Sutil
O teu atrevimento muitas vezes é contido, estando revestido da doce simplicidade e da sutileza do romantismo, entretanto, ele se mantém ativo, inabalável, perceptível para um olhar dedicado, que consegue ver além do que está explícito como a emoção que está bem presente nas falas de um livro.
Suponho que o coração que possuis abriga uma grande vivacidade que promove sutilmente um ar sedutor que muitos não o percebem, mesmo que seja o lindo esplendor de uma flor que vivazmente floresce e exala o seu amor, assim, enalteces com muita eficácia todo o teu primor.
A partir deste exato momento que levo tudo isso em conta quanto a esta pequena particularidade da tua essência, posso constatar que és simples e sedutora, atrevida na medida certa com uma beleza sublime, uma vida transformadora de uma distinta borboleta livre.
Alguns dos reflexos encantadores da vida, sutileza sublime de cores intensas, arte lindamente expressiva, dedicação e paciência claramente refletidas em todas as parte, nas suas formas diversas, que mantêm a imaginação viva, a mente menos tensa, a alma aquecida, uma luz na escuridão, portanto, grandeza inegável, regalo da ciência artística, um resultado deslumbrante para cada momento, profundamente, vivenciado, emoção profusamente sentida, tempo sabiamente aplicado, satisfação significativa diante de algo tão admirável.
Impetuosidade e sutileza, duas peculiaridades ativas, verdadeiras e distintas, mas ambas oriundas de uma mesma natureza, expressividade da noite, florescer de uma formosura demasiada, um ar de fervor e doçura, a sedução da simplicidade no tom vermelho, calor da sua alma, profundidade sincera no seu coração, menção a um lindo oceano, olhar convincente, penetrante, um amor divino que só vai aumentando, a viveza de um romance, uma bênção e tanto, beldade entusiasmante, de onde a poeticidade vai se propagando.
Entrelaçados em Sutileza e Paixão.
Contornos que se desenham no silêncio da noite.
Movimentos sutis, dança de sombras e luz.
Pele contra pele, calor que fala sem palavras.
Desejos que se entrelaçam, ritmo pulsante de dois corações.
Borboletas no estômago, batidas que ecoam juntas.
Almas que se encontram, num voo cego de emoções.
Sensações fundidas, paixão que tece destino.
Toque que arrepia, caminho para o desconhecido.
Corações em sintonia, maré de pulsos intensos.
Um encontro de essências, num abraço infinito.
Êxtase que transcende, numa entrega sem limites.
Na teia da paixão, somos apenas um, entrelaçados e imortais.
E na sutileza das minhas ações de demonstração de amor, me perco na cegueira das pessoas que não conseguem enxergar a dimensão dos detalhes que realmente importam…
Sigo com meu coração a caminho do bem com a fé que me sustenta…
Sem a fé terei desistido...
Arte da dança, amor em vários passos, sentimentos em abundância, da sutileza ao entusiasmo, resultados de perseverança e de tempo dedicado.
Graças ao Senhor,
reverencio a sutileza
da especiosidade de pequenas flores
que, numa ocasião chuvosa,
ficam com o resplendor
de suas pétalas em evidência.
Uma benevolência da flora
que afaga os meus olhos
com presteza.
Nos cabe além de sobreviver, existir na sutileza do imaterial: quando o espírito alcança sensações do divino que habita em nós exercendo a generosidade do ser.
Um tempo, infinitos olhares, um universo de emoções e a eternidade de sensações. E só a sutileza do amor é capaz de pescar a essência que nos faz crescer.
Nossa capacidade de irradiar amor é curativa para o mundo enfermo.
Manter essa sintonia é nossa missão básica, seja qual for nossa tarefa e caminho.
A beleza da vida estará sempre na sutileza.
No instante que nos permitimos quebrar a lógica mecânica dos dias.
Quando sentimos o calor do sol nos abraçamos e identificamos a essência divina adormecida em nós.
A Conclusão
Pensei ter experimentado, das tuas mãos, a sutileza,
Ter presenciado a delicadeza.
Mas, das mãos, não as pude sentir,
A não ser o desejo de me ir.
