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Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.
Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras.
Doente e ainda assim feliz, em perigo e ainda assim feliz, morrendo e ainda assim feliz, no exílio e ainda assim feliz, na desgraça e feliz.
Existe uma diferença entre ser vítima e se fazer de vítima. Somos todos suscetíveis a nos tornar vítimas de alguma maneira. Todos sofremos algum tipo de aflição, desgraça ou abuso causado por pessoas ou circunstâncias sobre as quais não temos controle. Isso é ser vítima. É algo que vem de fora. Em contrapartida, o complexo de vítima vem de dentro. Ninguém pode fazer você se sentir inferior a não ser você mesmo. Nós nos tornamos vítimas não pelo que acontece conosco, mas quando escolhemos nos agarrar ao sofrimento.
– Qual é o significado de tudo isso, Watson? – proferiu Holmes, em tom solene, ao terminar a leitura. – Que propósito anima este círculo de desgraças, violências e terror? Deve tender a um fim. De outro modo, nosso universo seria governado pelo acaso, o que é inadmissível. Mas qual será esse fim? Eis o imenso, imutável e eterno problema para o qual a mente humana se encontra mais longe do que nunca de dar solução.
(O último adeus de Sherlock Holmes)
Não há somente a desgraça de não ser amado;
há a infelicidade de não amar.
Morremos todos desta desgraça!
Não se pode acumular ouro e pedras preciosas, sem ter lugar seguro para guardá-los.
Quem é rico e estimado, mas não conhece a sua limitação, atrai a sua própria desgraça.
O melhor remédio é sorrir
Dê risada até da sua própria desgraça
Aquela gargalhada que limpa a alma
Se você fizer isso você realmente é forte
A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.
A verdadeira amizade não se baseia em interesses.
Permanece firme também na desgraça.
Podemos dizer ainda que a amizade é por excelência o sacramento da relação humana penetrada por Deus.
O infeliz consola-se quando encontra uma desgraça igual à sua.
Na parábola abaixo, contada por Cristo, acho que o homem rico condenado ao Inferno, não era, pelo fato de ser rico, um homem perverso. Observe que ele pede a Deus que mande alguém (Lázaro ou algum dos mortos) à sua casa para alertar seus familiares a não seguirem seu exemplo e ter o mesmo destino. Ora, quem está na pior e sem esperança de sair da situação que é definitiva, não pensa no bem de quem quer que seja, pelo contrário, parece ter satisfação em ver outros desgraçados chegarem para fazer-lhe companhia. Seu pedido espontâneo em favor dos familiares ainda vivos demonstra que era capaz de amar seus semelhantes. Condenado em primeira instância ele merecia uma segunda instância...
O RICO E O POBRE - 19 «Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino, e dava banquete todos os dias. 20 E um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, que estava caído à porta do rico. 21 Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E ainda vinham os cachorros lamber-lhe as feridas. 22 Aconteceu que o pobre morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. Morreu também o rico, e foi enterrado. 23 No inferno, em meio aos tormentos, o rico levantou os olhos, e viu de longe Abraão, com Lázaro a seu lado. 24 Então o rico gritou: ‘Pai Abraão, tem piedade de mim! Manda Lázaro molhar a ponta do dedo para me refrescar a língua, porque este fogo me atormenta’. 25 Mas Abraão respondeu: ‘Lembre-se, filho: você recebeu seus bens durante a vida, enquanto Lázaro recebeu males. Agora, porém, ele encontra consolo aqui, e você é atormentado. 26 Além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, nunca poderia passar daqui para junto de vocês, nem os daí poderiam atravessar até nós’. 27 O rico insistiu: ‘Pai, eu te suplico, manda Lázaro à casa de meu pai, 28 porque eu tenho cinco irmãos. Manda preveni-los, para que não acabem também eles vindo para este lugar de tormento’. 29 Mas Abraão respondeu: ‘Eles têm Moisés e os profetas: que os escutem!’ 30 O rico insistiu: ‘Não, pai Abraão! Se um dos mortos for até eles, eles vão se converter’. 31 Mas Abraão lhe disse: ‘Se eles não escutam a Moisés e aos profetas, mesmo que um dos mortos ressuscite, eles não ficarão convencidos’.» (Lucas, cap.16)
“Basta um infortúnio para você conhecer os verdadeiros amigos. É na desgraça que você vai descobrir quem irá acolhê-lo e quem irá abandoná-lo. Não fique decepcionado, se a maioria desaparecer”
"Imagine a desgraça que causaríamos no mundo, se tivéssemos o hábito de falar sinceramente, tudo o que pensamos?"