Sutil
Queria escrever uma onomatopéia sobre o amor. Silenciosa, sutil, mas verdadeira e forte. Seria minha obra definitiva. As poesias todas não falariam como seus sons.
Do rock pro funk, do verde pro rosa, do médio pro grande, do simples ao extravagante, de sutil ao rude, não importa do que ao que nem como, apenas MUDE!
TEM GENTE QUE "USA" o outro de um modo tão sutil e NATURAL que a gente quase acredita que não foi usado!
De dentro pra fora.
De alma e coração.
Deixo minha alma transcender.
Sempre busquei algo sútil e etéreo.
Na urgência de equilibrar meu ego.
Contrabalancear o que já não balança mais.
Desenferrujar o espírito.
sacudir a poeira da alma.
Entrando para dentro de mim...
Senti sagradamente que "Preciso de um balanço geral na alma..." (...)
E quando observares o meu silêncio, não penses que estou desistindo de tudo. A minha espera é sutil. Aprendi a confiar e descansar.
O homem se torna sábio porque se torna sutil e engenhoso. Tudo é simples. Tudo é claro. Por êste motivo é que acredito que um espírito são e razoável, caracterizado pela simplicidade na vida e no pensamento, só pode ser conseguido quando há predomínio do humor.
Há uma sutil diferença entre ouvir, escutar e efetivamente entender o seu interlocutor. Entre olhar, ver e enxergar um objeto, imagem ou cena. Há pessoas que falam, mas nada dizem; ou que dizem, mas não são compreendidas.
Nosso tempo é curto, embora a vida seja longa, mas o que realmente vale a pena é sutil, volátil e está ao nosso redor.
''Olha você aí na tela do outro lado! Sutil, gentil, ousado e com pensamentos descontrolados.Tu que as vezes troca a noite pelo dia, que busca inspiração nos lugares mais difíceis, onde nada é concreto porém muita coisa inevitável. Você tem o dom de decifrar os mais profundos desejos e suspiros. Você escreve com a mesma facilidade que me faz pensar. Não me faça perder o juízo e querer me encontrar em você.''
O VASO PARTIDO
O vaso azul destas verbenas,
Partiu-o um leque que o tocou:
Golpe sutil, roçou-o apenas
Pois nem um ruído revelou.
Mas a fenda persistente,
Mordendo-o sempre sem sinal,
Fez, firme e imperceptivelmente,
A volta toda do cristal.
A água fugiu calada e fria,
A seiva toda se esgotou;
Ninguém de nada desconfia,
Não toquem, não, que se quebrou.
Assim, a mão de alguém, roçando
Num coração, enche-o de dor,
E ele se vai, calmo, quebrando,
E morre a flor do seu amor;
Embora intacto ao olhar do mundo,
Sente, na sua solidão,
Crescer seu mal, fino e profundo,
Já se quebrou: não toquem, não.
Sully Prudhomme
Trad. Guilherme de Almeida
(*) Prêmio Nobel de Literatura 1901
O que mais gosto em mim é essa infinita capacidade que tenho de ir do sutil ao improvável num piscar de olhos...
Há uma linha bem sutil entre ser bom e ser rigoroso. As pessoas precisam de amor e incentivo, mas não precisam que você faça o esforço por elas.
Estar ao lado, não é estar no lugar e faz uma grande diferença onde você se posiciona!
“Uma reserva de sonho contra tudo o que não é doce, sutil ou sereno. É o mais próximo da felicidade que podemos experimentar, sustenta Schianberg. Não sei que nome você daria a isso. Bem, não importa muito, chame do que quiser. Eu chamo de amor.”
A sutil diferença entre “reconhecer” e “ser puxa saco” é que a primeira forja o caráter, afina os princípios, e mostra, de forma latente, a certeza de que se está perseguindo o caminho certo. A segunda, ilude do início ao fim e, além de embaraço, causa falsa impressão de dever cumprido, quando muito ainda poderia ser feito. Por isso elogie com moderação. O elogio é um bem que, como qualquer produto de valor, se usado em excesso, prostitui-se e perde o sentido. =*
A importância de ouvir, tão sutil,
é dar voz ao silêncio, um gesto gentil.
Na escuta atenta, encontra-se o saber,
e na troca sincera, começa o crescer.
O silêncio é uma linguagem sutil e poderosa, muitas vezes mais eloqüente do que as palavras. Ele possui a capacidade única de transcender as limitações da linguagem falada e escrita, comunicando verdades profundas que não podem ser facilmente articuladas. Quando nos deparamos com o silêncio, somos convidados a mergulhar em uma introspecção que revela mais do que imaginamos.
Em momentos de silêncio, nossas mentes encontram espaço para refletir, ponderar e compreender nuances que antes passavam despercebidas. Esse estado de quietude pode proporcionar uma clareza rara, onde respostas emergem para perguntas que talvez nunca tenhamos formulado conscientemente. O silêncio pode nos confrontar com nossas próprias verdades, nossos medos, desejos e motivações mais profundos.
Além disso, o silêncio em interações humanas pode falar volumes. Ele pode transmitir conforto, compreensão e até mesmo apoio, sem a necessidade de uma única palavra. Da mesma forma, pode sinalizar desconforto, tensão ou distância. A ausência de palavras permite que a comunicação ocorra em um nível mais intuitivo e emocional, onde os gestos, os olhares e a própria presença física ganham significado.
Portanto, o silêncio responde até aquilo que não foi perguntado, porque ele nos obriga a ouvir o que realmente está dentro de nós e ao nosso redor. Ele nos conecta com uma dimensão mais profunda da existência, onde as respostas não são ditas, mas sentidas e compreendidas de maneira visceral. Aprender a abraçar o silêncio é, em essência, aprender a escutar a voz da própria alma.
Mesmo nua a mulher permanece coberta pela pseudo delicadeza das rendas e fitas que adornam o sutil mistério da sedução; pelos finos véus dos segredos que ela não tem a menor intenção de revelar.
Mulher é enigma: insinua o que não quer mostrar, e só mostra ao homem o que ele nunca vai conseguir enxergar.
Estação
Outono nórdico
o sopro gélido de Éolo
vem tocar as faces alvas
sutil carícia de morte
a força do seu fôlego
lançará espadas de vento
sinal de mau presságio
os carvalhos se pintam
se camuflam de musgo e oliva
não querem ser percebidos
Elfos, Duendes e Gnomos
se ocultam no oco da floresta
o titã do gelo se abeira
vem do além norte
salivando nevascas
se banhar nos grandes lagos
cemitério dos vikings
Orvalho
Toque sutil nos poemas de amor.
Seu frescor evapora sob o raio de sol.
Tão presente no amanhecer de uma flor.
É seiva sagrada para a voz do rouxinol.