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"É preciso viver acreditando que cada segundo é um milagre, a partir do momento que você percebe isso, você detecta os livramentos que acontecem na tua vida. Mas não pense que os livramentos são substitutos da tua prudência e não confunda com uma super proteção, mas sim como um mistério em nossas vidas. E quando o livramento acontecer em tua vida, agradeça, honre e engrandeça o nome do Senhor. Mas reflita, existem coisas na vida que são livramento, outras são perdas mesmo. Depende de você!" Arthur Richardisson
Ter ou não ter namorado
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil.
Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto.
Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz.
Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA.
Romance - Arthur Rimbaud (Versão do Livro "Angel", de Iago Silva")
Não somos sérios aos dezessete anos.
- Uma bela noite, cansado de cerveja e limonada,
Cafés barulhentos com suas lâmpadas brilhantes!
Andamos sob as tílias verdes da praça
As tílias cheiram bem nas boas noites de Junho!
Às vezes, o ar é tão fragrante que nós fechamos os olhos.
O vento carregado de sons – a cidade não é longe –
Tem o cheiro de vinhas e cerveja...
- Ali, você só é um pequeno trapo
Azul escuro, emoldurado por um galho,
Alfinetado por uma estrela malvada, que derrete
Em estremecimentos doces, pequena e muito branca...
Noite de Junho! Dezessete anos! – Nós somos dominados por tudo isso.
A seiva é champanhe que sobe à cabeça...
Nós falamos bastante e sentimos um beijo nos lábios
Tremendo ali, como um pequeno inseto...
Nosso coração selvagem vai Robinsonando pelos romances,
- Quando, na luz de uma lâmpada pálida da rua,
Uma menina passa, atraente e charmosa,
Sob a sombra da gola terrível de seu pai...
E à medida que ela te acha incrivelmente ingênuo,
Ao bater suas pequenas botas,
Vira abruptamente e de modo vívido...
- Então, cavatinas morrem em seus lábios...
Você está apaixonado. Ocupado até o mês de Agosto.
Você está apaixonado. – Seus sonetos a fazem rir.
Todos seus amigos somem, você é ridículo.
- Então, uma noite a garota que você venera condescende a lhe escrever...!
- Aquela noite... – você retorna aos cafés claros,
Você pede cerveja e limonada...
- Não somos sérios aos dezessete anos
E quando temos tílias verdes nas praças.
ODE AO REI ARTHUR
Era um tempo sem tempo, onde a coragem de um cavaleiro era medida em
duelos de espadas,
e a distância entre os Reinos era vencida pelo trotar veloz dos cavalos.
Era um tempo sem tempo, onde reis e rainhas governavam com toda
opulência e glória, deixando nas marcas do tempo suas histórias.
Era um tempo sem tempo, onde Sacerdotes e Sacerdotisas
penetravam nos mistérios sagrados,
orientando um povo bárbaro a sacrifícios e rituais macabros.
Era um tempo sem tempo, onde Magos e Alquimistas dominavam os elementos e com suas poções e elixir da longa vida, sobrepujavam o tempo, na vã tentativa da imortalidade.
Era um tempo sem tempo, onde um Rei chamado Arthur, em honra a sua fé,
formou um conselho de nobres e valentes cavaleiros:
A Távola Redonda. Todos irmanados num único ideal.
Suas espadas traziam a Luz reluzente de Deus.
Em nome do Criador, e empunhando o Seu Poder, ele instaurou a paz
entre povos bárbaros, unindo os territórios, defendendo assim a Grã-Bretanha
Era um tempo sem tempo, onde essa história ficou perdida na poeira dos tempos.
Mas seus nomes se tornaram IMORTAIS.
(Vera Garroni Maio 2012)
A Arte de ter Razão
Tens razão numa coisa:
Era na arte que tinha razão.
És a arte uma razão?
A arte de Bonaparte não partiu de uma ilusão.
Tens na arte uma visão?
"Penso, logo existo", e Descartes tem a sua opinião.
És na arte que está a salvação daqui?
Do Surrealismo talvez, com seu Salvador Dalí.
Não concordo com seus argumentos!
Mas ainda não desenvolvi nenhum pensamento.
Certamente não me convenci!
De fato, não tentei persuadir, mas no que então podemos concordar?
Certamente no fato de sempre discordar.
De fato, há uma contradicão, pois, agora que você concorda, você me deu a razão.
Cada vez que o rouxinol-Paul, a coruja-verlaine
me apelidam de anjo-Arthur, demónio-rimbaud
escondo-me na toca do bosque verde e ouço a
natureza a comover-me!
