entendimentos, pelo rancor de desamor e a infelicidade de não estar perto. Não adianta negar-me a ponto de dizer que não, por que te quero muito, muito, mulher que amo. Se leu cada palavra, peço em forma de canção que conte cada letra, pois elas representam as lágrimas que derramo agora, neste instante curto de uma longevidade eterna.
Amanhã irei te amar mais...
Quero reviver teu beijo e teu abraço, tua mão escorregando por estar molhada, seu sorriso por uma bobagem qualquer, sua roupa e seu cabelo que nunca a agrada, mas a mim sim. Quero te ver, quero criar em mim amor puramente teu, ainda mais, pra sempre mais, pois nós dois somos a vida e a vida é ter memória.

Ontem à noite deixei um bilhete colado na porta do meu quarto.
Hoje, pela manhã, percebi que ele se desprendeu e voou pela janela.
Foi assim que perdi uma bonita mensagem de amor para escrever nesse livro.
Assumo que sou um autor de bilhetes frágeis, bilhetes que se parecem com os amores que somem ao amanhecer.

Inserida por elvisdaniloescritor

Luz Suja


O ideal era não precisarmos usar o clarão para ver as manchas que os males da vida causaram na alma, pois a luz feriu.
No porão escuro e empoeirado que podemos nos encontrar por conta dos desamores, infortúnios e de tudo mais, não queremos luz, não queremos nos vermos, apenas não queremos quem nos deixou aqui.
Nesse instante o brilho não parece precioso, caloroso, mas se não seguirmos o brilho dessa luz que vai ficando suja com tanto rancor, não sairemos daqui.
Não sairemos do fim.
Ficaremos batendo na mesma porta na esperança do que passou voltar, entretanto a vida grita que o passado não voltará jamais, nem mesmo para abrir a porta e apagar a luz que fere.
A luz suja segue firme no calabouço onde os fracos não conseguem sair por estarem amarrados com correntes de desespero.
Aos sábios digo: Quebrem a corrente e limpem a sua luz para ver o que vem pela frente.
Limpem a alma das manchas causadas.
Limpem a luz suja.

Inserida por elvisdaniloescritor

Cuidado com o que você fala, pois pode refletir uma prática sua

Inserida por Bbrunamartins

Dormi de rosto triste e alma alegre.
Reparei em teu rosto o meu sorriso que você roubou.

Inserida por elvisdaniloescritor

Nesta manhã reparei uma flecha de luz que clareou meu quarto através do telhado.
Nada mais seria esta luz se não tua presença aquecendo minha cama.
Nesta tarde reparei uma folha seca cair no jardim e ser levada com o vento.
Nada mais seria esta folha seca se não minha saudade desprendendo-se de mim e partindo como sopro ao teu encontro.
Esta noite reparei em mim.
Nada mais seria este eu se não tivesse você.

Inserida por elvisdaniloescritor

(apenas perceba...)

os oLhos refletem amOr puRo, a vida se rEnova e os seNtimentos nos levam a um lugAr mais seguro.

Inserida por elvisdaniloescritor

"- Sinto-me Adely(rar)."

Inserida por elvisdaniloescritor

- Posso de dar meu bom hu(a)mor ?

Inserida por elvisdaniloescritor

Amamos flores, mas nossas flores não exalam o que sentimos, se exalassem existiriam jardins imundos.

Inserida por elvisdaniloescritor

( uma parábola de tempo )

Na margem que beirava o rio, avistava-se um embriagado rapaz que trazia consigo o último gole de ilusão em sua garrafa.
Desejando imensamente mergulhar e alcançar o outro lado, não criava impulso para tal coisa.
Na verdade o rapaz não tinha medo de não conseguir nadar até onde devia, a embriagues não o impedia, pois de certa forma o fato de não sentir-se por completo retirava dele o frio sem piedade que cobria o final de tarde.
Ele não entrou na água doce. Ele desistiu bem logo após não avistar seu amor na margem do outro lado do rio. Foi embora.
Certo tempo depois, o agora sóbrio e mais velho rapaz recebeu uma carta e uma fotografia.
A fotografia mostrava um por do sol sem alguém pra presenciar ao lado da belíssima moça que sentada sozinha a beira do rio, olhando o céu estava.
A carta era formada por três frases simples: "Eu não estava sozinha, tive lágrimas a mim acompanhar. Era pra ter olhado o rio, não a margem. Eu já havia me jogado e nadava ao teu encontro".
Paralisado por instante o rapaz ficou. Chorou. E descobriu que os amores não esperam nas margens do rio de sonhos. Eles entram, mesmo no frio, eles tentam, mesmo fraco, eles têm fé, mesmo sem paz. Os amores estão indo ao encontro e não ficam nas margens sozinhos. Não existe amor conquistado facilmente. Amor fácil [mente].

