Sutil
Qual coisa é essa
que de modo sutil se apresenta,
dentro de mim começa
E todo o meu ser esquenta?
De repente, vai surgindo,
devagar, de forma lenta,
aos poucos vai me invadindo,
como o nascer da tormenta...
E a isso vou sucumbindo.
Meu coração não agüenta,
as forças me vão sumindo,
nesse amor aos cinqüenta.
Amor maduro, amor infindo,
que a tudo corrói, violenta,
O corpo vai consumindo
E o coração se arrebenta.
Mas, ainda assim é lindo...
Esse sentir que atormenta,
A vida vai ressurgindo,
Nesse meu amor aos cinqüenta!
POEMA SÚTIL
Embora quando te criei,
foste feita pura.....
de ternura,
No entanto, sútil serei,
ao divagar os versos
como quem a procura
em amor submerso.
Se percebo em ti a finura,
Passo então a acreditar
como que a nascitura
fosse a arte de criar.
Se foste então delicadeza
e de oculta amargura
Peço então que ao inventar,
o brilho da sua fulgura
Brilhe com sutileza, á arte de te amar.
A palavra é a arma mais poderosa. Persuasão hipnótica, mensagens subliminares, a sutil influência, pois eu digo, não se anule, não permita que façam você pensar que pensa o que na verdade, não foi você quem pensou. Explore a retórica, a poesia, a filosofia e a arte dialética.
Quando sinto seu toque meu universo se expande. Como é sutil e ao mesmo tempo arrebatador um simples carinho...
(Luiz Machado)
Venustos ventos
Vem vento, vem...
O vento sutil sopra a água suavemente
Ondulando o lago parado que reflete o sol e a criação.
A brisa balança os alecrins, ali nascidos, Loiros e elegantes.
Vai vento, vai...
Em bando, os passarinhos amarelos pousam delicadamente,
A natureza plena, à vontade, em completa discrição.
Confundem-se as imagens douradas reluzentes.
O vento vai e vem...
Furtivos encontros acontecem livremente
Não há nenhuma necessidade de explicação
Aos olhos que brilham ao assistir o espetáculo constante
Venustos ventos
Há uma energia sútil que você troca com as pessoas do seu convívio. O mistério não é focar na energia que queremos receber, mas valorizar nossa atenção ao que queremos transmitir.
magoas sem destino
minha tristeza,
caos por dentro
triste dilema
sútil monstro
branda futilidade
assombrada
amarga...
pobreza natural.
De forma sutil (ou nem tanto) te dizem no que deves acreditar e consequentemente te convencem do que deves fazer. E assim pensas que ages por vontade própria. Manipulam teu pensar, sentir e agir. Não deixe! Questione!
Penumbra...
nada é inteiro por inteiro
tudo é tão sorrateiro...
insinuação...
sutil sutilmente mente
esconde nas sombras
as meias verdades...
não revela toda a falsidade
loucura... insanidade...
demente...
só pela metade é gente.
Rosa Ferraz, mistura de doce e amargo. suavidade apimentada, sutil em escrachar seus pensamentos, não poupa, muito menos ela mesma!
Ao arreganhar aqueles dentes grandes e fortes o que se passava era uma infantilidade.
E toda aquela postura torta e sombra encorpada era passageira.
Gostava de rolar em poeira, e quando via que estava muito sujo se sujava mais ainda. Pedia tragos do que se pode tragar e inventava tanta coisa.
Intrigava a si mesmo o dom de ser tão versátil e de se contradizer tanto.
Quando o corpo era tomado por agonia rezava de forma íntima a Deus e mandava não o seu corpo, mas sua mente parar.
Esperava tanto por tanta coisa.
e esperava com um ar doce de criança e unia tudo que vivia ao seus sonhos de forma literária e fantasiosa.
Nunca almejou por grandes conquistas, mas tinham três que eram projetos de vida.
Quando amuado inventava de ficar quieto, mas logo se perdia na volúpia.
E na solidão era quando se divertia, mas era sempre inquieto e necessitava do prazer mútuo.
Aprendeu a achar o feio bonito.
E quando se depara com o deslumbre torce o nariz.
Rosa F.
A paixão nunca deixa de ser avassaladora,ela apenas dá lugar a algo mais doce e sutil,o amor.Amor esse que é hoje o sentimento que sinto por ti.Casa comigo?
A vida me ensinou a esperar e de uma forma extremamente sutil, me fez perceber, que na maioria das vezes, o tempo é preciso.
Estação
Outono nórdico
o sopro gélido de Éolo
vem tocar as faces alvas
sutil carícia de morte
a força do seu fôlego
lançará espadas de vento
sinal de mau presságio
os carvalhos se pintam
se camuflam de musgo e oliva
não querem ser percebidos
Elfos, Duendes e Gnomos
se ocultam no oco da floresta
o titã do gelo se abeira
vem do além norte
salivando nevascas
se banhar nos grandes lagos
cemitério dos vikings
Saltar para um mergulho nas artes. Voar pela desorganização. Um peteleco sutil nas cartas dos costumes e tradições. Um sopro forte e gelado para dispersar o hálito de um preconceito estúpido.