Sutil

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Seja sutil quando for demonstrar prazer, seja comedido nas ações desse prazer, seja rígido consigo mesmo, se na busca por este prazer, você destruir os sonhos de alguém. A conta é sua e você não pode, portanto, deixar que outra pessoa pague o que você deve.

Inserida por miguelpires

"Seja quase imperceptível, sutil, diferenciado e de fino trato."

Inserida por E1i31

Era sábado, a noite não era mais quente do que todas as outras noites de outono, e uma brisa sutil, entoava o ritmo das noites boemias.
A Lapa brilhava em seus muitos tons, dos sambistas altivos em seus velhos ritmos que agitavam os bares, até as damas da noite, que satisfaziam corpo e mente dos afortunados ou não.
Era inegável, no entanto, a magia das noites cariocas. Magia essa que levava os mais variáveis públicos até seus braços, os braços da cativante noite envolta em cerveja e no batuque dos pandeiros.
Carlos não era um homem muito diferente de qualquer outro que apreciava a companhia sistemática de ninguém menos que ele mesmo.
Vivendo o que ele viveu e passando o que passou, seu copo e cigarro eram melhores que qualquer papo que tirasse a poeira da rotina, ou ouvir um amigo falando sobre o espetáculo de Garrincha contra o Flamengo no Maracanã.
Ele se sentia bem na sua própria companhia. E normalmente acompanhado de seu inseparável caderno de notas, o qual escrevia seus romances e infortúnios da sobriedade.
Lembrou-se de uma situação que viveu quando tinha seus 23 anos. Amores de juventude normalmente eram indícios de problemas, principalmente se o resultado final era estar sozinho num sábado a noite.
No entanto, Carlos apreciava as memórias de quem fora importante em seu passado.
Angélica foi seu grande amor, provavelmente o maior de todos os amores, motivo de seu sorriso e embriagues.
Conheceram-se na faculdade de jornalismo, sendo ele o aluno de tal curso, enquanto ela cursava medicina veterinária.
Não era diferente de uma típica menina dos anos 60, onde o amor pela natureza e seus animais era o ápice das relações humana.
No entanto, algo havia cativado o coração de Carlos. Ela fazia com que todas ações que pareciam comuns, tomassem formas absurdamente especiais. Ela sorria de forma diferente, e o cumprimentava de forma diferente, sendo simplesmente diferente de todas.
Ele, por outro lado, resguardava a timidez, característica de sua personalidade frágil com relação ao que não compreendia.
Era um rapaz altivo, porém, jovem. Tinha pressa de conhecer e saber as coisas do mundo, garoto suburbano de pais humildes que trabalhavam para que ele pudesse completar os estudos.
Certo dia, no verão de 67, num Brasil onde todas as palavras precisavam ser medidas, desmediu um ato. Decidiu que Angélica não seria mais sua relação do imaginário. Esbarrou quase que propositalmente nela no meio do gramada da Universidade, e disse:

_Perdão! Desculpa mesmo incomodar. É que eu te vejo sempre, e bom... Você nem deve saber quem eu sou, mas...

Prontamente, foi interrompido por ela:
_Você é o Carlos, eu te conheço sim.
E sorriu. Sorriso esse que queimava no coração dele como uma tocha de coragem, um farol entre seus pensamentos de medo da rejeição. Coragem para fazer a tal pergunta:
_Não aceitaria sair? Eu conheço um barzinho legal na Lapa, com viola e cerveja.
Ela aprontou um amplo sorriso, pois percebia o nervosismo do garoto e apesar dos pesares, ele estava ali, tremendo mas com muita coragem em sua tremedeira.
_Vamos! Ela respondeu.
Prontamente se despediram após marcarem o horário de encontro. Era fim de semestre, quando qualquer aula perdida poderia ser prejuízo.

Eram 22:00 da noite, e a Lapa reinava sublime. Era o auge da Bossa de Vinícius e Tom, que ecoava nos ladrilhos históricos, em nuances carnavalescas com o samba raiz que o carioca entoava com um hino.
A alegria dos presentes era visível. Casais dançavam juntos em bares, com suas bebidas. Rapazes em seus ternos polidos e moças em seus vestidos de cores tão diversas, que eram uma atração visual, um Taj Mahal arco-íris.

