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Somos frutos da insatisfação. Movidos pelo vazio e ilusão de sermos preenchidos pelo outro. Ninguém preenche ninguém, nem a si mesmo.
Tem coisas que quero, mas não posso. Outras que posso, mas não devo. Mas, sobretudo, as que adquirem mais peso são as que quero, posso e até deveria, mas meu íntimo me diz que não convém.
Quando, através da análise, chegamos aos conflitos mais profundos de onde surgem o ódio e a ansiedade, também encontramos lá o amor.
ANÁLISE
Fácil é a crítica,
difícil a auto-crítica.
Fácil é reclamar,
difícil assumir o nosso destino.
O erro de qualquer extremo é acreditar que os fins justificam os meios, quando os entricheirados negam a própria contribuição no resultado que atacam, imaginando só existirem mocinhos de um lado e vilões do outro. O distanciamento da visão sistêmica remete ao radicalismo, que não consegue ver benefício além do que o seu lado se acredita capaz de gerar, posição utópica respaldada por arrogância e incapacidade de autoanálise.
A segurança do navegante não está no Porto, mas no cuidado com o barco, que bem cuidado, pode atravessar os piores mares.
Felizmente, a análise não é a única forma de resolver conflitos internos. A própria vida ainda é uma terapeuta muito eficaz.
A maior fonte de poder em uma negociação não é sua agressividade e imposição, mas a força de suas alternativas. Saber que possui outros caminhos a seguir, caso não cheguem a um acordo, gera a tranquilidade necessária para analisar e discutir possibilidades.
Ao analisarmos nossos pensamentos descobrimos a origem de nossos medos, limitações e carências. Descobrimos que somos responsáveis por nossa trajetória e aprendemos a nos reconhecer.
NÃO ESQUEÇA: Culpar os outros é muito fácil. Difícil é assumir a responsabilidade de nossa própria bagunça. Devemos aprender a lidar com nossos erros e falhas.
“O seu futuro está espelhado no que você fizer hoje, então analise e reflita se não é a hora de mudar de atitude “.
Cassia Guimarães
É estranho ser a pessoa que faz de tudo pra ajudar quem esta a minha volta mas não se importar quando o assunto é cuidar de mim mesmo
Todas as coisas são feitas para atingir o bem, e não o mal. O mal é um erro de análise feito por pessoas de pouco conhecimento. Elas buscam o bem, mas por um cálculo falho, por um exame imperfeito causado pela falta de conhecimento, elas fazem o mal.
“O principal objetivo de uma análise ou de uma psicoterapia é a libertação dos sintomas o autoconhecimento e o crescimento emocional”.
Se você supõe oferecer muito acima do que o outro merece, mas este se mantém firme para sustentar posições que o contrariam – mesmo com risco de perder a posição que você tão magnanimamente acredita estar lhe proporcionando – um pouquinho de bom-senso e inteligência o fará concluir que ninguém escolhe perder algo que o esteja realizando simplesmente para ser do contra, e só isso já deveria prestar-se a uma reflexão se o que está oferecendo em troca daquilo que cobra é tão bom assim quanto você acredita.
O final da análise consiste na queda do sujeito suposto saber, e sua redução ao advento desse objeto 'a', como causa da divisão do sujeito, que vem ao seu lugar. Aquele que, fantasmaticamente, joga a partida com o psicanalisando como sujeito suposto saber, a saber, o analista, é aquele (o analista) que vem, ao termo da análise, a suportar não ser nada mais que este resto. Esse resto da coisa sabida que se chama objeto 'a'.
Há pessoas cuja convivência me permitiu aprender muito sobre como se comete o mesmo erro todas as vezes.
Se eu fosse uma empresa, iria à falência se eu perdesse quem amo, lucraria a cada amor correspondido e mandaria embora por justa causa quem não sabe amar.
A incontestável evidência da perda de parâmetros de análise pelo extremista se faz visível quando se lhe tentam descrever outras possibilidades onde – por mais racional e até quanto mais lógica se apresentem – a reação se faz mais violenta e a hipótese mais rechaçada, passando a ser vista como uma declaração de guerra.
Quase parece como se a análise fosse a terceira daquelas profissões 'impossíveis' quanto às quais de antemão se pode estar seguro de chegar a resultados insatisfatórios. As outras duas, conhecidas há muito tempo, são a educação e o governo.
Costuma-se dizer que semelhante atrai semelhante ou 'dize-me com quem andas que te direi quem és". Isto se dá porque talvez um é espelho para o outro. Partindo dessa ideia podemos dizer que o ladrão conhece outro ladrão, o homossexual conhece outro, o invejoso identifica o outro e assim por diante. Portanto, cuidado com quem tece análise desfavorável de alguém para você.
A Análise do Discurso busca apreender como a ideologia se materializa no discurso e como o discurso se materializa na língua, de modo a entender como o sujeito, atravessado pela ideologia de seu tempo, de seu lugar social, lança mão da língua para significar(-se).
Podemos somente analisar a condição em que nos encontramos e expor o que devemos ou não fazer e mesmo o que devemos ou não fazer muda muito dependendo da situação em que nos encontramos.
"Homem não chora" - e foi assim que seu corpo fora adestrado pelo discurso do outro, tornando-se casco onde antes poderia ter brotado flores.