Frases de Sylvia Plath

Cerca de 43 frases de Sylvia Plath

Como é frágil o coração humano —
espelhado poço de pensamentos.
Tão profundo e trêmulo instrumento
de vidro, que canta
ou chora.

Sylvia Plath
Letters Home. London: Faber & Faber, 2011.

Nota: Trecho do poema "I thought that I could not be hurt".

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Acho que te criei no interior da minha mente.

Sylvia Plath
A Redoma de Cristal. Rio de Janeiro: Editora Artenova, 1971, p. 255.

Nota: Trecho do poema "Canção de Amor da Jovem Louca".

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Dentro de mim mora um grito.
De noite, ele sai com suas garras, à caça
De algo pra amar.

Sylvia Plath
Poemas. São Paulo: Iluminuras, 2007.

Quando você entrega todo o coração a uma pessoa e ela não aceita, não dá para pegar de volta. Você o perde para sempre.

Sylvia Plath
Sigmund, Elizabeth. 'Sylvia in Devon: 1962.' in Sylvia Plath: The Woman and the Work. Ed. Edward Butscher. New York: Dodd, Mead & Co., 1977.
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Tudo na vida pode ser escrito se você tiver a coragem de fazê-lo e a imaginação para improvisar. O pior inimigo da criatividade é a insegurança.

Se você não espera nada de ninguém então você nunca se desaponta.

Sylvia Plath
The Bell Jar. New York: Bantam Books, 1972.

Nem um dia é seguro sem notícias suas.

Sylvia Plath

Nota: Versão adaptada de trecho do poema "Rival".

Beije-me, e você verá o quão importante eu sou.

Sylvia Plath
The Journals of Sylvia Plath. London: Faber & Faber, 2011.

Eu nunca encontrei alguém que pudesse aceitar o amor diário e demonstrativo que eu sinto em mim, e retribuí-lo tão bem quanto eu dou.

Tantas pessoas estão fechadas e trancadas dentro de si mesmas como caixas, todavia elas abririam, se revelando até maravilhosamente, se ao menos você estivesse interessado nelas.

Talvez um dia eu vá rastejar de volta para casa, exausta, derrotada. Mas não enquanto eu puder criar histórias a partir do meu desgosto, beleza a partir da tristeza.

Morrer é uma arte, como tudo o mais. Que eu pratico surpreendentemente bem.

Talvez quando nos encontramos querendo tudo, é porque estamos perigosamente perto de não querer nada.

Um pontinho no meu corpo ouvia o chamado e voava em sua direção. Senti meus pulmões inflarem, invadidos pelos elementos da paisagem: ar, montanhas, árvores, pessoas. Pensei comigo: “ser feliz é isso”.

Derrete-se na parede
E eu
Sou a flexa,

Orvalho que voa,
Suicida, que se lança
Dentro do vermelho

Olho, o caldeirão da manhã.

Sylvia Plath

Nota: Versão do poema "Ariel".

Devíamos nos encontrar em outra vida, no ar,
Eu e você.

Eu falo com Deus, mas o céu está vazio.

Como precisamos de uma outra alma para nos agarrar, um outro corpo para nos manter aquecidos. Para descansar e confiar; para dar sua alma com fé. Eu preciso disso, eu preciso de alguém onde me derramar.

Respirei fundo e escutei o velho e orgulhoso som do meu coração. Eu sou, eu sou, eu sou.

Devo conseguir que você devolva a minha alma; Estou matando a minha carne sem ela.