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Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
“O poeta
faz agricultura às avessas:
numa única semente
planta a terra inteira”.
(em "Tradutor de chuvas". Lisboa: Editorial Caminho, 2011, p. 71).
Tive forças para continuar, chuvas de lágrimas escorreram sobre meu rosto, parecia não acabar, busquei forças para te falar o que um dia eu não pude dizer, segurei em tuas mãos até elas se desprenderem das minhas.
Transformei a tristeza em felicidade, pois sou fruto teu, que já deu frutos, e deles virão as sementes que um dia vão germinar, tenho que cultiva-los!
Passe o tempo de cada dia
Diga a frase que nunca foi dita
Faça valer o tempo em vida
Não espere a chuva que nunca cairá
Vou caminhando pela estrada procurando a minha amada na estrada se perdeu. Vou sujeito a chuvas e trovoadas enfrentando a escalada esperança em mim nasceu. Sou a minha propria esperança essa 'e a minha herança razao que em mim viveu. Porem ao chegar ao fim da estrada encontrarei a minha amada e pra sempre quero ser um homem que encontrou o seu caminho encontrou o seu carinho meu amor que 'e vc.
Em todas as suas tempestades estarei ao seu lado segurando seu guarda-chuvas, mesmo que furado e que você não queira olhar para o lado, Eu estarei lá.
Ainda que o dia ameace desabar com chuvas e trovoadas...
Ao fim do dia ainda pode se fazer presente um esfuziante arco-íris a sua frente.
Água potável no Brasil tem muita.
Mas, nós, os brasileiros, deixamos poluir nossos córregos e riachos, muitos passando dentro de cidades, por ação ou omissão.
Agora, ficamos dependendo de chuvas para encherem nossos reservatórios com água sem poluição.
Deus está mostrando que devemos mudar a forma de cuidar de nossos rios, córregos e riachos.
Que nossos governantes tomem as medidas cabíveis e todos se conscientizem sobre a necessidade de despoluir nossoas águas e evitar o desmatamento.
Este sonho que eu sonho desde que sonho, ecoa sempre ao longe no deserto.
E os meus olhos cansados já não ponho na direção do seu destino incerto.
Hora longe de mim, hora mais perto, ouço o murmúrio d’água.
Pobre sonho! São meus ouvidos que me traem certo.
No desalento deste andar tristonho, desfaleceram pela longa viagem os meus sentidos exaustos, peregrinos numa ilusória crença da miragem.
Será que não existe a sombra boa, nem a água fresca que eu sonhei menina e que a vida inteira se caminha à toa?
Vamos desejar sempre que caia chuvas de bênçãos, porque plantando prosperidade, amor e saúde, estaremos colhendo rapidamente esses frutos desejáveis
Chuva sertaneja...
Vieram silenciosas, adentrando a madrugada
Leves em chão estradeiro, que passa gente e gado
Tamborilando gotas por sobre palhoças e carroças
Ouvia silente, da janela, o canto da chuva
Saudava em sorriso a água bem vinda que convidava
Lentamente, o dia amanhecia nos passos de sertanejos
Águas caindo, mergulhando o solo rachado, sem vida
Era a garantia de colheitas... canas, sabores
Eram chuvas de março, breves, leves, ávidas
Crianças em colos, beatas em procissões de fé
Passos sobre aquele mundão um dia rachado
Sem flores, cumpriam promessas de esperança
Era já passado a poeira, as lágrimas, a dor e sede
Nasciam nascentes, sonhos de colheitas
Findava, em presente do céu, a eterna espera
Descri do que via, fiando, quiçá, ser sonho
O tempo das águas, das correntezas era chegado
De cumprir o destino: dar vida às sementes
As águas eram bem chegadas, findando tardanças
Alegrando o seco abandono, encerrando aguardos
O rio virou mar, mar de passar peixes e barcaças
Quando os nossos sonhos entenderem, que eu sou a sua realidade e você a minha, a vida entre nós se abrirá para a primavera, mesmo que em meio a chuvas intensas, a calor exuberante e a árvores sem folhas. Quando nós compreendermos, que somos um para o outro, terra que surge no mar, oásis que dá no deserto, flores que nasce no asfalto, seremos o prenúncio da paixão e a consagração do amor.
22 de janeiro 2017 ·
CHUVAS E FLORES.
Márcio Souza.
Em meio às chuvas de verão,
Pintando a Natureza de cores,
Trazem paz à Alma e ao coração,
Enchem-nos os olhos de amores!
Márcio Souza.
E quando lhe apontam...
Fica um vazio que não cabe no próprio vazio!
Suas certezas sendo expostas por ignorante menção absorta!
As minhas mãos suam por uma raiva incontrolável em não poder sacudir o mundo e virar de ponta cabeça para que a verdade seja a minha arma segura.
Não me envolvo com o contrabando de sentimentos baratos, sou filha do dono da terra, sou filha do sol, sou transparente, as chuvas lavam meus olhos que inundam de lágrimas por tamanha precariedade humana!
Ventos e chuvas
(José Adriano de Medeiros)
Quando os ventos trarão felicidade? Os que estão soprando só trazem a gélida tristeza, fim de pequenos amores caninos, que chocam ou a queda de muros que deviam sustentar e proteger, mãe, filhos e os espiritos santos. Que chuvas irrigarão e trarão prosperidadde? As que caem, alagam vidas com atrasos, perdas, enchem os lares de desesperanças e com toda sujeira advinda da velha politica. Ai se os ventos, soprassem responsabilidade, vergonha e altruismo, não precisava nem ser os mais fortes, uma brisinha branda e simples já bastaria.
**Lágrimas e Chuva**
Lágrimas e chuva, em um triste refrão,
Unem-se em silêncio para esconder a dor,
Molham meu rosto, inundam o chão,
Lavando as marcas de um antigo amor.
A tempestade chega, o céu desaba,
E com ela meus olhos também se entregam,
Pois ninguém vê a tristeza que trava,
Quando as gotas da chuva e do pranto se cegam.
Caminho sozinho pelas ruas vazias,
O som da chuva disfarça meus ais,
Ninguém percebe as lágrimas tardias,
Que deslizam no rosto em desatino e paz.
A chuva e eu somos cúmplices fiéis,
Guardamos segredos que ninguém sabe ler,
Pois quando a dor é profunda e cruel,
Só as lágrimas e a chuva podem entender.
A visão que se tem de hoje revela que o horizonte prenuncia chuvas de amor num colorido exuberante em que se pode reafirmar a admiração de um conjunto arquitetônico que forma a capital dos mineiros. Um belo, um encanto, minha aprazível Belo Horizonte...