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Escuta, eu sou a aberração. Eu sou o aloprado. Eu sou o problemático. Eu me meto em brigas. Eu decepciono as pessoas. O que quer que faça, não deixe Finch bravo. Ah, lá vai ele de novo, em uma daquelas fases. Finch mal-humorado. Finch irritado. Finch imprevisível. Finch louco. Mas não sou um conjunto de sintomas. Não sou uma vítima de pais horríveis e de uma composição química mais horrível ainda. Não sou um problema. Não sou um diagnóstico. Não sou uma doença. Não sou uma coisa que precisa ser salva. Sou uma pessoa.
"A dor e a delícia" de ser diagnosticado
Inicialmente ressalto que não utilizarei termos acadêmicos porque a minha atenção neste texto é que ele alcance um número de pessoas que entendam, de forma simplória, o que eu quero dizer.
A caminho de seis anos me interessando por assuntos voltados para a psique, diariamente me deparo com a proporção que tomou o uso de diagnóstico pelas pessoas. Muitas se "autodiagnosticam" visitando sites, respondendo a uma bateria de testes sem algum embasamento teórico-científico, conversando com um amigo que está cursando - visitando a sala de aula de - Psicologia ou uma matéria chamada "Psicologia alguma coisa" em um determinado curso. Enfim, pessoas querem se enquadrar a uma psicopatologia ou estrutura psíquica.
Saber o que/quem se "é" em tempos onde todos têm de se mostrar "cult" é chique. E "ser" "bipolar" ou "boderline", então? Moda-psi. E acreditem, estes são diagnósticos dificílimos de serem identificados, e eu ousaria dizer que levariam no mínimo dois anos, com ajuda e controle profissionais, para então a confirmação do que se trata.
O fato de a pessoa ter em mãos seu próprio diagnóstico, quando provindo de um profissional qualificado, não me incomoda. Mas eu ter a convicção de que exista um medicamento ou uma fórmula de "cura" para uma psicopatologia que ainda não foi sequer divulgada, bom, aí já é demais. Comportamentos da nossa era atual estão sendo ditos como doenças, déficits e síndromes em uma velocidade assustadora e isso me preocupa. Por quê?
Bom, acredito sim que toda pessoa tenha o direito de saber o que se passa, tanto no adoecer físico quanto psíquico. Mas o problema maior é a forma em que é passada, e para além disso, o jeito com que a pessoa internaliza a forma que a disseram que ela é/está no mundo. Uma forma que não tem salvação, como se a aprisionasse dentro do seu "ser". E com isso, tem muita gente utilizando o "seu diagnóstico" (o que eu sou, o que eu tenho?) como desculpas a ações absurdas, como a própria obrigação de ser feliz a todo e qualquer custo, ou como desculpas para não se ter responsabilidades. Pessoas estão fazendo mal umas às outras, aos ambientes em que convivem, e no final dão a desculpa do diagnóstico. E isso acontece num tempo de urgências, antes que tudo se acabe, já que para todos a vida tornou-se algo breve.
Para que tenhamos clareza da seriedade do que é diagnosticar, em estágios e acessos a prontuários da Psicanálise e da Psicologia eu vi muitos "psicóticos" ou "obsessivos" sendo enquadrados como "perversos". Psicóticos sendo chamados de "histéricos" ou "neuróticos". "Melancólicos" e "depressivos" sendo chamados de manhosos. "Pessoas fóbicas" ou com "TOC's" tendo direito somente ao uso de medicamentos, e não de se perceberem nas suas dificuldades. E em todos esses casos, é como se tirassem o sujeito da doença e a pessoa tornasse apenas uma telespectadora do sofrer.
Eu aprendi que o diagnóstico psíquico é de uso do profissional no campo da Psicologia ou da Psiquiatria ou da Psicanálise. O que o paciente é ou o que ele tem não é retirado de uma CID ou de um DSM, mas de uma história de vida. Manuais são um caminho, não uma solução. E o tratamento, embora muitas vezes eu concorde que deva sim ser medicamentoso, parte das possibilidades apresentadas pelo paciente ao profissional, e é claro, na busca pela forma que o adeque, por vontade e liberdade dele, a um estilo de vida suportável e feliz.