Inserida por elvisdaniloescritor

(parábola de tempo)

Existia um velho homem apelidado de "Espelho".
Então, quando estava prestes a completar seus 98 anos de vida foi perguntado sobre o que gostaria de ganhar em seu aniversário.
Esperou, pensou e nada falou. Calado, apenas olhou pro seu bisneto e sorriu de leve como quem viu Chaplin fazer graça.
Tentando levantar-se da cadeira de balanço, ficou cansado com as tentativas e achou melhor ficar sentado e olhar o tempo.
O garoto deixou Espelho em frente ao tempo que passava lentamente e buscou um violão para cantar uma música para ele.
O dono da casa velha sentiu o som das cordas tocarem e arranharem sua alma fadigada e chorou como quem viu Charlie recitar um poema bonito de amor.
Ele olhou no rosto do seu amado bisneto e refletiu os sentimentos.
O garoto chorou em frente ao Espelho que mostrava-se infinitamente amoroso naquela hora.
Então, quando estava prestes a completar seus 98 anos de vida foi perguntado sobre o que gostaria de ganhar em seu aniversário.
Esperou, pensou e falou: - Não quero uma janela pra enxergar o mundo. Quero um periscópio que me faça ver sobre a alma.

Inserida por elvisdaniloescritor

Um piano era o símbolo que levava a minha noite embalada por desamor.
Percebi que deveria ter aprendido a tocar violão, pois ela amava o som das cordas.
Mas por que não a amar a música tão somente.
Passamos noites dançando e ela não se importava com o som pesado do piano e nem se quer alegrava-se quando ouvia a leveza do violão.
Custei a acreditar que o desencanto não era pela música e nem tampouco pelos instrumentos que soavam as canções.
Custei saber que ela sentiu o abandono e a despedida do meu olhar verdadeiro.
O tom da minha vida havia partido sem deixar acordes e melodias no caminho.
Entorpecido pela angústia, orei.
Por não ter final feliz, orei.
Por minha vida ser um triz, orei.
Porém chorei, quando em uma noite deixei de orar e não pedi com clamor pra Deus mudar a canção que o meu ser amava entoar.
A ribalta da noite virou penumbra e o amor de quem cantou por anos, silêncio-se, pois agora nem sequer uma nota sou.
Silêncio sou.

Inserida por elvisdaniloescritor

E pra quê noites mal dormidas ?
E por quê sonhos não sonhados ?
Se preferir a solidão deve sofrer intensamente acordado.
E por quê canções nunca tocadas ?
E por quê frases nunca cantadas ?
Se for preferir o silêncio que seja sem pensar em quem te leva ao som.
E por quê um mar sem poder navegar ?
E por quê o céu sem estrelas a testemunhar ?
Se tenho que pedir, peço a lua a me iluminar.
E por quê chorar agora ?
E por quê sofrer agora ?
Se é pra não te ter, não me desejo a felicidade.

