Sutil
Os sentimentos têm asas. Por isso, nos tocam à distância; seja na sutileza de um beijo ou na força de um abraço.
Meus olhos apreciam a luz, apreciam a beleza da sutileza com que invade a escuridão.
Meus olhos apreciam a luz, apreciam a humildade de um fenômeno tão poderoso.
Quando a luz chega, não existe mais escuridão.
Diferente da escuridão que só existe se a luz se ausentar.
A luz não precisa da escuridão para existir, mas a escuridão precisa da luz... Da ausência dela.
Acho que Jesus é como a luz.
Poderoso inegável, humilde.
Meus olhos apreciam Jesus, apreciam a beleza da sutileza com que invade a escuridão.
Meus olhos apreciam Jesus, apreciam a humildade de um Deus tão poderoso.
Com sutileza, com saudade, um reencontro. Para ele foi estranho revê-la depois de tantos desencontros, ora bolas, eles já não eram mais o que deveriam ser.
Uma ideia louca, ele não pensou duas vezes, ligou, e disse ‘desce, tou chegando por aí em 5 minutos’, escutou uma pausa do outro lado e um ‘ta bom’, e pronto, isso foi o suficiente. Acelerou o carro, cheio de ideias na cabeça, ideias nem boas nem ruins, ideias que não passavam de loucura, até certo modo.
Daniel sorriu quando passou pelo segundo semaforo amarelo pensando ‘nossa estou realmente apressado, ok vou diminuir, não posso dar tanta moral’ e foi indo mais devagar, não que ele estivesse menos ansioso.
Isabel se olhou no espelho rapidamente e deu de ombros se encaminhando pra porta da frente ‘não Isabel, você não vai se arrumar nem se perfumar pra ele’.
Acontece que nenhum dos dois queria dar o braço a torcer, estavam afastados, e nem sabiam o porque, ela tinha relatado isso em uma das noites anteriores, dizendo que ‘parece que você não faz mais questão de mim’, enquanto ele sempre mudava de assunto de uma forma tenaz.
Quando ele chegou na portaria, não precisou nem pedir para o porteiro chamá-la, já estava ali sorridente. Um abraço de mais de cinco segundos, onde o tempo parou, para os dois, e para o mundo. Troca de sorrisos, e comentários afiados.
-Sabe o que eu tava pensando esses dias? Uma viagem minha… – ela ergueu a sobrancelha como se pedisse para ele continuar – nossos nomes terminam com ‘el’, o meu começa com D, que é a terceira consoante do alfabeto, o teu com I, que é a terceira vogal, ambos tem seis letras…
-Que viagem doida hein?
-É eu sei, e ainda somos ambos de Escorpião, tu nascesse no dia 04 e eu dia 09, sendo que D é a 4ª letra do alfabeto e I é a 9ª… Sem contar os sobrenomes… Gosto dessas viagens, numerologia… É bizarro, mas é legal… – ele parou de falar olhou pra ela, e os dois cairam na gargalhada, era sempre assim.
Conversinhas bestas, relatos de casinhos ao acaso para provocar ciumes, e ele com sutileza, e grande destreza, aos poucos ia ganhando terreno, sem nem saber pra quê, só gostava de vê-la corada.
-Você confia em mim?
-Claro que confio.
E ela deixou ele beijar sua testa dizendo ‘beijo na testa quer dizer respeito’, deixou-o tocar seu nariz com os lábios enunciando ‘aqui quer dizer carinho’, em seguida nas bochechas ‘aqui é amizade’, uma pausa no queixo ‘aqui é que te quero’, e por ultimo parou seus lábios a poucos centimetros dos dela falando ‘e aqui é que te amo, mas não vou fazer isso’.
Os dois cairam na gargalhada, ela corada deu de ombros, e ele riu mais ainda.
-Como se eu fosse te beijar.
-Ah, mas tu ia. – ele falou com toda a certeza do mundo, como sempre fazia.
-Puft. Ia demais.
-É assim sempre, o homem tem que andar 90%, a mulher os outros 10.
-Como assim?
-’Hitch, o conselheiro amoroso’ nunca assistiu?
-Assisti, faz um tempão! Não lembro de mais nada.
-Bem ele diz que o homem avança 90% e depois a mulher avança os outros 10, não é bem assim, antes que o homem chegue aos 90, a mulher ja começou a avançar os 10, porque ninguem espera um beijo parado não é?
