Taça
Areia clara
Areia molhada
Mar revolto
A meia lua
Meia noite
Noite crua
Meia taça
Inteira nua
Você pura
Eu e tua
Com plumas
De ternura
Nós nas alturas
Aquele lábio que toca a taça,
rubro, da Cor do vinho.
Aquele decote generoso,
que atrai meu olhar,
mostrando o caminho...
PauloM
... do outro lado da linha pode estar:
O sorriso da sua boca;
a cura pro seus medos;
a outra taça de vinho.
PauloM @vinhos.br
Porque, te quero!
Teu riso me remete ao borbulhar de Goût de Diamants, quando se espreguiça na taça. Teu corpo me traz a fragrância de um Clive Christian, que me aprisiona acariciado por esse olhar que cintila o brilho de mil diamantes. Ai, vem teus cabelos, ornamento dessa mente que me prostra, a sugerirem sonhos de noites enluaradas e sóis ardentes !E tudo isso, é pequeno diante do esplendor da tua alma, que sonho que um dia, seja extensão da minha...
odair flores-Poeta
A taça está triste...
Sem seu amado tinto...
O saca-rolha em riste...
Libertou o vinho e alegre ficou, pressinto...
O dono do conjunto, ainda, na expectativa...
Mas, logo ele estará na fase gustativa...
Basta unir vinho e taça...
E, assim, seu desejo satisfaça!
Pedro Marcos
Doce e Amarga Poesia..
De taça na mão...
Uma dose para me embriagar...
Poesia...
Vamos eu você...
Juntos agora nos embebedar....
Num soluço....
Abro-te agora....
Ah Minha poesia....
Porquê padeces comigo..?
Recanto meu...
Livro aberto de um glorioso passado...
Num conta gotas....
Aos poucos vou saindo de mim...
E entrando do outro lado mundo...
A garganta inflama...
De saudade daquela vida de criança que tanto eu amei...
Peço-te , oh poesia...
Não tente me segurar...
Vai rasgando adentro do meu peito...
Hoje...
De cabelos brancos...
Coração maltratado por ti , oh poesia...
Não me fale nada...
Cuidado por favor....
Cuidado até em me olhar...
Não me olhe como Poeta...
Não me olhe como um alcoólatra...
Apenas me olhe...
Como um sofredor em sua volta..
Não seje violenta...
Traga-me outra taça...
Essa aqui...
Tem uma marca...
De saboros dias que vivenciei...
Vou colocar essa taça alí...
Guardada de boca para baixo....
Suponho só em pensar...
Aqueles campos naturais...
Das manhãs matinais....
Do verde da mata...
Pastos e lavouras...
E também os cafezais
Bebi e me embriaguei naquele tempo...
Coletando um doce veneno para hoje...
Me ferir e me matar..
Doce porquê eu era criança...
Amargo...
Porquê nunca mais eu voltei á inocência...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
#O #FAUNO
Sonhei...
Na borra da noite fluindo em ilusão...
Na taça do vinho...
Em trêmula mão...
Floresta de gente...
Em fonte de prantos e risos...
Olhares dissimulados...
Desejos...
Na multidão...
Me desconheço...
Flui a flauta...
Dispersando a névoa densa...
Sentimentos dúbios...
Muito me interessa...
De onde virá?
Sem uma ruga a perturbar...
Sob os olhos de deboche...
Flertando com a sensibilidade...
Tanto faz...quem me veja...
Não há quem me importe...
Em prelúdio lento porém intenso...
Minha vontade arde...
De latente desejo...
De pé e sob a luz...
Em inércia fingida eis que ali está...
Embriagado pelas uvas...
Sorriso maroto...
Tenho sob seu olhar meu corpo desnudo...
Olhando através da noite...
Na fumaça do tabaco que sobe...
Mente embaralhada...
Prova de que...
Sozinho eu já me ofertava...
Qual será a minha sorte?
Para esse embate, igual a madrugada que me consome...
A pureza já me abandona...
A dúvida, por ventura, se acaba...
De beijos, pelos deuses tão bem guarnecido...
Sem pena de mim sou seu cativo.
Escorregando em beco lamacento...
No redemoinhos dos ventos...
Entrego-me...