Ele já estava lá quando ela chegou, havia separado uma mesa pequena para dois, aconchegante o suficiente para equilibrar conversas como vida, amores, futuros projetos e etc...
Ela falava, ele bobo, olhava e admirava como se fosse a própria rainha da Inglaterra que estivesse discursando particularmente para um único súdito.
Era normal. Todo homem apaixonado cria para si a ideia de um momento, um momento que ele vê como algo possível, mas improvável. Ela estar ali, se divertindo com ele era o algo impossível de se imaginário.
Perdeu o controle quando viu que ela sabia seu nome, e perdeu o jogo quando ela aceitou o convite. Estava totalmente entregue.
Dançaram por horas. Entre pausas e danças, fluiu uma pergunta vinda da moça:
_Acha que o amor é pra todos?
Ele ficou sem resposta, de pé, encarando-a. Então disse:
_Acho que tô prestes a descobrir.
Aquele foi o gatilho, o estopim dos muitos sentimento. O amor era o sentimento sublime que construiu a maior parte da filosofia poética, ferindo de morte os corações desavisados, no crepúsculo da inocência que circundava o homem.
Beijaram-se como casais bem mais antigos, como se estivessem juntos a décadas, uma conexão extremamente rara, uma rosa nascida no concreto dos dias ácidos que corroíam a nação.
Mas brotou, com a força dos bárbaros, e a leveza dos artistas.

Já estavam juntos à 3 anos, e em 1970 era ano de Copa Do Mundo. Ele já era um médico iniciante que acabara de receber uma proposta que poderia mudar sua vida completamente.
Seus muitos contatos universitários trouxeram a ímpar oportunidade de um intercâmbio na Universidade de Cambridge, uma das mais renomadas do mundo. E uma oportunidade tão incrível, poderia não ocorrer duas vezes.

Correu até o apartamento que tinham em conjunto, era pequeno, sem muito brilho, mas era dos dois. Aquele pedaço de paraíso como costumavam chamar. Esbaforido, e exausto de tanto correr para chegar e anunciar à sua amada a notícia tão aguardada.
Ela pressentiu e com um sorriso e olhos marejados entendeu o que ele pretendia dizer no momento em que abriu a porta.
_To contigo! Vai viver nosso sonho, amor. Estarei aqui quando voltar.

Arrumaram as malas juntos, e se encaravam, rindo copiosamente da situação. O sonho de um era o sonho do outro. A distância seria vencida no devido tempo e em seus moldes.
Desceram as escadas do apartamento, e em suas alegrias que se misturavam com a festa pelo gol salvador de Jairzinho, partiram para o aeroporto.

O check-in foi feito assim que chegaram.
_Me responda sempre que possível. E use os casacos, lá é inverno.
_Eu sei, amor.
Ele respondeu.
_Assim que chegar eu dou um jeito de falar com você.

Ela assentiu com a cabeça, como quem entendeu.
_Te amo, lembre-se disso antes de dormir e ao acordar. Você é único, é tudo.
Ele não respondeu. Sua solitária lágrima que delicadamente escorreu de seu rosto, seguido de um beijo.
_Você estará comigo em cada momento.
Respondeu olhando repetidamente para trás e dizendo "eu te amo" em sussurros, até entrar no avião. Partindo para o grande momento.


Depois de 1 ano nos Estados Unidos, correspondiam-se com frequencia. Mas naquela manhã fria e de neve, recebeu um telefonema que não esperava. Era seu pai:
_Oi filho. Eu preciso que volte para o Brasil. É a Angélica, ela...
Relutou em dizer.
_Pai, o que aconteceu? -Disse ele assustado.
_Ela... teve um mal súbito, filho. Encontramos ela caída no apartamento. Eu sinto muito, filho. Ela não resistiu.
Soltou o telefone naquele momento, se negava a acreditar, enquanto gritava encolhido no chão da universidade. Nunca imaginara um mundo onde Angélica não estava, e aquilo doía de formas que a morte seria melhor.
Foi para o alojamento e arrumou suas malas com a ajuda dos colegas. Lembrou-se que sua ajudante na última vez que fez aquilo nunca mais o ajudaria. Sentou-se no chuveiro e por meia hora ficou lá. E suas lágrimas confundiam-se com a água que caía, e que por capricho, não escorriam seu sofrimento até o ralo.
Partiu para o Rio de Janeiro no mesmo dia. 12 horas depois, chegou a um Rio que não era semelhante ao que viveu. Chuvoso e frio, como se o céu sangrasse por ela.
Ele negava-se a entrar na igreja onde o corpo era velado. Como crer naquilo? Era ela, a pessoa que mais amava em todo o mundo, e que 3 dias antes havia falado com ele.
Olhou-a distante, de longe, estava linda, uma flor pálida.
Carlos saiu durante o enterro e seguiu até um lugar comum para ele, a Lapa.