-Hmm.
-Besta – e ele deu um peteleco na sua testa.
Mais um pouco de conversas de provocações e ciumes, e ele anunciou sua partida, nem deveria estar ali, estava no seu horário de almoço, e ia ter que comer um espetinho as pressas para que sua chefe não pedisse que ele fizesse hora extra.
-Antes disso, vem cá…
-Sai Dan! – ela tentou se desvencilhar dele, mas aos poucos deixava ele chegar mais perto. – você ta vendo que é você que tá avançando os 100% né?
-Eu não me importo com você… – e ele roubou uma mordida dos seus lábios, ela não reagiu, era a única forma de impedi-lo, ela já sabia disso, por experiencias anteriores. – tem certeza então? – ele disse sorrindo.
-Tenho – ela se levantou quando ele afrouxou o aperto – vem eu te levo lá na saída.
-Hmm – ele foi calado até que chegaram na escada entre o mezanino e a portaria, colocou dois dedos no abdomen dela, parando-a de frente pra ele, e a tomou nos braços.
-Daniel, não.
-Porque não?
-Nunca dá certo isso.
-Pra mim sempre dá certo. – e ele mordeu seus lábios, mordeu como só ele sabia fazer.
-Nããão… – ela ofegou em meio aos beijos dela, e não resistiu mais, deixou-o fazer o que queria, pois era o que ela tambem queria.
Os dois aprofundaram o beijo, e, de repente, pararam.
-Satisfeito?
-Muito. – ele sorriu e desceu as escadas calmamente.
-Não deviamos fazer isso…
-Mas nós fazemos, é o que somos. – ele pausou, deu um grande abraço nela, e sussurrou em seu ouvido – eu te amo.
-Tambem te amo – ela falou intensificando o abraço, e sem querer, acabou deixando-o ir.
Quando o porteiro abriu o portão pra ele sair, ela disse.
-Vai, e vê se coloca juízo na tua cabeça!
Ele pausou, olhou-a de lado de um sorriso e virou para frente falando, para que ela não visse o sorriso largo que se estendia em seu rosto.
-Ela já tem, quem não tem, é meu coração!
E levantou a mão num aceno de despedida, abrindo o carro com o alarme. Eles eram assim, nada muito simples, nem muito complicado, só se amavam, sem precisarem monopolizar um ao outro.
Gesto: guarda em si vastidão de pensamentos e sentimentos, verborragia na sutileza estática.Guarda todas as histórias em si, basta sentir.
Filhos do Destino
Somos filhos de um destino
Que na sutileza exata
Conduz nossos caminhos
Sem marcar hora ou data
O encontro, inusitado,
Seduz, encanta, arrebata
Correlaciona o inesperado
Deixando-nos lado a lado
Unidos pela atração
E ungidos na afinidade
Entregamos o coração
Sublimando a realidade
Obscenidade nas palavras, sutileza nas emoções, e evocamos um amor que veio do céu pra morar dentro de nós. Nossa alegria irresponsável virou um amor cheio de todas as reponsabilidades com o resto dos sentimentos. Deixamos uma multidão pra trás e fomos correr num calçadão sozinhos. Você me deixa descentrada e totalmente desnorteada, principalmente, na hora que me esfrego em qualquer quina pra você chupar. Sensações que sabem da potência que causam. Você penetra com tanta vontade em mim que até grito. Impressionante mesmo é te amar apressadamente, mesmo que pra isso, eu fique com língua de fora de tanto correr atrás de mais emoções não sentidas, inéditas. Essa mulher assanhada, ama sem hesitar um homem e todas as qualidades brilhantes que carrega na alma.
Rebeca
-
Talvez a última mente jovem liderada pelo doce açúcar, pela doce sutileza do drama junto ao café amargo derramado no assoalho antigo. Ela seguiu um caminho diferente – diferente do caminho traçado pelas jovens comuns – que a fez caminhar em uma direção sutil e magnífica, delicada o bastante para afastar o interesse dos jovens comuns. Uma compatibilidade de rimas, linhas, palavras rabiscadas que tornam-se vivas e vividas. Ler suas frases acaba se tornando um vício, vê-la cultivando pequeninos sonhos, pequenas memórias, pequenas esperanças e pequenos prazeres. Ao sentir o aroma desta rosa deslumbrante. Que fascínio! Um grande mistério, palavras incógnitas me prendem até o fim. Neste jogo de letras, que antes embaralhadas fiquei viciada, não consigo mais sair. Algo dentro de mim, me força a continuar, conhecê-la mais afundo, compreendê-la, talvez seja eu uma idiota, talvez eu esteja sendo incoerente, uma tola com xícaras na mão que se afunda cada vez mais em melancolia e nostalgia.
