Suspiros
Suspiros
Suspiros era o que eu dava quando te via,
Hoje compro quantos suspiros quiser,
Na confeitaria.
Os suspiros por ti dados eram mais doces
e eu nem sabia.
No vão do tempo...
Envelheci porque muito vivi
E vivo, entre suspiros de alegria
Pelos meus vigias, meus descendentes
Silentemente amados em segredos e magia
Envelheci e não vi bem como se deu
Estava ocupada demais em cuidar
Preparar a casa para a festa esperada
Festa de ter pronta a face a ser beijada
Chegada que sentida, eu desfruto
Que me emociona, sem medo de me conter
Sou mais lúcida que na mocidade
Essa é a grandeza de ter longa idade
Chegada de quem gerei... ou não
Pois sou mãe, sou a poesia sã
Rimas sem métricas e sem intenções
Só vida, transitando por mil emoções
Suporto e me conformo com partidas
Porque também tive meu bom tempo
De ir e vir e assim, me fiz quem sou
Um tantin de flor, um mar de amor
SONETO EM REVERENCIA
Evocar o tempo, e nesta saudade em rudez
as lembranças são qual suspiros de tua ida
o silêncio invasor na casa após a tua partida
pra morte, igual, desfolho outonal em palidez
Fatal e transitório, a nossa viveza é vencida
pelo sopro funesto, ao sentimento a viuvez
Julho, agosto, setembro, vai-se mês a mês
ano a ano e outro ano a recordação parida
Da saudade filial, que dói numa dor doída
de renovação amarga e de vil insipidez
que renasce na gelada ausência sofrida
No continuar, o vazio, traz pra alma nudez
chorada na recordação jamais esquecida...
Neste soneto solene: - sua bênção outra vez!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
13 de julho, 2016
Cerrado goiano
morte de meu pai
Naquela madrugada, o seu silêncio escreveu saudades e com ele sua morte trazia...
Acordaste do sonho da vida, e tuas lembranças, nos acolhia.
copyright © Todos os direitos reservados.
Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol
"Traz até nós, de toda a parte
suspiros, murmúrios e ruídos...
Dormir será delicioso
o sono será terno e puro
na maravilha de um tão belo dia"
Que atire a roupa no chão do meu quarto se você me quer, posso sentir os seus suspiros ficando intensos no meu pescoço. A mão que percorre o meu corpo já não está bem intencionada, e eu posso ouvir o seu coração dançando em um ritmo acelerado. Calma, meu bem! Me ancorei no seu abraço, desse cais eu não parto.
— Lua Kalt (Deliberar).
Sentimento único!
Saudável e estimulante,
Vive entre respiros e suspiros,
As vezes chega vagaroso, por vezes muito afoito e apressado,
Acalma, provoca, sacia,faz falta,
Uma obra da vida, um conto de fadas, o belo em rimas, uma bem escrita e contada poesia!
Presente, marcante, decisivo e seguro no acumulo das emoções que pregam o bem a alma, ao coração e ao tempo.
Entre gritos e suspiros,
O ceifeiro não se cala.
Casa-grande traz o vírus,
Mas quem mais morre é senzala.
Os suspiros que acompanham as noites que lapidam a nossa alma, mesmo que inocentes, nos tornam sombras em trevas criadas pela harmonia vivida entre a ternura e a paixão atingida pelo nosso coração.
Suspiros fugazes, em detalhes rítmicos, destonados de vida
Quando encostou sobre o solo, viste que até o maior caiu sobre os próprios pés
Em silêncio, levou-se a vida, os sorrisos e o fulgor do amor
Fiqueis por ti, em prantos, mas sempre estaremos juntos em pensamento.
Dia de Finados
Hoje é dia de finados
Dia de visita ao cemitério
Dia de suspiros alados
De pensamento etéreo...
Nas mãos flores e oração
No coração saudade choro
Nas lembranças emoção
No olhar o vazio em coro...
Nas lápides o diálogo
De almas com os vivos
Num acústico análogo
De lágrimas e risos...
Neste festejo de recordação
Aos que foram nossa gratidão
Peçamos por nós, então
Também, temos a nossa precisão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02/11/2010 – laranjeiras, Rio de Janeiro, RJ
Ergo no firmamento
Pensamentos de pássaros
Que surgem no julgo da alma.
Nos suspiros do desfrute...
O sabor do seu fruto...
O derrame do néctar...
No delírio do prazer...
Sombras ao vento
Violento relembrar...
Do desfrute desconfio...
Meros sentimentos
Flores roubadas no ermo amor...
Divulgo o furto da alma perdida
Sendo oriundo do clamor.
Um glamour de despedida...
Ao transfundir ato que desnorteia.
No embalo da rede
Nosso amor flutua
A nos observar a lua,
Invejosa dos suspiros,
Derrama sobre o mar seu brilho
Que lhe absorve inteira
Como em nosso abraço infindo
Eu te seduzindo
E você absorvendo
O meu derramar em ti.
Eu tenho pensamentos bobos ...
Sorrisos largos .. suspiros desavisados ..
Eu tenho fé na vida .. tenho orgulho de ser Eu mesma .. tenho vontade de sair por aí sem rumo ... sem mala ..sem nada ... levando somente a alma, meus sonhos .. meus pés descalsos .. meu medo mesmo é querer ir e nunca mais voltar ...
A cada parágrafo grafo teu nome incógnito nos papiros sem virgulas por ser suspiros que engulo com fome de ti.
QUE LUGAR É ESSE
Um vem e vai sem sentido
Que vezes arranca suspiros
Lembrar dá arrepios
Traz sensações de conflito
Não é que lugar é esse
Mas que lugar é você?
Você é morada? Ou você é viagem?
Ou você é apenas o passageiro?
O passageiro que esquece
Deixa marcas e vai embora
Porque não consegue ser lar
Ou procura um lar sem se apegar
Mas passageiros não existem
Você deveria ser seu lar
E largar esse vai e vem
Que não faz bem a ninguém
Seja seu lar, seu abrigo
Só assim, você vai conseguir
Se aconchegar no lar de alguém
E juntos formar uma só
Morada ou viagem
Viu-se nela
uma janela de desejos
aberta em desapegos!!
uma gota de orvalho
suspiros aos ouvidos...
um beijo quente...
Lábios inquietos...
Viu-se nela
o que ela quis mostrar!
@poesiaàflordapele
@mai_mmandisa
Tempos chuvosos fazem parte de meus sentimentos, dividem espaço com emoções ao vento.
Suspiros e lágrimas profundas são retiradas. Assim como o ciclo d'água continua, quando o sol aquecer-me, tudo sumirá, consumirá, esperando um novo tempo aparecer.
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