Tu és jovem portanto tolo. O tempo vai te curar disso. Agora vives da esperança, que é uma falsa amiga, uma sombra que se projeta diante de ti e que se perderá na escuridão da noite. Vou te contar rapaz, como é a vida. É o sofrimento e nada mais. Nós continuamos vivos porque por mais miserável que a vida seja, a morte, que nos espera como um animal selvagem espera o caçador incauto, oferece apenas a extinção. Tu achas que a nossa vida é deplorável e de fato é. Sofremos de frio, fome e medo. No entanto, todas as manhãs o sol se levanta. Ao entardecer, observamos a luz agonizante brincar sobre as águas e sabemos que os mortos nada vêem.
Entre tantas palavras e pensamentos trocados, ao longo de vários encontros nas noites cariocas, eu e o decano Arthur Poerner temos a mesma visão e convicção. Acreditamos na arte e na cultura como plataformas de resistência jovem e dinâmica neste "multimundo" de imagens, é por si a objetiva linguagem plena, a favor da verdadeira liberdade.
"Ocorre-nos, em geral, na vida, o que ocorre ao viajante, à medida que prossegue: os objetos adquirem formas diferentes das que mostravam de longe, e se modificam, por assim dizer, à medida que delas se aproxima o caminheiro. "
“Para a maioria dos homens, a vida não é outra coisa senão um combate perpétuo pela própria existência, que ao final será derrotada.”
Assim é você...Arthur
Anjo de Deus
Razão do meu viver
Terno e sincero
Homem puro
Unico, intenso
Raro e belo
Assim é você!!!
Estou fugindo. Com sede. Não me pergunte. Procurando. Correndo. Não me pergunte. Acorrentado. Cansado. Não me pergunte. Começar um texto nunca foi tão difícil. Assimetrar letras nunca foi tão arduoso. Encaixar as palavras dentro dos espaços parece ser uma tortura e um peso que me submeto a levar por um tempo. Um, que em outros tempos eu nem queria lembrar. Vomitando. Sem chorar. Não me pergunte. Assustado. Sem ar. Não me pergunte. Achei em mim algo que respondia o que nem gostaria de entender. Não me leia.
O Amor é o que nos faz bem, nos revigora e até nos manuscreve como a história de Jesus de Nazareh.
Mas o Amor está longe de ser o que precisamos para sermos felizes.
Eis o sentimento único capaz de trazer tanto sofrimento e dor.
Eis este que não é uma opção. Ele simplesmente surge e faz de ti escravo da sua real ditadura. Este infame que te encarcera e te joga nas trevas da destruição.
O Maior porem , o mais fraco dos fracos que enfraquece.
Enquanto o Ódio subsalta e reina absoluto, como o mais poderoso.
Maior que a fome. Maior que o medo. Soberano!
Único e verdadeiramente comprovado capaz de vencer barreiras e movimentar nações em busca da evolução e melhorias desde o interior até o exterior em suas metas de vida para si proprio em especial e para com o "todo" dado como seguimento
Arthur Schopenhauer um filósofo alemão do século XIX e uma das maiores e ressaltada inspiração de Albert Einstein , tambem acreditava no amor como meta na vida, mas não acreditava que ele tivesse a ver com a felicidade.
Amar um sentimento que tipo... sei lá?!
Não tem lógica, chega do nada e faz algo ou alguém ser tudo oque você sempre quis.....
As vezes se engana amando algo que não vale a pena!!!
Mais é algo "inocente" que nos toma por completo e mesmo sem perceber cedemos!!!
É tão bom fazer um trabalho árduo e bem feito, para que, no final, poder contemplar dos bons espólios recebidos.
As pessoas te encaram, elas dizem que você não é capaz, porque isso? É simples, porque elas tem medo do que elas não conhecem, e boa parte da sociedade não conhece o verdadeiro sucesso e a verdadeira liberdade.
A anarquia na minha opinião não é um ato desnecessário de se causar confusão e combater a lei. Na anarquia nós combatemos o governo e a sociedade, porque eles querem nos dizer o que temos de ser, e desde o momento que nós nascemos nós somos homens livres.
Após chutar a dita estética frágil
descreio na cega literatura violentíssima
para mim inexistente
– destrutiva, desfigurada, falecida, mas precisa!
Nem tampouco me comovem as contradições
d’arte emaranhada em muitos contornos decalcados
– um recalcamento absurdo, improdutivo, um salto num
vazio absorto…
renego-me profundamente… renego-me, renego-me!
aller à Rimbaud… … …
"Não Furtarás" (Êx 20.15). A mais alta forma desse pecado é quando ele é cometido contra Deus, o que é sacrilégio. Deus é roubado quando retemos a glória que a ele é devida, e somos ladrões espirituais quando arrogamos para nós mesmos a honra e o louvor que só a ele pertencem.
“Existem duas possibilidades, ou estamos sozinhos no universo ou não estamos. As duas são igualmente assustadoras”.