Sob os auspícios dos bagos de uvas...
Tenho minhas loucuras...
Ardem em noites escuras...
Em sua boca sobre a minha, ao meio...
Nossas línguas se buscam desvairadas...
Deixo a vida exprimir-se sem disfarces...
Não pensando em mais nada...
Meu crime foi o de ter...
Por ele ter me deixado vencer...
No rodopio da carne...
Arrastando-me ao prazer...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Um brinde com o néctar da doçura
Ao intrépido regozijo do momento,
Só assim quebro a taça da amargura
Ateando os seus pedaços ao vento!
PedrO M.
Me desligo da alma
Me desligo da raça
A raça é um gole d´água
Prefiro a rua do que uma taça
A brindar a vitória de uma desgraça
Infeliz alma que branda e joga sua lança
Não era um jogo, era um sonho de uma nova aliança
Novo frio na barriga, novo amor, novas lembranças
Não quero competir, mesmo assim me encho de esperanças
MINHA LUCIDEZ
Volta pra mim ....
O teu amor em taça vinho com. Gosto do néctar de flor eu quero beber
beber o amor pela taça dos teus lábios com sabor de mel !
A minha boca te quer
Te procura ,te busca e por ti clama
Te grita e te chama
Na vontade confessada
De querer ser beijada
Pela tua boca e de mais ninguém,
e na minha lucidez, pensando sempre em ti ,
Eu toco com meus dedos a tu'alma"
e respiro teus sonhos
Como se fossem os meus também !
Maria Francisca Leite
Direitos autorais reservados sob a lei - 9.610/98
(Colo quê) suas projeções em uma taça com Líquido Divino e divirta-se na Luz, entregando-as por mim, pois que toda comunicação é cheia de alegria e mansidão, sem ensaios nas dramáticas considerações, já sem e com personalidade caminhamos e edificamos nossas máscaras.
Pombo que descansa,
Depois de uma taça,
De vinho fácil,
Espírito Santo,
Com gemidos fortes,
Voa pelo céu perfumado,
De baga da videira,
Eu virei a taça de vinho ele colocou "Pontos de exclamação" para tocar e partir daí eu já não respondi mais por mim. O vinho inundou minha corrente sanguínea, o fogo da lareira aqueceu meu corpo e eu o devorei com os olhos, puxando- o para mim, para a cama e para meu próprio incêndio particular...
Eu não sabia que precisava tanto..
Eu não sabia que precisava tanto de uma taça de vinho até chegar em casa após um dia cansativo
Eu não sabia que precisava tanto de tomar um engov antes de ingerir quantidades absurdas de álcool até ter uma bela ressaca
Eu não sabia que precisava tanto comer lanche do Sr Burguer até comer o primeiro lanche do Sr Burguer
Eu não sabia que precisava tanto olhar para a Lua até o dia em que comecei a olhar para ela e começou a me lembrar uma pessoa..
Eu não sabia que precisava tanto de uma pessoa até ter ido com ela no monstrinho em um dia frio em plena pandemia
Eu não sabia que era possível me importar tanto com uma pessoa até me sentar com ela em uma escadaria e ficar ouvindo as suas histórias
Eu não sabia que precisava tanto daquele ultimo encontro que tivemos, até te ver deitada em meus braços enquanto apontávamos as estrelas e ficávamos dando nomes a elas (Flávia e Renzi são as mais brilhantes)
Quantos corações partidos nesse mundo.. Deveríamos nos reunir e tomar uma taça de sangue de nossos corações machucados enquanto dançamos nos túmulos daquilo que matamos para continuar respirando…
Enche o teu copo...
Bebe o teu vinho...
Enquanto a taça não cai de tuas mãos...
Olhe, por um longo tempo, o céu pontilhado de estrelas...
Enquanto não turvam os olhos teus...
Abre a tua janela de par em par...
Lá fora, observe, a vida canta enquanto a brisa sussurra...
E te chama a compartilhar...
Transforme numa eternidade o teu rápido instante de alegria...
Ame...
Chore...
Sorria...
Grite...
Gire...
Crie seus caminhos com as plantas de teus pés...
Sonhe...
Você pode...
Enquanto tremula ainda...
A luz de algum clarão...
Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas