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Enquanto neste verso
Vou ditando.
Meu coração
Está gritando.

Enquando este verso
Vou escrevendo.
Mais uma pessoa
Está morrendo.

Porque o mundo
Tem que ser assim?
Nao tem 30 anos
E chegou o fim.

A sociedade diz
Que acalenta.
Mas na verdade
Violenta.

Nosso povo é
Descriminado.
Porque não poder
Comprar algo caro.

Direitos humanos
Em tese.
Mas na verdade
Discriminam a cor
Da pele.

Enquanto eu estou
Fazendo cada palavra.
Mais uma pessoa
é violada.

Por causa de
Nossos governantes.
Que não fazem nada
Mediante.
Para resolver
Tal situação.
Eles encruzam
As mãos.

Que mundo é esse
Que nós vivemos?
Pouco a pouco
Ele está derretendo.

Como no
Efeito-estufa.
Como na desvalorização
Da saúde pública.

Nesse mundo de
Discriminação.
Fazer guerra nao
É solução.

Da nossa população
Espero mais.
Para vivermos com
Mais paz.

Dos governantes
Espero mais ainda.
Para o fim da
Desigualdade nessa
Vida.

Inserida por calebedearaujo

⁠Em um mundo de desigualdades, onde está a verdadeira riqueza?

Inserida por euarthurian

A pior forma de desigualdade é tentar fazer duas coisas diferentes iguais.

Imagino
O sofrimento
O ecoar da dor
As lágrimas
O olhar rogando por misericórdia

Imagino
Se tudo tivesse sido diferente
Sem dor
Sem lágrimas

Imagino
Se a igualdade social predominasse
O preconceito fosse extinto
E o respeito usado

Por todos
Que sofreram
Por todos
Que sofrem

Imagino
Um mundo melhor
E a todos
Que não puderam usar a sua voz
A todos não podem usar a sua voz

Ecoou e ecoa em lágrimas
A dor
Em marcas
Ecoa a luta por liberdade

Ecoa também
Na história
Pessoas
Negros
Seres humanos

Julgados por sua cor
Sem direito
A nada
A não ser
O choro

Liberam em lágrimas
O desejo por liberdade
A vontade de sair de casa
Tendo a certeza
De que irá voltar

Liberam em lágrimas o medo
De ser machucado
De ser julgado
O medo de nunca
Nunca
Conseguir a tão sonhada
Liberdade

Enquanto reclamas de tua mordomia, teu irmão sonha com um pedaço de pão.
Enquanto dormes em berço de ouro, teu irmão se deita em trapos imundos.
Mas como somos egoístas e nos dedicamos em vão,
Todos vivemos em buracos profundos.

Sabemos que existe diferença entre o bem e o mal.
Mas por que a diferença entre ricos e pobres?
Será que este mundo é de certo modo animal,
Onde prevalece a lei do mais forte?

Queremos um mundo melhor,
Mas melhor para quem?
Para o que sobrevive de seu suor,
Ou para o que só pede e depois diz amém?

Devemos ter caráter e determinação,
Pois sem isso não construímos nada.
E aí, realizaremos tudo em união,
Ou deixaremos a sociedade toda atrapalhada?

CENÁRIOS SOCIAIS

Diante do vão da desigualdade e da indiferença social,
Existem comunidades inteiras de egos elevados,
Representando modéstias falsas e orgulhos exacerbados.
Num cenário absurdo, frio de sentimento e brutal.

Existem dois mundos desiguais que se cruzam sem comunhão,
Neles, multidões nunca se acenam e quase nunca se tocam,
Estão todos dentro de um panorama de vida real,
Vivendo uma existência sem amor e sem emoção.

Diante de uma grande aglomeração de vidas humanas,
Existem numerosos contrastes bastante explícitos,
De um lado – a abundância, o desperdício, e a esperteza desonesta,
E do outro – a doença, a fome, a nudez e vidas insanas.

Nas personagens reais que atuam nas entrelinhas da vida,
Existe uma fome que grita eloquente nos pobres desvalidos,
Mas ninguém ouve esse grito! Estão todos surdos!
Estão todos mergulhados em seus propósitos, em sua própria lida.

Existem aqueles que não sabem mais o que é o viver,
Eles vegetam no campo árido de seu próprio existir,
Sem nenhuma consciência real, sem nada mais desejar para si,
Da vida que levam, e do ar que respiram, vivem sem nada compreender.

Existe ainda uma grande multidão que quer fazer o bem,
Plena de conhecimento – sabe que, um abraço aquece e conforta,
Mas sua resistência ainda é muito maior do que o seu amor,
E o medo de ser afetada pelos sofrimentos do outro, a detém.

Existem tantas sociedades no consumismo inconsciente,
Quanto existe em seu meio aqueles que nada possuem.
Estão todos juntos, em um mesmo barco, em um mesmo caminho,
Vivendo de uma mesma vida de altos e baixos – inconsistente.

Diante do espelho exposto na face do irmão,
Ninguém consegue ver a si mesmo, nem se reconhecer como família,
E todos vivem numa crença preenchida por delírios,
Numa existência cega, sem sentimentos, sem o calor do coração.

Desigualdade (Indiferença Social)

Você está feliz, é bem verdade,
Não tem culpa de tantas tristezas,
E males da humanidade,
Mas você é parte deste mundo,
Que batalha por igualdade.

Você está feliz, vive a sorrir e a sonhar,
Eu vejo embora não me vejas,
Talvez você sinta medo,
Até de tocar-me as feridas,
Mas saiba que a maior ferida que carrego,
Está no mais profundo de minha alma,
E ela você não consegue ver.
Porém seria bom você se lembrar,
Que do mesmo ar que você respira,
Também eu vivo a respirar.