Inserida por elvisdaniloescritor

A muito tempo atrás ouvi-se falar de um casal que mudou seu rumo por amor puro.
Eram jovens e felizes, mas o destino tem idade e maldade.
Após anos juntos o deslumbre estava o mesmo, genuíno como nunca antes e isso era de arrepiar de tão bom.
Após a injúria de tantos e todos eles decidiram-se abandonar a carona do tempo e seguir os passos sentido as feridas dos caminhos difíceis, escuros e impetuosos.
Pois bem, não me estendendo em todo conto, deixar claro eu devo que sofreram muito quando as multidões pediram o fim daquele amor verdadeiro.
Eles passaram por tantas e tantos.
Viveram como nenhum outro casal.
Se amavam.
O fim...
...chegou quando partiu do passado a obrigação da moça impor o futuro.
Ela intimou o rapaz que soluçou de choro e tinha que decidir-se entre viver sofrendo os erros que carregava mesmo não a tendo em seus braços ou se preferiria viver amargamente a vida sabendo que seu amor sofreria até o fim da vida.
Ela lhe deu duas pedras.
Na primeira estava escrito: Sofrer sem ti ter.
Na segunda era: Sofrer quem me faz viver.
Então após alguns dias era chegada hora daquele angustiado romântico subir ao topo da montanha que beirava o mar e jogar a pedra que não queria.
Ela ficou de costas e de joelhos com a mão na testa esperava a decisão.
Ele se segurava, orava e clamava.
Pedia sabedoria.
O som surgiu nas águas calmas naquela tarde de domingo de primavera.
Era o sinal.
Todos os olhos daquela multidão que queria o fim estavam atentos e olharam e surpresos se fecharam em silêncio.
A moça foi a última, pois após o barulho no mar só existiam razões nos quatro cantos do mundo.
E quando olhou ao topo da montanha, ela não avistou o amor da sua vida.
Chorou. Se despedaçou. Não curou. Viu que ele foi capaz de provar que não existiria sem ela.
A multidão não se perdoou. O tempo não apagou. Seu sorriso não levou assim como nenhuma flor. A demora não durou. Tempo ali parou. O destino se traçou. Ele apenas provou que as pedras são como seu amor algo que nunca se acabou.

Inserida por elvisdaniloescritor

É que podemos cantar alto.
É que podemos sonhar bem mais.

Inserida por elvisdaniloescritor

Do céu caem gotas de fogo transparentes.
Elas doem, do céu ao rosto e se espalham no corpo quase nú.
Elas caem e maltratam como saudade.
Se estais dormindo agora não entendes quando vi e ouvi o raio cortar a garganta do céu e fazê-lo gritar enfurecido, estrondoso e sua ira se espalhou aos quatro cantos da terra firme e do meu ser.
Lembrei que nessas gotas ardentes de falta de abrigo estavas no meu lençol.
"-Eu sou o teu sol a noite."
Te cobria com meu corpo, e do ombro o travesseiro.
As mãos juntas perto da boca clamavam pelo fim da tempestade e do enfurecer do céu rancoroso que disparava seus clarões e esbravejava pra nos assustar.
Os pés juntos anunciava o nosso amor em momentos em que nos queimamos por dentro com o cair das gotas ardentes.
Agora o céu chora, o raio que o feriu fugiu, o relampejar o procura nos escombros das nuvens, o grito se espalha cada vez mais impetuoso.
E senti falta da moça que agarrava-se em um heroi medroso naquelas noites de tempestades de gotas de fogo transparentes.
Transparecendo o amor da gente.
Por fim nesta madrugada depois de muito clamor ao Onipotente para que o seu sonho não fosse interrompido, o céu se calou, encontrou e perdoou o raio que o rasgou ao meio e silêncio-se.
"O clarão que vi no céu tinha o brilho dos seus olhos."

Inserida por elvisdaniloescritor

Minha sombra está por trás da luz de quem desejo ser.

Inserida por elvisdaniloescritor

Dos lábios partiram o ataque. Com toques. Das mãos ao rosto e logo após nas pernas. O cabelo entre os dedos e os olhos entrelaçados, abertos e fechados. O sorriso leve trazia desejo e a mordida, e a língua no dedo. No céu. No céu da boca percorria e de lá perto do canto da boca caia, escorria e corria ao encontro do umbigo. Sarcástico pedido e de lá perto do ouvido a boca já havia partido, dos pés iam subindo depois das coxas chegaram onde o corpo tremido sucumbia a um desejo escondido, liberto com a língua que junto ao lábio dançava entre os espaços das pernas. No cabelo sentia a mão que puxava querendo mais, bem mais. A boca não parava assim como o corpo que era dominado pela boca. Depois do ataque dos lábios perdidos, o corpo, a alma, era refugiu de um amor quente, intenso. De amor nosso.

Inserida por elvisdaniloescritor