Acredito que as pessoas não deveriam se preocupar tanto com o que têm ou são no adoecimento psíquico, mas sim com o que podem fazer para cuidarem de si e das pessoas aos seus arredores. Não se trata de parar de dizer qual o diagnóstico, mas de mostrar ao paciente que ele é bem mais que qualquer nome. Não podemos deixar de acreditar na mudança dos sujeitos, na responsabilização dos sujeitos, tampouco superação das limitações dos sujeitos. Todos nós temos limitações. Mas se superar e se autoconhecer são pontos importantes que também fazem parte de uma terapia. Por fim, a terapia é um momento de parar, refletir, recuperar forças... e seguir em frente. Coisas que um diagnóstico não proporciona a ninguém.
Consulte um psicólogo.
O diagnóstico significa um instrumento norteador para compreender a realidade e a complexidade do Autismo. Isso significa aceitar, apoiar e agir.
Diagnosticado com um caso irreversível de velhice, no seu túmulo vai constar: Morreu ativista, iluminista, simbolista, resiliente e magro. Curtiu a vida como se fosse um ano sabático
Diagnóstico...
Dia seco, boca molhada.
Olhar sereno, rosto escamado
Longe se vai, rosto pálido
Andar congelante e pensamento cálido.
Poder supremo, jeito de mato
Simples! Descomplicado, de fato.
Agora mulher, que o sol ilumina.
Ainda criança, paisagem, menina.
E derrepente quando ela está em seu melhor momento, descobre algo que pode mudar a sua vida para sempre. Diagnósticos inesperados.
NENHUM PACIENTE TEM UM DIAGNÓSTICO: O DIAGNÓSTICO É DE QUEM O FAZ, NÃO DE QUEM O RECEBE.
TODO DIAGNÓSTICO CORRETO É LIBERTADOR, REPRESENTA O FIM DA DÚVIDA E DA ESPERA E O COMEÇO DA AÇÃO.
QUANDO CAUSA DOR E ANGÚSTIA, O DIAGNÓSTICO ESTÁ ERRADO.
O diagnóstico resulta o problema não sua razão, a razão muitas vezes é o resultado de uma consciência falida
Diagnósticos são fundamentais, quando feitos corretamente.
Possuem muitos objetivos!
Um deles e o mais triste de todos, é fazer movimentar a indústria farmacêutica!
Me ocorre sintomas de felicidade, diagnóstico de uma mente livre para pensar, de um corpo livre para amar, de uma boca livre para se declarar. Me ocorre sintomas de sorriso deliberado, diagnóstico de felicidade anterior, de uma noite que antes de bem dormida bem acompanhada, sim me ocorre sintomas de boas coisas, de bons pensamentos, de fluidos em correntes de alegria, sem peso, sem choro nem vela
Ser feliz com Parkinson ... É saber que apesar das dificuldades é possível ajudar através do projeto Vibrar.
Engana-se quem acredita que um Avaliador Comportamental é aquele que domina uma ou mais ferramentas de assessment (diagnóstico comportamental). Um Avaliador Comportamental é aquele capaz de predizer comportamentos e atitudes.
DIAGNÓSTICO NÃO É RÓTULO, É MAPA.
Sem mapa, como saber onde ir?
Porém, isso não significa que se deva revelar um diagnóstico a qualquer um. Nem todos farão bom uso da informação.
PRESERVE-SE.
Encarem o diagnóstico, não como um rótulo, mas sim como um norte. É fundamental identificar quais são as dificuldades da pessoa autista que merecem maior dedicação, mas não fiquem falando quão difícil são os obstáculos e nem criticando seus comportamentos. Elogie cada passo dado!
Não se intimide pelo que pessoas pensam a seu respeito. Elas te definem do modo que escolhem te ver, Deus, porém, não te enxerga baseado em uma impressão; Ele tem um verdadeiro
diagnóstico sobre você.
— Jucelya McAllister