Pensei ter pousado em um lago,
Onde parecia haver muita vida;
Mas vi que, ao entrar na água, essa vida desapareceria,
Pois nela havia algo não condizente: o fogo.
Certas pessoas dizem: “Um homem não pisa no mesmo lago duas vezes”.
E eu vos afirmo que, apesar de a frase ser um tanto quanto realista,
Há muitos que não precisam entrar em um lago para perceber o perigo nele existente!
Não importa o que disseste, não sucumbi às ilusões de uma vida supostamente feliz.
Mas como posso eu, um cara abençoado com saúde, reclamar da vida,
Se eu nem sei como vivê-la?
Outra coisa vos digo: antes de se submeter ao amor, mantenha uma mente resistente.
Caso contrário, ficará igual a mim, um poeta com uma vida um tanto infeliz.
Não reclamo da vida que possuo,
Mas dos amores que a esta foram atribuídos.
Não reclamo do amor paterno ou materno,
Mas de tudo aquilo que é moderno.
Pareço alguém um tanto quanto escandaloso,
Porém poucos sabem sentir o que é doloroso:
Ser descartado depois de tanto esforço,
Ser solto depois de viver preso ao laço.
O mundo fora trazido pelos teus lábios
E tirado por estes sem esforço algum,
Como se não fosse algo incomum.
Não deixaste alegria na mente, somente ruídos.
Os ruídos a que me refiro são as memórias que ainda persistem!
Assombram-me a cada dia de uma forma diferente,
Podendo ou não seremcondizentes.
Quantas delas ainda existem?
Tudo aquilo que pensei ter sido felicidade,
Aquilo que pensei ter sido bondade,
Foi só uma grande ilusão
Que, por muito tempo, aconchegou meu coração.
Senti meu coração ser jogado às piranhas,
Que, com os dentes afiados, o machucaram tanto,
Que, mesmo fora do meu corpo, deixou-me em prantos.
Tirou-me aquilo que chamava de esperança.
Por um momento, quis deixar tudo de lado,
Ficar na cama e o dia todo chorar!
Mas, enfim, pude sentir
A importância de valorizar o que há dentro de mim.
Explicaram para mim que o mundo é assim,
Com pessoas boas em mentir,
Mas também com pessoas boas,
Aquelas que, ao te verem afogar, te presentearão com canoas.
Enfim, a raiz do problema solucionei,
Consertei aquilo que desordenei.
Organizei a mente triste
Para que não volte a se perder de repente.
Tu me enganaste muito bem,
Mas não pensaste que mais forte eu ficaria;
Pois o verdadeiro eu sabe, mais do que todos, que eu não desistiria.
Desejo que tu vás ao além!
LUSCINIA
Sob o sol ainda brando da aurora
A sutileza dos ventos pacífica sua cópula sobre a copa das árvores em bulicio.
Tinhosa, a clorofila põe -se em rosa pros acordes dedilhar.
Seu canto magestoso me embala a versejar.
Prefiro a lira do seu canto
A copla de seus versos
Suas rimas seu trovar.
O mais celebre dos poetas
Se fazia destoar.
Hoje eu possuo idade para enxergar com mais sutileza as coisas.
Eu sou o que sou.
Pronome pessoal intransferível
Verbo intransitivo direto.
Meus sonhos?
Pretérito imperfeito!
Estrada sem caminho
Principio, meio e fim.
“As coisas mais maravilhosas neste planeta não podem ser vistas; só podem ser percebidas na sutileza do coração.”
Quero a sutileza que separa o sensual do vulgar, contemplar a existência com os olhos de quem olha por dentro. Me desmistificar de tentativas de decifrar o indecifrável. Admirei o horizonte como quem vê o inalcançável, plantar a semente, regar e colher seus frutos durante toda minha vida, sonhar com o dia que não precisarei almejar, tudo já me pertence em algum lugar. Destroços no jardim ao redor do pomar. Linhas presas aos meus membros me movimentam no ar. Só quero respirar, beber a água que vem do céu, sorrir com facilidade como quem rasga uma folha de papel. Suportar a dor como quem deseja resistir. Se eu fosse Deus começaria tudo de novo.