O céu te parece lindo?
A mim também parece belo,
Mas debaixo de todo este céu,
Ninguém se importa pra onde estou indo,
Se estou chorando ou se estou sorrindo.

"Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais" é o 3º objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, conf. art. 3º da C.F.

Quando eu era menina o meu sonho era ser homem para defender o Brasil, porque eu lia a história do Brasil e ficava sabendo que existia guerra, só lia os nomes masculinos como defensores da pátria então eu dizia para minha mãe:
– Porque a senhora não faz eu virar homem?
Ela dizia:
– Se você passar por debaixo do arco-íris você vira homem.
Quando o arco-íris surgia eu ia correndo na sua direção mas o arco-íris estava sempre distanciando. Igual os políticos distante de povo. Eu cansava e sentava, depois começa a chorar. Mas o povo não deve cansar, não deve chorar, deve lutar para melhorar o Brasil para nossos filhos não sofrer o que estamos sofrendo. Eu voltava e dizia para minha mãe:
– O arco-íris foge de mim.

Constatamos que o mundo está dividido em duas partes: de um lado a liberdade para aqueles que têm tudo, do outro a privação de tudo para aqueles que não têm nada.

Eu escrevia peças e apresentava aos diretores de circos. Eles respondiam-me: – É pena você ser preta.

Estamos neuróticos. Não só existe desigualdade na distribuição da riqueza como também na satisfação das necessidades básicas. Não nos orientamos por um sentido de racionalidade mínima. A Terra está rodeada de milhares de satélites, podemos ter em casa cem canais de televisão, mas para que nos serve isto neste mundo onde tantos morrem? É uma neurose coletiva, as pessoas já não sabem o que é que lhes é essencial para a sua felicidade.

José Saramago

Nota: (publicado em Zero Hora, 1997) José Saramago, sobre a nossa neurose.

Além de permitir à elite se justificar de ser o que é, a ideologia do dom, chave do sistema escolar e do sistema social, contribui para encerrar os membros das classes desfavorecidas no destino que a sociedade lhes assinala, levando-os a perceberem como inaptidões naturais o que não é senão efeito de uma condição inferior, e persuadindo-os de que eles devem o seu destino social (cada vez mais ligado ao seu destino escolar) à sua natureza individual e à sua falta de dom.

Com efeito, para que sejam favorecidos os mais favorecidos e desfavorecidos os mais desfavorecidos, é necessário e suficiente que a escola ignore, no âmbito dos conteúdos do ensino que transmite, dos métodos e técnicas de transmissão e dos critérios de avaliação, as desigualdades culturais entre as crianças das diferentes classes sociais. Em outras palavras, tratando todos os educandos, por mais desiguais que sejam eles de fato, como iguais em direitos e deveres, o sistema escolar é levado a dar a sua sanção às desigualdades iniciais diante da cultura.

Sempre fui feminista. Isso significa que eu me oponho à discriminação das mulheres, a todas as formas de desigualdade baseadas no gênero, mas também significa que exijo uma política que leve em conta as restrições impostas pelo gênero ao desenvolvimento humano.

Incompreensão

Eu não compreendo este mundo,
Tão cheio de ingratidão,
São tantas as maldades, Invejas e desigualdades,
Onde o amor já não existe, em muitos dos corações.

As pessoas proferem palavras,
Tão rudes e grossas,
Expelem seu ódio e desgraça,
Sem pensar no efeito sobre o homem.

São pessoas que abusam da violência,
Que são falsas e mentirosas,
Com bocas maliciosas,
Que não suportam o grande mundo.

Eu sei que somos imperfeitos,
Cada um tem o seu problema,
Com rancor ou desprezo,
Aprendemos com os erros.

Mas quanto tempo estamos perdendo?
Quantos sonhos e vidas destruídos?
Tudo por falta de amor,
E um simples perdão que alegra a vida.

Eu espero pelo grande dia,
Em que as pessoas hão de compreender,
Que a paz e tranquilidade,
Só com Jesus pode acontecer.

A divisão e a desigualdade são sintomas de uma sociedade antissocial e desumanizada.

Não podemos pensar em desenvolvimento econômico, reduzir as desigualdades sociais e em qualidade de vida sem discutirmos meio ambiente.

Por que o mundo está podre?
Por que todos se tornaram tão egoístas?
Por que a tanta guerra?
Por que cada vez que olho para alguém que esta sofrendo algum abuso ninguém o socorre?
Por que nós temos que temer em possuir algo de valor?
Por que nós não temos que temer o próximo?
Onde está a justiça?
Por que o mundo está tão podre?

Autêntico é quem reconhece sua identidade e não tem a necessidade de justificar-se. Leva consigo as experiências boas e ruins, e é destemido de qualquer desigualdade.

" Se um negro faminto rouba uma galinha ele vai preso. Mas se um empresario rico branco rouba ações ele vai para o congresso. "

Na favela, o comum é a falta, a escassez, a dor, a violência. Por outro lado, há também arte, resiliência, capacidade de empreender. Precisamos construir comunidades empreendedoras para gerar renda, com dignidade para as pessoas.

⁠A luz precisa de ser alimentada,
as trevas simplesmente existem.
Por isso a luta é tão desigual.
As trevas tém paciencia...
esperam que a luz se consuma.
Para que a escuridão vença,
basta não fazer nada e a luz apaga...

Quem inventou a fome são os que comem.

Não acho que o capitalismo seja justo. O capitalismo é uma fatalidade, não tem saída. Ele produz desigualdade e exploração. ( ) A capacidade criativa do capitalismo é fundamental para a sociedade se desenvolver, para a solução da desigualdade, porque é só a produção da riqueza que resolve isso. A função do estado é impedir que o capitalismo leve a exploração ao nível que ele quer levar.