Naquela noite não houve samba, não houve músicas e alegria. Era só ele, sua dor e sua lembrança.
"Lembre-se que te amo, quando dormir e ao acordar."
Lembrou-se disso todos os sábados a noite, por 30 anos, quando ia para o mesmo lugar onde se conheceram. Pedia 2 copos de cerveja e um sempre terminava a noite cheio.
"Realizei nosso sonho, meu amor."

Ele conheceu outra pessoa, a qual amou e construiu família. Mas nunca amou como aquela a quem amou na juventude. Nunca houve outra Angélica.
Nem as rosas pouco falantes de Cartola expressavam sua dor eterna, tão eterna quanto seu amor e gratidão.

Inserida por MatheusHoracio

A sião sobe o canto da alma, o alinhamento do seu Deus, do Deus das tabuas do seu coração, é a sutileza, transpassante da sua natureza a relação do extremo eterno, um espaço intramental, empírico e sistemático,
A verborragia das palavras, não pode explicar a sensação do todo, a manifestação plena e perfeita do espirito transcendendo a matéria, é o mais nobre da manifestação da consciência corporal, uma expansão infinita do entendimento, da verdade do amor e da beleza .
Vibra ó coração, em prol da perfeição, matéria que vibra com sutileza, pois tudo em seu oposto é verdade também , um corpo manifesto pela gloria do espirito,
Circunscreve-se o sentimento dos desejos de sua paixões, sobre os pustulados dos teus desejos.
Sua mente é a maestria do corpo, e o controle da eternidade, transpassa o espirito, ao sacrifico para o eterno, pois servi a vontade suprema, é o alinhamento perfeito do homem, tornando-se a ferramenta afiada na mão de Deus.

Inserida por ruisdaelmaia

Para o poeta, a poesia é apenas uma maneira sutil de enviar a mensagem.

Inserida por BlogOPlebeu

A noite chegou tão sutil, que nem percebi ela chegar. Nem deu tempo de me despedir do sol, a lua linda e grandiosa me abraça dizendo: Preciso te falar, um dia a gente precisa caminhar descalço, pra finalmente perceber que o piso é era falso. Olho o firmamento vejo uma linda estrela brilhando ,pergunto-lhe seu nome em um sussurro ela responde *esperança* Depois de uma noite acordado, eu faço um acordo comigo Me viro de lado e adormeço. Me esqueço de quem me esqueceu. O sol deixou de brilhar, já nem ligo amanhã e outro dia. Boa noite.

Inserida por Gilbertofdoliveira06

Bom Dia!

No silêncio violeta da manhã, desabrocha com sutil perfume de poema a bendita flor do dia. Dentro dela tudo então, se faz luz, sonho e uma explosão crepuscular de vida que, como um pêndulo, flutua com precisão entre o tic tac do relógio e o pulsar do coração.

Inserida por ednafrigato

Tem um amor nos seus olhos
Que me puxa para mais perto
É tão sutil, eu estou em apuros
Mas eu adoraria estar em apuros com você

Inserida por pensador

Não gosto da arte contemporânea escancaradamente politica acredito na sutil criatividade e na inteligente inventividade de todo verdadeiro artista.

Inserida por ricardovbarradas

A arte que se expressa de forma sutil e inteligente é um dom e uma dadiva dos céus na comunhão plena da linguagem entre o criador e o artista a qualquer tempo, momento e situação.

Inserida por ricardovbarradas

Quando de forma sutil, invades uma área proibida, tudo se torna consequência de um momento impróprio.

Inserida por Rita1602

O respeito é uma virtude charmosa, sutil, discreta, mas mesmo com toda a sua discrição não passa sem que atraia para si olhares de admiração. Em sua sabedoria milenar sabe vestir-se com a elegância da gentileza e espalha por onde passa a essência da educação. (Edna Frigato)

Inserida por ednafrigato

A poesia é a transcrição sutil das emoções humanas.

Inserida por OCruel

Amor...
Espontâneo...
Sútil...
Recíproco...
Floresce, é aprendido, cresce,
É luz na escuridão,
É guerreiro pois suporta,
Sou eu, somos nós,
É o universo, os seres, a vida...
Amor é tudo, são todos...
É simples, supera, evolui...
Amor. Somente...

Inserida por AntonioMagalhaes

Mãe

Mãe é sopro sutil de poesia
No infortúnio nu do dia a dia
É o lume que reflete o sol
No anoitecer do coração em pranto
Mãe é o exagero de bondade
Que suaviza as mais profundas dores
Mãe é canto divinal
Entoado por um coral de anjos
Mãe é ventre que fecunda
A mais perfeita criação de Deus
Mãe é guardiã sagrada
Seara escolhida pra florescer amor!

