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Não amanhã, não semana que vem, nem no mês que vem. Você precisa tomar uma decisão hoje de que está pronto para fazer as mudanças necessárias para garantir que será capaz de criar a vida que de fato deseja.
A minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história. Se pudermos fazer isso, estaremos adiando o fim.
Um jogo atrasado tem chances de ser avaliado como bom, mas um jogo feito com pressa é eternamente ruim.
Ser feliz é um compromisso que temos conosco mesmo que não pode, nem deve ser adiado, tampouco, desmarcado. Felicidade é pra hoje e o hoje está acontecendo agora.
03/03/2019
Quando a necessidade é premente a gente adia o que não é essencial...
Este ano decidi por "motu proprio" (à minha maneira), adiar meu carnaval,
é que...
ainda não consegui digerir, as coisas desagradáveis que o ano novo trouxe pra gente:
Brumadinho;
Incêndio no alojamento do Flamengo;
Rodovias como cenas de espetáculo assistindo impiedosamente, desastres que se repetem, sem que nada seja feito, para amenizar tais incidentes.
O adeus ao ícone Ricardo Boechat;
Feminicídios virando moda;
Venezuelanos em desespero fugindo da sorte e da morte, fugindo pelo ladrão(válvula de escape);
A meningite como nova desgraça que surge; febre amarela, chikungunya e, outras pestes;
A chuva que vem para aliviar e salvar, também chega para destruir e matar;
e outros tantos mais.
São muitos acontecimentos chatos surgindo numa sequência muito rápida.
É, e por falar em Brumadinho me lembrei:
"Brumadinho bem que podia ser poesia
com pousadas deslumbrantes, paisagens apaixonantes
clima relaxante, para a vida sorver melhor
Foi um sonho? ... ou apenas um pesadelo?..."
É o espetáculo da vida se exibindo, mudando cenários, para mostrar caminhos e evitar descaminhos.
ADIAR
Adiar alegrias é como guardar para mais tarde toda poesia que o coração ousou sonhar.
Adiar alegrias é juntar cada grão de qualquer triste realidade e permitir que virem miragens para nos assombrar.
Adiar alegrias é deixar de observar a anunciação que faz o dia, um espetáculo bom ou ruim, mas que ainda nos deixa vivos aqui.
Adiar alegrias é negar-se por inteiro e deixar os remendos da rotina dominar, é pautar-se pelos medos, e estranhar-se no espelho de si mesmo, buscando uma fuga que inclina a alma para qualquer lugar.
Adiar alegrias é retornar para qualquer dia, repetindo a triste sina sem alternação.
Adiar alegrias é não viver para colher o dia, é deixar de se encantar e se entregar a monotonia do tempo que nos rouba nossa juventude audaz.
Adiar alegrias é perder o momento, é sepultar a semente ao vento e depois querer colher no ar.
E no adiamento dos risos, só restará lembranças vazias e uma “embarcação naufragada” que a duras custas ficou abandonada, esquecida, suspira e ainda é inspirada e reflete sobre as cargas sustentadas, trazidas e levadas pelo porto do coração que se perderam, mas apenas no”alto mar” da distração.
Katiana Santiago
E, depois, se diz.
Depois se faz.
Bem, depois não importa.
Hoje é uma oportunidade única,
um tempo e um evento que não se repetirá.
Há uma lista, não, há várias listas. O mundo não cansa de fazê-las todos os dias sobre tudo.
Lista de compras, lista de tarefas, lista do que faremos quando crescer, e quando crescemos, listamos o que faremos antes de envelhecer, ao envelhecer listamos tudo que não fizemos na infância, mas que deveríamos. Listamos os sonhos, as pessoas, os arrependimentos... e no fim você nota que a sua vida se resumiu a uma pilha de planos não realizados, então acha que é tarde demais. Quando não era tarde, era cedo, mas nunca era o momento certo. Afinal é difícil ver que o momento é agora, e que nele cabe o mundo, mas no mundo não cabem mais listas.
Há pessoas vivendo tão lentamente. Adiam amor, felicidade, repetem os mesmos caminhos com medo de enfrentar o novo.
Eu quero mais é viver com abundância de coisas novas.
A preguiça gosta de abortar, qualquer sucesso que tenha uma inclinação minima de dificuldade, assim como adiar para nunca a conclusão de obras amáveis a Deus.