Sutil
Saltou para um mergulho nas artes. Voou pela desorganização. Deu um peteleco sutil nos costumes e tradições. Soprou forte contra o mau hálito de um preconceito estúpido. Encontrou no jogotabuleiros que faltavam peças: viu a censura esquecida e também a liberdade ensinada. Doou porque também se valeu de doações. Cada luta vencida confirmava: carregava no sangue os milhares de Silvas que admirava por aí.
Leoa
Oh, bela Leoa!
Tão bela e amável que a coragem não perdoa, Tão sutil semblante de tristeza,
Que mais um dia espera o raiar do Sol,
Para que ele reflita na sua face,
Revelando um magnífico sorriso,
Oh, bela Leoa!
Tão bela e amável que a coragem não perdoa, Quando poderei sentir as manobras,
Que somente a Lua Cheia proporciona as marés??
Quando poderei sentir o perfume dos campos de lavandas??
Que só nós conhecemos,
Quando poderei ver a beleza de um parto e me emocionar ao saber que nasceu um pedaço de nossas danças quase intermináveis??
Oh, bela Leoa!...
A luz de Jesus
Nos apresenta
De forma tão simples
Tão singela
Tão delicada
Tão sutil
Tão leve
Tão compenetrada
Em fazer de nós
Seres mais belos
De alma e coração
Seres mais purificados
Quanto esta luz
Que nos invade
Com todo amor do mundo
Tamanha é a perfeição divina
Que nunca desiste de nós
Pobres criaturas!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Hoje tirei uma foto
Da minh'alma
E ela se encontra assim
Levemente florida
Bem sutil
Tão serena
Perfumada
Delicada
Em paz
Tranquila
Plena
Demonstrando
Toda a minha essência
De ser e estar!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
A verdadeira beleza é sutil, é delicada.
Na verdadeira beleza, não se força ser vista pois ela própria é espontânea.
Há quem acredita ser, a beleza, o fruto de nossos esforços e intervenções para "amoldar-nos" em certos padrões vislumbrado pela sociedade. Para isso, tenho uma definição: beleza artificial e mecânica.
Para mim, a verdade beleza, todavia, é tão somente, a expressão da essência do ser, daquilo que você realmente reflete e exala naturalmente...
Sutil
Meu brilho é sutil. Algo que não se pode ver facilmente. Minha força é na escuridão, longe dos olhares, que me são indesejáveis. Meu trabalho e na surdina, na calada. Minha glória é no silêncio, na entropia. Assim como o raio, que só após ter surgido, pode ser notado pôr sua resplandescente luz e seu rugido implacável. Apenas após não estar mais entre nós.
Minha simples violeta em diversos corações, sutil, linda e delicada; quando tu irás florir, qual será a sua cor? Violeta, lilás, branca, multicores.
Não importa violeta qual será a sua cor, em todas haverá brilho. Até a mesa do imperador por ti será enfeitada. Das suas pétalas extrai o mais suave perfume das suas folhas também, com notas de relva fresca.
Não importa Violeta, Rosa ou Margarida... Basta ser mulher!
Na linha sutil
Onde o mar e o céu se avizinham e se enamoram
É onde a cor dos teus olhos faz morada.
E mesmo que o rochedo longínquo, ao largo, me pareça hostil.
Essa dureza se desfez com o poder do teu sorriso.
Me vi cativo por opção.
E assim fui aos poucos me desfazendo, me libertando e me permitindo;
Através das profundezas de teus olhos e da candura de teu sorriso, fui me largando à deriva.
Num ato rápido, me joguei ao mar e senti o beijo teu.
Nossas folhas...
Somos livros na sútil arte de viver.
Letras combinam, palavras completas.
E que dançam ao sabor dos sentimentos.
Unem-se uma a outra, combinam seus elementos.
E assim somos lançados ao vento a procura de olhos que nos leia.
Há livros que se encontram, que combinam suas histórias.
Que tranferem sentimentos em busca da verdade.
Ensinamos, aprendemos.
Há outros que se isolam em estantes esquecidas.
Corredores extensos, pensamentos gelados.
Há outros, sensível leitor.
Seus dedos nas últimas páginas.
Reduz o tempo, limita a fala.
Inexorável se faz.
E o que antes se via em folhas unidas.
Mesmo que imprecisas.
Agora é livre, eterno, audaz.
Os hipócritas tem uma forma bem particular, sutil e cínica de maquiar e atenuar seus erros e fraquezas. Normalmente eles destacam e apontam os erros e fraquezas alheios para esconderem os deles. A forma mais eficaz de esconder a própria fraqueza é apontando a dos outros.
Fluido sutil cuja a existência e admitida em todos os vão do universo a qual se oculta na atmosfera.
De maneira épica, não tão sútil, e teatral, vivemos intensamente os dias de nossa vida. E nessa dramaturgia, somos incumbidos a ser coadjuvantes de uma história que não é escrita por nós, mas rabiscada, diariamente na esperança de trazer sentido a esse papel.
Gostei, por fazer você sorrir,
gesto sutil,
no canto da boca,
certamente juvenil.
Mas ainda ei de vê-lo
forte,
no modo infantil.
Hoje ela bateu na porta com tanta garra parecia querer entrar na marra. Com toque sutil, também na janela surgiu, com a esperança de por ela entrar e sentir o vazio. Subiu no telhado, meio molhado parecia buscar uma brecha que a colocasse pra dentro daquele corpo fechado. Mas quem é ela que chega tão bela, tão feroz e ao mesmo tempo singela. Confunde na chegada pois não é esperada, apenas desejada. E se a deixar entrar como tudo vai ficar, pois mesmo bela o fim ela trará. No que pensar nessa hora que teima em chegar, a formusura da morte acalentar. No corpo em pé sem alma para sustentar, faz pensar que é chegado a hora de repousar. Não lutar parece ser a melhor opção. Não precisa de perdão, pois o pecado não contemplou, apenas sonhou e se doou, já pode aceitar, o abraço daquela que é fria mas doa seu espaço com alegria. Tao serena parece ser, que oferece um eterno adormecer. Um adormecer que cessará o sofrer e em fim a paz florescer.
D.L