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DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Cada vez que um calhorda se dá mal ao fim de uma trajetória de maldades não significa, necessariamente, que nos sintamos atendidos pelo viés da vingança, mas tal desfecho nos chega como resposta da lógica cósmica de que o que se planta se colhe. Um histórico de iniquidades, se concluído com êxito, apenas reforça o entendimento de que justiça divina é um engodo e que calhordice compensa.
És um lindo mistério que transita pelos meus pensamentos, instiga minha curiosidade assim como uma história de suspense, o teu jeito discreto é tão atraente como um pequeno feixe de luz que contraria uma grande escuridão, mas pra desfrutar do teu desfecho, é necessário ter apreço e bastante atenção, sem ignorar nenhum detalhe, caso contrário, todo o esforço será em vão.
Eu nunca te disse adeus, pois sempre achei que um dia, você seguraria minhas mãos, assim como fiz inúmeras vezes por você, mas infelizmente você me deixou cair em um abismo sem fim!
Sorte minha que nunca me desfiz de minhas asas...
Ela teve que ver tudo acontecer. Era seu dever. E continuar assistindo pelo tempo que levasse, até tudo se concluir.
Não peço-te que sejas honesto, digno, fiel, amigo, honrado, peço-te apenas que não reclames do teu desfecho, se fizeste uma opção consciente de vida!
Qualquer que seja o desfecho desta crise que nosso país atravessa, uma coisa é certa; após o próximo domingo o atual governo deixará de existir.
Já fui mais dramática, mais atriz. Já simulei desfechos, fiz escolhas por impulso e gritei quando não deveria. Hoje, simplifico a vida, pego mais atalhos, deixo de lado os roteiros complexos e o medo de ser feliz. Aos poucos, deixo de ser um período composto pra virar uma oração absoluta.
E o dia chegou, e a hora é agora e o coração aperta.
Sinto o coração partir e nada consigo fazer exceto: aceitar, recomeçar, juntar os pedaços que as lembranças insistem em guardar.
Dói, dói... As lágrimas já não escorrem no olhar, são derramadas pelo desmanchar do coração.
Não encontro respostas e me aposso da angústia, da esperança.
Mas...Seja muito feliz!
Esse é o desfecho de uma história inacabada onde sua escolha interveio e impediu que...Indiferente agora...e, que assim seja.
A cautela é sempre útil, seja para promover bons desfechos, seja para nos consolar quando estes se revelam maus. Nenhum revés surpreenderá se for temido e analisado de antemão.
Há uma pessoa do outro lado dessa mentira se apaixonando por uma versão sua que não existe. E isso não é justo, porque o único desfecho para ela é decepção, e o único desfecho para você é desilusão amorosa.
Uma graduação no Brasil, hoje, atenderia a duas conveniências apenas, salvo raríssimas exceções — que certamente se salvariam de qualquer modo: primeira, lançar mão da burocracia para se sobrepor ao mérito alheio e, segunda, se valer de cela especial no caso de o desfecho da primeira vir a fracassar miseravelmente.
O diferente,
peleja ser convincente.
O inovador,
no desfecho do desbravador.
Ser igual,
não há nada de anormal....
...paradoxos humanos.
“Epidemias são guerras vivas, e os vírus são soldados cruéis, a ignorância luta e embora o orgulho se suicida enquanto a soberba mata, o desfecho é oculto.”
Giovane Silva Santos
DESFECHO IDEAL
Nem tudo é como eu queria
e isso me dá nervos
porque às vezes dói e dói muito,
nada sai como eu queria.
Por isso, me peguei pensando:
não seria o caso de desenhar
um desfecho ideal para aquele dia?
Já pensei de imediato e lembrei:
se sobre livros eu não tivesse
conversado aquele dia,
hoje essa dor eu não sentiria.
Se sobre sua faculdade
eu sequer tivesse te perguntado
seu descrédito hoje eu não teria.
Se naquele lanche eu não tivesse ido
certamente esse meu mau humor de hoje
nem sequer se manifestaria.
Percebi, no entanto, que meu desfecho ideal
é apenas um mundaréu antagonista,
um sem-número de experiências não vividas,
um poço de expectativas não postas à prova.
Concluo, então: sou quem sou
porque os desfechos não foram ideais,
antes, foram reais.
Desfecho
A vida é feita de ciclos e infalivelmente
para cada ocasião há uma estação
com maduração e contradição do tempo.
Há tempo para fomentar o sentimento
e envolver-se gradualmente
no fascínio da sedução,
tempo de cognição, de apreensão
tempo de desconhecimento.
Há tempo de surpreender e ousar
assenhorando-se do que se semeou.
Há tempo de causar sem se deixar intimidar
e tempo de recuar, de desadormecer.
E tempo de teimar em sonhar e apetecer.
Tempo de se abandonar os hábitos enraizados
que levam sempre aos mesmos tropeços.
E por enfim a estação terminal: the end.
É o tempo do desfecho sem recomeço.
O desfecho de uma etapa da vida é como um pôr do sol que acena a sua despedida, em que suas cores vibrantes se desvanecem no desbotar de cores imprevistas, em que o calor e a luz natural da vida se declinam para podermos contemplar o brilho das estrelas.