"Cuidado aonde toca, nao quebre nada, nenhum elo ou confiança, entre com sutileza. Tenho medo do que desconheço, mas a partir do momento em que te deixo abrir o portão, girar a maçaneta da porta, me dou de corpo, alma, coração. Agüente firme, no começo parecerá uma enchurrada de sentimentos, coisas bonitas e outras nem tanto, sede e querer mais, mas logo acostuma. Tenho pavor, e ao mesmo tempo essa fome insaciável de amor, de bem-querer. Entrego minha confiança total, mas ela também é retirada facilmente. Não sei mentir, muito menos para agradar. Não te confiarei nada que eu pense que você não suportará. Não sou muito tolerante, cometo erros por medo, e às vezes fujo também. Corro para longe e ataco com minhas sujeiras e palavras de fogo."
Susto dos olhares
Sutileza única
Singularidade das linhas
Tecimento do horizonte
Demasia das sensações
Pulsar do sentir
Explosão do impacto.
Olhei ela estava sorrindo
Delicadeza do sentir
Sutileza do expressar
Intensidade voraz
Conexão completa
De uma paixão de partir em pedaços
Ao ponto de pulsar ardentemente.
O tosco elogia com indiferença e critica com satisfação.
O sábio critica com sutileza e elogia com emoção.
É na sutileza do cotidiano que se aprende a desvendar a poesia oculta e sem pudor...
Nunca se aprende por completo, mas se completam por uma vida inteira na busca de aprender, que:
"Amar é aceitar que o cuidado de uma vida inteira, vale a dor da sua perda."
Talvez seja mais e seguro ouvir vozes e ver vultos, do se deixar levar pela sutileza do começo de uma paixão.
Beleza em Profundo Desespero
Quão alva a sutileza da mentira que tivera surge a noitinha; semblante oculto pela luz nacarada do luar.
Angústia pustulenta.
Alma em pranto eterno que derrama oceano em demasiado sofrimento.
Dona Angústia - que me governa - é minha sina; me domina, me cobre, me veste, me usa.
Ao som da lástima - que ressona num infinito gemido de dor, tristeza e solidão - questiona meus instintos.
Meus mais profundos desejos soterrados sob arbustos de espinhentas palavras que proferiu.
Nobre rosa branca que em labirinto de plantas venenosas se protege; quão latente é teu desejo?
A serpente; profano monstro que salvaguarda o labirinto, tem em veneno corrosivo gotas das lágrimas que um dia derramei.
Veneno pestilento, que jorra, que vaza das artérias e corrompe a beleza da alma em jatos de desespero que pintam, mancham e sujam a branca rosa.
Impératrice de l'Amour
Estranho e satisfatório, perceber como a sutileza do tempo faz coisas inexplicáveis ao ser humano, eu costumava ser tão ingênua, mas a vida fez questão de me aperfeiçoar com tamanha desenvoltura, por vezes, me vejo diante do espelho, sinto receio de não me reconhecer, como também, se prestar atenção, minha essência não deixa de brilhar, assim respiro sossegada e confesso que também bem aliviada, por saber que continuo iluminando vidas por aonde quer que seja, no fundo sempre soube para o que eu fui forjada, uma tal missão espiritual de amar em toda a sua totalidade, em suas inúmeras vertentes amo porque amo, amo porque nasci para amar..
Madam Avizza
Existe uma fé em mim
que dá leveza aos dias.
Ainda me encanto com a lua,
Com a sutileza da flor,
Mesmo triste sorrir,
Com a empatia e com o favor.
Quando a maldade do mundo me parecer normal, então perdi tudo serei mais um igual.
@milenafernandesde
relógio que conta
os momentos
de delicadeza
de sutileza
de grandeza
de fineza
de beleza
de leveza
de pureza
de certeza
de clareza
de firmeza
de nobreza
de riqueza
de chiqueza
de tristeza
de franqueza
de boniteza
de profundeza
de fortaleza
enfim todos os momentos
vividos enquanto permanecemos
na maravilhosa natureza
concedida por Deus!!!