Inserida por ednafrigato

"O amor não é sutil, ele escancara, nos faz dançar e cantar. A cabeça pode negar, mas o corpo fala. Amor é energia, tem um nome e sobrenome; endereço; identidade e um passaporte para a felicidade."

Inserida por adelina_sanches

Há uma diferença sutil, porém clara, se me permitem o antagonismo, entre o antigo e o velho.

O antigo é sempre bem cuidado. Uma aula de história. Uma boa visita ao passado preservado. Os anos passam, mas o tempo lhe é generoso, transformando-o em inspiração ou referência para as próximas gerações. O antigo é raro, tem beleza e valor artístico.

O velho remete ao abandono. Ao pouco caso. Ao descuido. A ser relapso e à pouca preocupação em manter viva uma história, ou a energia de tempo, intelectos e capital ali empregados. O velho se desvanece. Ninguém o cuidou. É um mero acumulador de pó.

Isso vale para as cidades, arquiteturas, invenções. O velho e o antigo definem o que vai ser contemplado em um museu como ícone da história ou ser condenado ao esquecimento de um ferro-velho.

O mesmo vale para nossas almas e histórias: a queremos velhas ou antigas? Uma alma antiga, cuidou de si mesma. De sua preservação, sempre mirando a evolução futura. Uma história e uma alma velhas foram impiedosas consigo mesmas. Não conseguiram acompanhar as transformações sociais. Não se amaram. Ficaram lá plantadas esperando que tudo e todos girassem em torno delas. Mas o tempo é mais poderoso. Ele não perdoa. Transforma reinos e civilizações em pó. E faz o velho mirar-se apenas no espelho de sua vaidade.

E você? O que prefere ser ao longo dos anos: velho ou antigo? (Victor Bhering Drummond)
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Inserida por victordrummond

A sutil diferença ente saudade e falta é: Saudade de quem um dia foi e depois volta bate forte e depois vai embora. Falta é aquilo que consome e não passa, de alguém que um dia foi e sabemos que, talvez, nunca mais volte.

Inserida por Perspicaz

A7M
a vida te trouxe
Bm7
e não dá pra entender
C#m7 Em7
foi tão sutil te conhecer
AM7
e andar pelas calçadas
Bm7
de almas dadas
C#m7 Bm7
sem medo de perder

A7M
falando sobre tudo
C#m7
sol ou chuva
Bm7
luz ou escuro
Em7
teu riso em meu caminho
A7M
faz feito o luar
Bm7 C#m7
enquanto houver vida
Bm7 C#m7
quero te carregar
A7M.
pelas calçadas
Bm7
de almas dadas
C#m7
sem medo de perder
Bm7
sem medo de errar

A7M
nós vamos andar
Bm7
pelas calçadas
C#m7
de almas dadas
A7M
falando sobre tudo
Bm7
até sem dizendo nada
C#m7. Bm7
o amor é pra quem tem almas laçadas

Inserida por HiastLiz

Poesia Sutil.

Eu penso ser muito bom
O fato de a flor não saber
Pois, se a flor dedicasse atenção
À tamanha admiração
daquele que a fita
Pode ser que aconteceria
de a flor então desejar
Querer ficar mais bonita
A estranha rareza a que se busca
Alçada no ver da vaidade
é beleza irreconhecível
Pois o olhar da cobiça a ofusca
Conduzindo almas perdidas
Nos caminhos da ilusão
Felicidade ... rara; querida!
Pobre plágio de alegria
A transforma num fácil jogo
E vem a falsa impressão
de estar dando as cartas
Farta-se em vê-las perdidas
Difícil esse jogo da vida
Perceba a felicidade
em andrajos vestida
Fingindo desenxabida
Morando na casa ao lado
Simplicidade é ter um valor
Invisível aos olhos de ver
Que nem ao menos pára para iludir
Infinita ... reluzente
Milhões de vezes mais cara
Real essência da vida
Modesta, invisível
Contrasta ao que não se basta
Do desejo em possuir
Àquilo que a alma enleva
Palavra jamais aludida
Uma entrave obsessiva
Insistente em mentir pra verdade
Suave arremedo, perdida
Enquanto a beleza mais bonita
É o fato de a flor
Ser bela sem o saber
A beleza mais bela da vida
É aquela que a gente não vê.

Edson Ricardo Paiva.

Inserida por edsonricardopaiva